tag:blogger.com,1999:blog-85567066624205716882024-03-14T01:38:00.836-03:00Conversa de Botequim On lineFutebol, mulher, cinema, música, política e outros assuntos de botequim.Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.comBlogger1359125tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-89099008331177185862018-04-25T11:47:00.000-03:002018-04-25T11:47:48.510-03:00O legado de Erica Novachi na Secretaria da Cultura após 21 anos<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-RxAuVB7ZpSM/WuCUvsYiMYI/AAAAAAAAsmc/8CiLOtzUMbMykKrFKlKnSa-_1BbnpGNYQCLcBGAs/s1600/prefeitura%2Bgaspar%2Berika.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="682" data-original-width="1024" height="266" src="https://2.bp.blogspot.com/-RxAuVB7ZpSM/WuCUvsYiMYI/AAAAAAAAsmc/8CiLOtzUMbMykKrFKlKnSa-_1BbnpGNYQCLcBGAs/s400/prefeitura%2Bgaspar%2Berika.jpg" width="400" /></a></div>
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Um ciclo se fechou ontem, dia 24, com o anúncio da saída de
Erika Novachi da Secretaria da Cultura de Indaiatuba. Na história moderna do Município
é a pessoa que ocupou por mais tempo consecutivo um cargo de primeiro escalão
na Administração Pública: mais de 21 anos. <o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Quando Reinaldo Nogueira assumiu seu primeiro mandato, certamente
o cargo mais difícil de ocupar era o de secretário da Cultura, após a gestão de
Wladimir Soares no governo de Flávio Tonin. Foi o primeiro titular da pasta,
que antes dele era uma simples diretoria da Semectur, Secretaria de Esportes
Turismo e Cultura. <o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Em sua histórica passagem pela Cultura da Município, Soares
criou o Maio Musical que colocou a cidade à frente das vizinhas Salto e Itu,
com mais tradição na área. No início dos anos 90, Salto já tinha um teatro, o
Verdi, que recebia montagens teatrais e shows importantes, e Itu iniciava o Festival
de Artes, que por obra do maestro Eleazar de Carvalho pretendia rivalizar com o
Festival de Inverno de Campos do Jordão. <o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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A responsabilidade era grande para quem assumisse a pasta, e
a solução de Nogueira foi caseira: a amiga Erika Novachi, dona do Galpão 1
Academia, onde sua então noiva Cristiane era estrela do grupo de dança. Erika
já despontava como nome relevante do Jazz, e tinha experiência na gestão de sua
própria academia de dança.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Uma das acusações mais injustas imputadas a Erika é que a
partir dela a Cultura virou sinônimo de dança. Um de seus primeiros acertos foi
no Teatro, com a vinda de Márcio Araújo, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para dirigir o grupo do Casarão, a partir do
qual surgiram diversos outros pela cidade. Pena que depois ele nos deixou para
dublar Pokemón. A manutenção do Maio Musical também foi um êxito que perdura
até hoje. Havia ainda as atividades do Madrigal Cantátimo e da Orquestra de Câmara
de Indaiatuba, ambas sob a direção de Marcelo Antunes Martins, que culminaram
na gravação do CD “Ladainhas, Lamentos e Ladeiras”, que recuperou obras dos
mestres mulatos do Barroco Mineiro, num projeto que envolveu<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Arquidiocese de Mariana com patrocínio da
Petrobrás. Se não houve prosseguimento desse trabalho junto com a Secult, a
culpa não foi só da secretária.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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A relação com a Secretaria de Estado da Cultura se
estreitaram, e Erika trouxe para Indaiatuba o Projeto Guri, que virou uma
espécie de conservatório municipal (embora originalmente não fosse pensado
dessa forma), e, há 10 anos, a Virada Cultural Paulista, que hoje é uma grande
atração turística, já que nenhuma cidade vizinha a recebe, nem mesmo Campinas
(para vergonha da sede da Região Metropolitana, não nossa).<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Entre as coisas que não funcionaram foram os meses
temáticos, que tentavam reproduzir o Maio Musical para outras áreas. Surgiram
então o Agosto das Artes, Setembro em Dança, Outubro das Letras, Novembro em
Cena etc, que nunca cumpriram seus objetivos. Artes plásticas, dança e
literatura não evoluíram como a música nessas duas décadas. O teatro sim, mas
mais graças ao Grupo Estrada, inciativa privada que não conta com o apoio da
secretaria.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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O centralismo nada democrático de Erika também foi alvo de
muitas críticas, mas a seu favor há que se reconhecer que nos últimos anos
aconteceu a criação do Conselho Municipal de Cultura e editais foram lançados
para preencher a programação da pasta. <o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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A Sala Acrísio Camargo também deve ser contabilizada como um
fracasso, mas não só de Erika. O que deveria ser nosso teatro municipal não
chega a sê-lo porque foi construído com verba da Educação (os 25% previsto pela
Constituição) e está oficialmente sob a administração dessa secretaria. Assim,
eventuais peças de teatro e outros espetáculos deixam de vir á cidade por conta
da programação da Educação na sala, como formaturas e cursos para professores.
O próprio prefeito Nilson Gaspar já anunciou que tem um projeto para um novo
teatro à espera de algum edital estadual ou federal. <o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Se é um equívoco dizer que a Cultura foi só dança sob Erika,
não há dúvida que o Galpão 1 Grupo de Dança se tornou um dos principais do
gênero no País nesses 21 anos. Testemunhei sua primeira vitória no Festival de
Dança de Joinville em 1997, logo depois do 1º lugar em um festival em Nova York. Isso contribuiu, sem dúvida alguma, para que o Passo de Arte, segundo principal
evento de dança de academias do Brasil, passasse a ser sediado em Indaiatuba.
No entanto, apesar do evento atrair milhares de bailarinos para cá, a cidade
mal se dá conta que ele existe, com exceção da hotelaria. <o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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De modo geral, o balanço dessas mais de duas décadas de Erika
à frente da Cultura foi positivo, mas, mesmo com a manutenção da atual equipe (que
conhece o caminho das pedras), a futura secretária e primeira-dama Tania
Castanho tem diversos desafios pela frente. Por exemplo, na atual administração
a pasta recebeu o Departamento de Turismo, que até agora, entrando no segundo
ano, está inoperante. Ok, fizeram um plano diretor, mas que eu saiba o Conselho
Municipal não se reuniu e eventos que poderiam ser apoiados por ele estão ao
léu. Em outas épocas, Departamento e Conselho de Turismo produziram duas
edições do Festival Gastronômico Sabores de Indaiá, viabilizam a construção do
Centro de Convenções Aydil Bonachella (hoje sede da Secretaria da Cultura) e do
Centro de Informações ao Turista (hoje Centro de Operações e Inteligência da
Guarda Civil), além do Portal do Parque Ecológico, que deveria ter sido
colocado em alguma entrada da cidade.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Também não se deve cair na balela de tornar o Maio Musical
100% local. Vai virar um festivalzinho provinciano desinteressante. Mas ao
invés de programar os nomes de sempre, como Oswaldo Montenegro e integrantes do
Clube da Esquina, deveria fazer como a Virada e trazer novos nomes da música
brasileira para cá, como As Bahias e a Comida Mineira, Mariana Aydar, Ana
Cañas, Anavitoria entre outros que nunca vieram para cá. <o:p></o:p></div>
<br /><br />
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-5156952477420547222017-05-19T11:48:00.001-03:002020-02-13T23:53:37.952-03:00Corra! – Um filme a ser visto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-Z06DO4p_GlM/WR8DTYQHtPI/AAAAAAAAqsc/KbGtTjWiTFE6TKJceTd8662xpR5BfoFggCLcB/s1600/cora%2Bterror.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://4.bp.blogspot.com/-Z06DO4p_GlM/WR8DTYQHtPI/AAAAAAAAqsc/KbGtTjWiTFE6TKJceTd8662xpR5BfoFggCLcB/s400/cora%2Bterror.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Consagrado com o percentual de 99% de avaliações positivas
no <a href="https://www.rottentomatoes.com/m/get_out/">Rotten Tomatoes</a>, o site americano que recolhe críticas de filme em todos
EUA, <b>“Corra!”</b> estreia esta semana no Brasil. O autor – diretor e roteirista – é <b>Jordan
Peele</b>, um comediante praticamente desconhecido por aqui (mas que já ganhou um
Emmy em 2012), que conseguiu juntar cerca de 5 milhões de dólares para realizar
seu projeto, que arrecadou quase 175 milhões até o dia 15 deste mês.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-9CZvujQ1hL8/WR8DZCCqzdI/AAAAAAAAqsg/t89nNHZGtSoP67l-6e2DEXn0gYATdtowQCLcB/s1600/corra%2Bfamilia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://1.bp.blogspot.com/-9CZvujQ1hL8/WR8DZCCqzdI/AAAAAAAAqsg/t89nNHZGtSoP67l-6e2DEXn0gYATdtowQCLcB/s400/corra%2Bfamilia.jpg" width="400" /></a></div>
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<b>Daniel Kaluuya</b> (da série “Black Mirror”) é o jovem fotógrafo
negro Chris Washington, que namora a <i>hipster</i> branca Rose Armitage (<b>Allison Williams</b>,
do seriado “Girls”, em sua estreia no cinema). Eles partem em viagem para
visitar os pais dela, o neurocirurgião Dean (<b>Bradley Withford</b>, do melhor
seriado político americano – fuck “House of Cards” – “The West Wing”) e a
terapeuta Missy (<b>Catherine Keener</b>, de “Quero ser John Malkovich” e “O Virgem de
40 anos”), além do irmão esquisitão Jeremy (<b>Caleb Landry Jones</b>, o Banshee de “X-Men:
Primeira Classe”). Ele fica sabendo que o pai votaria no Obama para um terceiro
mandato, que a mãe usa hipnose para curar tabagismo e que o irmão tem tendências
psicopatas. Além disso, o caseiro e a criada negros comportam-se como zumbis. Mas
a coisa piora quando ele fica sabendo que naquele fim de semana acontece uma
grande festa cheia de brancos ricos e esquisitos, que o tratam com uma condescendência
acima do normal, e que o único negro presente além dele, Andrew (<b>Lakeith Stanfield</b>,
de “Straight Outta Compton”) também parece um morto vivo. Mas um incidente faz com que Andrew desperte e
grite para Chris o título do filme: Corra! Ou Get Out, em inglês.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-BOE-K3IpK3c/WR8DtnVHwcI/AAAAAAAAqsk/LIMAFd2MI-EAQwF6uqeDjgR7wicXKRSywCLcB/s1600/get%2Bout%2B2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://1.bp.blogspot.com/-BOE-K3IpK3c/WR8DtnVHwcI/AAAAAAAAqsk/LIMAFd2MI-EAQwF6uqeDjgR7wicXKRSywCLcB/s400/get%2Bout%2B2.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Até então o que me vinha à mente era que se tratava de uma
espécie de “Esposas de Stepford” (que, por sua vez é nitidamente inspirado em “Vampiro
de Almas”) com negros. Mas aí vemos que o negócio é outro, e mais
aterrorizante. A virada final é sensacional e faz o filme ganhar vida. Chris, até então se
comportando como negro “civilizado” em um campo minado, tem que lutar por sua
vida de forma inesperada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se nos EUA o filme causou um grande impacto, aqui ele
recebeu resenhas mornas do meu amigo <b>Ângelo Cordeiro</b>, no <a href="http://nerdinterior.com.br/reviews/review-corra/">Nerd Interior</a>, e
<b>Marcelo Hessel</b>, no <a href="https://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/get-out-1/">Omelete</a>. Acho que a diferença é de contexto. Numa América
pós-Obama e em pleno governo Trump, o clima opressivo do filme causa
identificação imediata. Não é apenas o racismo segregacionista, mas os clichês dominantes
entre os brancos sobre negros. Possivelmente a visão de humorista do diretor
Peele seja responsável por este mérito de “Corra!”. E pouco depois de ver o
brazuca <a href="http://nerdinterior.com.br/reviews/review-o-rastro/">“O Rastro”</a>, outro terror que aborda temas contemporâneos, admiramos
ainda mais as soluções do roteiro americano.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A escalação do elenco é outro trunfo do filme, desde o
protagonista Daniel Kaluuya, passando pelo seu melhor amigo Rod, um segurança
de aeroporto interpretado por LilRel Howery (do sitcom de curta vida “The
Carmichael Show”), pela família da moça e os criados, especialmente na
caracterização sinistra de Betty Gabriel. <o:p></o:p></div>
<br />
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<br /></div>
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Não costumo dar notas neste blog, mas como agora colaboro intermitentemente
com o <a href="http://nerdinterior.com.br/">Nerd Interior</a>, que pede notas, dou 8/10. Para mim mais satisfatório
dentro do tema que o vencedor do Oscar “Moonlight”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/QMdyXXbnOpw?ecver=1" width="560"></iframe></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-46189515109658883782017-05-11T10:05:00.000-03:002017-05-11T10:06:45.924-03:00O Dia do Atentado: já vimos e vale a pena<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-_ItfH6ZrPjA/WRRhDRxcLTI/AAAAAAAAqpw/yYkgtYhEeJQWxUkTizrgPfhgaBRN1aQDQCLcB/s1600/o-dia-do-atentado-fotos-paris-filmes-800x445.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://4.bp.blogspot.com/-_ItfH6ZrPjA/WRRhDRxcLTI/AAAAAAAAqpw/yYkgtYhEeJQWxUkTizrgPfhgaBRN1aQDQCLcB/s400/o-dia-do-atentado-fotos-paris-filmes-800x445.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
O Dia do Atentado chega ao Brasil nesta semana contando a
histórias das bombas detonadas na Maratona de Boston, em 2013. O filme traz no
elenco o astro Mark Wahlberg (Transformers: A Era da Extinção), Michelle
Monaghan (Missão: Impossível 3), Kevin Bacon (série The Following), J.K.
Simmons (Whiplash) e John Goodman (Rua Cloverfield, 10). Prestando atenção você
verá a Supergirl da TV, Melissa Benoist, no papel da mulher de um dos dois
terroristas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para quem está cansado do festival de efeitos especiais e
fantasia que assola os cinemas, é um ótima opção, que conta um acontecimento
recente de forma séria e quase sem apelações. O diretor Peter Berg, que repete
a parceria com Wahlberg que já havia ocorrido em Horizonte Perdido: Desastre no
Golfo e O Grande Herói, conduz a trama quase como uma daquelas reconstituições
históricas dos canais Discovery, National Geographic ou History (só que com
elenco estelar), acompanhando determinados participantes da tragédia desde
pouco antes das explosões. Wahlberg interpreta o sargento Tommy Saunders que, ao
contrário da maioria dos personagens, é uma composição de diversos policiais
que acompanharam os fatos, do atentado à caça aos criminosos. O título
original, Pattriots Day, se refere ao feriado estadual que lembra a batalha de
Lexington, na Guerra da Independência, quando acontece a maratona. <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É notável a preocupação com a fidelidade aos fatos, como no
atrapalhado tiroteio entre a polícia e os dois terroristas, incluindo o discurso
final do jogador David Ortiz, durante o jogo dos Red Sox, em que ele usa a
palavra fuck em transmissão nacional, mas que acaba impulsionando o time para a
conquista da World Series, o campeonato de beisebol que os americanos chamam
modestamente de “mundial”. A reconstituição da tragédia também deixa claro que
este maior atentado nos EUA após o 11 de setembro foi perpetrado por dois
amadores sem nenhuma conexão com redes terroristas, movidos apenas por teorias
conspiratórias e armados com uma pistola e diversas bombas caseiras. Estava
mais para Columbine que para World Trade Center e, no entanto, paralisou uma
das maiores cidades americanas e mobilizou praticamente todos os recurso de
segurança municipais, estaduais e nacionais. É de se pensar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TLTtnkIS3o4?ecver=1" width="560"></iframe></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-24746139733998042302017-03-16T17:02:00.000-03:002017-03-16T17:02:13.106-03:00A Bela e a Fera: já vimos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-qmWJ10KCuCQ/WMrvC4Vfe7I/AAAAAAAAqZY/cBXdnPxwo40k2RhXLS63r0brESa2coF4ACLcB/s1600/a-bela-e-a-fera.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://3.bp.blogspot.com/-qmWJ10KCuCQ/WMrvC4Vfe7I/AAAAAAAAqZY/cBXdnPxwo40k2RhXLS63r0brESa2coF4ACLcB/s400/a-bela-e-a-fera.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Um dos filmes mais esperados do semestre – pelo menos pelas
mulheres – a versão live action de “A Bela e a Fera” chega esta semana nos
cinemas brasileiros. Emma Watson, a eterna Hermione da franquia “Harry Potter”,
estrela a produção que traz Dan Stevens, protagonista da ótima série “Legion”,
como a Fera. Luke Evans, o Vlad de “Drácula,
a história nunca contada”, é o vilão Gaston e Josh Gad, de “Pixels”, seu valete
Le Fou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
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Para mim, este “A Bela e a Fera” remeteu mais ao universo do
seriado “Once upon a time” que à animação que foi a única até hoje a concorrer
ao premio principal do Oscar. Todo mundo conhece a história, decerto, mas há mais canções (até demais) e consequentemente mais metragem (zzz...). A
ação se passa numa França que parece ter perdido a Guerra dos 100 anos, dada a
quantidade de britânicos no elenco – além de Emma, Evans e Stevens, ainda tem Ewan
McGregor (“Trasnpotting”), Ian McKellen (o Gandalf de “Senhor dos Anéis”) e Emma Thompson (“Simplesmente
Amor”) como os utensílios animados do castelo. A presença da atriz e cantora
seis vezes vencedora do Tony, Audra McDonald, sugere que teremos em breve uma
versão para o palco do filme.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Embora Hollywood adore um sotaque britânico e considere os
súditos de Elizabeth II melhores atores, a atuação do elenco é irregular, com
estaque negativo para Luke Evans, definitivamente canastrão como vilão. Josh
Gad, por sua vez, surpreende como seu comparsa e, talvez, algo mais. O ótimo
Kevin Kline interpreta o pai de Bela, num desperdício e um ator que já viveu
dias melhore, como em seu merecido Oscar por “Um peixe chamado Wanda”. Dan
Stevens se esforça para atuar debaixo de uma roupa que tinha até ventilador no
traseiro e com a voz alterada eletronicamente, e Emma Watson, bom, faz tempo
que ela trabalha mais com sua persona pública que como atriz. O CGI é
surpreendentemente ruim, especialmente depois de assistir há pouco “Kong – A Ilha
da Caveira” e levar em consideração que trata-se de uma produção Disney. Não que
nada disso importe para o público-alvo,
que são as mulheres que tem no desenho animado de 1991 uma referencia afetiva. Para estas, vai valer a ida ao cinema.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/JTXv4lcPtPk?ecver=1" width="560"></iframe></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-45865028893222802742017-02-24T13:10:00.003-03:002017-02-24T13:10:40.253-03:00As apostas para o Oscar 2017<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-V_jmtU9Y-No/WLBaQDNUmUI/AAAAAAAAqS0/ERJ-UPR-HSwajWjALaCgfH9Trw6tL7MYgCLcB/s1600/la-la-land-2-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://1.bp.blogspot.com/-V_jmtU9Y-No/WLBaQDNUmUI/AAAAAAAAqS0/ERJ-UPR-HSwajWjALaCgfH9Trw6tL7MYgCLcB/s400/la-la-land-2-1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Mais uma vez, em plena folia carnavalesca aqui no Brasil, a
Academia de Ciências e Artes Cinematográficas de Hollywood realiza a mais
importante premiação do mundo do entretenimento: <b>O Oscar</b>. Para nós,
brasileiros, a festa cair no domingo de Carnaval significa que só quem tem TV a
cabo vai assistir ao show, já que a Globo vai priorizar o desfiles das escolas
de samba do Rio de Janeiro. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Baseado em meus anos acompanhando a premiação – uma das
únicas vezes que perdi a transmissão ao vivo foi culpa dos Irmãos Piologo – dou aqui meus palpites para domingo,
lembrando que o Oscar é, basicamente, uma autocongratulação da indústria
cinematográfica americanas, e não um premio aos melhores, ainda que se venda
assim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Para <b>melhor filme</b>, não tem choro nem vela: <b>“La La Land –
Cantando Estações”</b> só não será anunciado como grande vencedor se o meteoro cair
antes (em pleno Carnaval?). Seus principais rivais, “Manchester á beira mar”
(que vi) e “Moonlight – Sob a luz do luar” (que não vi), não tem o peso
necessário para derrubar o filme de Damien Chazelle, que também é
franco-favorito para Melhor Diretor e Roteiro Original. A estatueta de Roteiro
Adaptado pode ir para “Moonlight”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-6zD-TVPAnHg/WLBaZYLRzYI/AAAAAAAAqS8/-OGpppRi0gghLqaDHcR4aabLJCfF3NUogCLcB/s1600/manchester.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="https://3.bp.blogspot.com/-6zD-TVPAnHg/WLBaZYLRzYI/AAAAAAAAqS8/-OGpppRi0gghLqaDHcR4aabLJCfF3NUogCLcB/s400/manchester.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Na área das atuações, Emma Stone é barbada como Atriz, mesmo
com Isabelle Hupert no páreo pelo soberbo “Elle”, inexplicavelmente fora da
corrida de Filme Estrangeiro. Como Gwyneth Paltrow em 1999, Emma está no filme
queridinho de todos (então, “Shakespeare Apaixonado”) e a comunidade de Hollywood tem a necessidade
de consagrar uma estrela ascendente para a manutenção do Star System. Não
funcionou tanto assim para Gwyneth, mas certamente colocou Jennifer Lawrence
num patamar diferenciado em 2013.A moça dos olhos grandes não apenas carrega
“La La Land” nas costas como vem construindo uma sólida carreira. Entre os
atores, o páreo é mais difícil. <b>Casey Affleck, por “Manchester à beira mar”</b>, é
o favorito dos críticos, mas Ryan Gosling pode ser carregado pela maré de “La
La Land”. Denzel Whashington (“Um limite entre nós”) corre por fora, mas acho
difícil que ele leve o bi. Entre os coadjuvantes, já passou da hora de premiar
a extraordinária Viola Davis (“Um limite entre nós”), em sua terceira
indicação. Acho que sua principal concorrente é Naomi Harris por “Moonlight”.
Entre os Atores Coadjuvantes, Mahersala Ali, também de “Moonlight”, é tido como
favorito, mas tem nos seus calcanhares Jeff Bridges, em mais uma grande
caracterização no ótimo “A Qualquer Custo”, também concorrente a Melhor Filme e
cartaz do Cineclube Indaiatuba na última terça, com reprise neste sábado de
Carnaval.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-ltV2rwPcZ1Y/WLBahBLaNcI/AAAAAAAAqTA/Iy0dXuG6_pUHaAllw4Z6QjJbIp7n2nwmQCLcB/s1600/zootopia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://2.bp.blogspot.com/-ltV2rwPcZ1Y/WLBahBLaNcI/AAAAAAAAqTA/Iy0dXuG6_pUHaAllw4Z6QjJbIp7n2nwmQCLcB/s400/zootopia.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Uma das categorias mais recentes, o de <b>Animação</b>, tornou-se
uma das mais populares graças à evolução técnica e artística de estúdios como
Pixar, Dreamworks e outros. Este ano, entretanto, a veterana Disney deve levar
com o surpreendente <b>“Zootopia”</b>, que parecia mais um filme de bichinho e se
revelou uma sofisticada paródia sobre vários aspectos da sociedade humana. Já
para Filme Estrangeiro – ou de língua não-inglesa – já vi “O apartamento”, do
iraniano Ashgar Farahdi (que tenta o bi, após ganhar em 2012 com “A separação”),
que é ótimo, mas o favorito é o alemão “Toni Erdmann”, que fez Jack Nicholson
cogitar deixar a aposentadoria para estrelar o remake americano da trama. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-pfLOwx3xBMs/WLBapJARJ3I/AAAAAAAAqTE/p6TlPXA3k6QLhs9VU_0FMtcIg2DH_gbZgCLcB/s1600/gloria%2Bpires%2Bno%2Boscar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://1.bp.blogspot.com/-pfLOwx3xBMs/WLBapJARJ3I/AAAAAAAAqTE/p6TlPXA3k6QLhs9VU_0FMtcIg2DH_gbZgCLcB/s400/gloria%2Bpires%2Bno%2Boscar.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Na TV</b><o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Com a Globo privilegiando a Sapucaí, resta aos cinéfilos o
canal pago TNT, a partir das 21h, com entrevistas dos astros no tapete vermelho
cargo de Carol Ribeiro. A cerimônia em si terá comentários de Domingas Person e
do secretário da Cultura de Paulínia, Rubens Edwald Filho. No especial que a
Globo vai exibir na segunda-feira, após o Especial de Carnaval, a equipe será
formada por Artur Xexéo, Cristiane Pelajo e Miguel Falabella no lugar que no
ano passado foi de <b>Glória Pires</b>. Ele certamente trará mais informação, mas
dificilmente repetirá os memes da atriz.<o:p></o:p></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-73797467245578834972017-01-17T10:32:00.000-02:002017-01-17T10:39:45.485-02:00O que bombou - e o que não - em 2016 no Cinema e TV<div class="MsoNormal">
2016 não foi o melhor dos anos por diversos motivos, mas na
área do entretenimento, tivemos coisas legais, coisas muito legais e outras que
decepcionaram totalmente. A origem deste post foi um proposta do site Nerd
Interior para um Top 5 do Cinema e TV, mas achei cinco muito pouco, então vamos
ao que de melhor e “pior” vimos no ano que passou.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h3>
O que bombou</h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-XezxbdvpZTQ/WH4KWYGnJaI/AAAAAAAAqLY/hZ_LHzYaZEopcG_ay0WnkgVlw7pwN7nFgCLcB/s1600/deadpool-gallery-05-gallery-image.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="172" src="https://4.bp.blogspot.com/-XezxbdvpZTQ/WH4KWYGnJaI/AAAAAAAAqLY/hZ_LHzYaZEopcG_ay0WnkgVlw7pwN7nFgCLcB/s320/deadpool-gallery-05-gallery-image.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ryan Reynolds finalmente emplacou um super-herói</td></tr>
</tbody></table>
1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; text-indent: -18pt;">
</span><b style="text-indent: -18pt;">Deadpool</b><span style="text-indent: -18pt;"> – Após o vexame de “X-Men Origens:
Wolverine”, Ryan Reynolds emplacou sua visão do personagem e, além de bombar
nas bilheterias, conseguiu as primeiras indicações para o Globo de Ouro para um
filme “de super-herói”.</span><br />
2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; text-indent: -18pt;"> <b>
</b></span><b style="text-indent: -18pt;">Capitão América: Guerra Civil x Batman vs Superman</b><span style="text-indent: -18pt;"> – Com temas muito
parecidos, as duas produções estrearam com pouca diferença entre elas, mas na
hora do “vamos ver”, deu Marvel tanto em bilheteria quanto nas críticas. Se não
cumpriu todas as expectativas dos fãs, pelo menos o encontro entre os maioes
super-heróis dos quadrinhos deu a partida para o aguardado universo
compartilhado da DC. E Ben Affleck nes deu a perspectiva de novos filmes do
Homem-Morcego.</span><br />
3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; text-indent: -18pt;"> <b>
</b></span><span style="text-indent: -18pt;"><b>Filmes do Oscar</b> – Tivemos uma boa fornada do
Oscar este ano, com os muito bons “A Grande Aposta” e “Spotlight – Segredos Revelados”,
o elegante “Carol” e o surpreendente “O Quarto de Jack”.</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-ICpo01Q0Mh0/WH4KgT7QZ8I/AAAAAAAAqLc/ZXgnzRuH6QUzMXhIeyNY7ToMsA6GgQSMACEw/s1600/Aquarius-600x375.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://3.bp.blogspot.com/-ICpo01Q0Mh0/WH4KgT7QZ8I/AAAAAAAAqLc/ZXgnzRuH6QUzMXhIeyNY7ToMsA6GgQSMACEw/s320/Aquarius-600x375.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sônia Braga em seu grande triunfo pessoal: "Aquarius"</td></tr>
</tbody></table>
4.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; text-indent: -18pt;">
</span><b style="text-indent: -18pt;">Aquarius</b><span style="text-indent: -18pt;"> – Filme tem a melhor atuação da
carreira de Sônia Braga e consolida Kleber Mendonça de Toledo como um dos
principais cineastas brasileiros do cenário contemporâneo.</span><br />
5.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; text-indent: -18pt;">
</span><b style="text-indent: -18pt;">O Silêncio do Céu </b><span style="text-indent: -18pt;">– A surpreendente produção
Mercosul foi dirigida pelo brasileiro Marcos Dutra, rodada em Montevidéu,
baseada em romance do argentino Sergio Bizzio, que também assinou o roteiro com
a compatriota Lúcia Puenzo e pelo brazuca Sergio Gotardo. A estrela global
Carolina Dieckman se despiu da persona televisiva para atingir um outro nível
de atuação, secundada pelo portenho Leonardo Sbaraglia, de “Relatos Selvagens”
e com o coadjuvante de luxo Chino Darin, filho de Ricardo. Ajuda a entender
porque a média do cinema feito na Argentina é tão superior ao nosso.</span><br />
6.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; text-indent: -18pt;"> <b>
</b></span><b style="text-indent: -18pt;">A Chegada</b><span style="text-indent: -18pt;"> – Denis Villeneuve surpreendeu as plateias
de diversos festivais ainda em 2015, e quando ele finalmente chegou ao Brasil,
acabou não sendo</span><span style="text-indent: -18pt;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">hype esperado. Mas é
porque é o scifi fora da curva, abordando possibilidades da Física Quântica que
parecem eventos paranormais para o grande público.</span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-Wr11ewr-Vvk/WH4KvlSL1jI/AAAAAAAAqLg/V5sNEsnGgHkqkE69vknJ0YbcTcP1dMvRgCEw/s1600/rogue_one_jcRdRfr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="160" src="https://3.bp.blogspot.com/-Wr11ewr-Vvk/WH4KvlSL1jI/AAAAAAAAqLg/V5sNEsnGgHkqkE69vknJ0YbcTcP1dMvRgCEw/s320/rogue_one_jcRdRfr.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rogue One foi o melhor blockbuster do ano</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-41Th0aZNhUI/WH4LYm2pTXI/AAAAAAAAqLo/L2h2L1rKBzYO8pbprj8LDdrxAmoYjWrFwCLcB/s1600/Stranger%2BThings.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="161" src="https://1.bp.blogspot.com/-41Th0aZNhUI/WH4LYm2pTXI/AAAAAAAAqLo/L2h2L1rKBzYO8pbprj8LDdrxAmoYjWrFwCLcB/s320/Stranger%2BThings.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Stranger Things" trouxe os anos 80 de volta à televisão</td></tr>
</tbody></table>
7.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; text-indent: -18pt;">
</span><b style="text-indent: -18pt;">Rogue One: Uma história Star Wars</b><span style="text-indent: -18pt;"> – A expectativa quanto a
esse primeiro spin-off cinematográfico da franquia era grande, mas o filme correspondeu
e ainda fez um link afetivo com o original que levou os fãs às lágrimas. Pelo
menos no meu caso.</span><br />
8.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; text-indent: -18pt;">
</span><b style="text-indent: -18pt;">Westworld</b><span style="text-indent: -18pt;"> – O seriado criado para substituir
Game of Thrones na HBO trouxe produção, orçamento e atuações de cinema. As
ótimas Evan Rachel Wood e Thandie Newton foram injustamente esnobadas no Globo
de Ouro. </span><span style="text-indent: -18pt;"> </span><br />
9.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; text-indent: -18pt;"> <b>
</b></span><b style="text-indent: -18pt;">Stranger Things</b><span style="text-indent: -18pt;"> – O grande hype do primeiro
semestre na TV, foi uma ode aos anos 80. A segunda temporada está sendo filmada
a toque de caixa antes que os adolescentes cresçam de mais.</span><br />
10. <b>Game
of Thrones</b> – Em sua reta final, a série apresentou a melhor temporada até
agora, tendo A Batalha dos Bastardos como ponto alto, o episódio mais caro já
rodado para a televisão.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<h3>
O que flopou</h3>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-q8vuRiytqeY/WH4LoP3dIxI/AAAAAAAAqLw/Hwd9UaukbpIpgWGseeFI_Vh0zRazXPw4gCLcB/s1600/o%2Bregresso.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://1.bp.blogspot.com/-q8vuRiytqeY/WH4LoP3dIxI/AAAAAAAAqLw/Hwd9UaukbpIpgWGseeFI_Vh0zRazXPw4gCLcB/s320/o%2Bregresso.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Toda a sofrência de Leo di Caprio não faz valer "O Regresso"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><b>O Regresso</b> – Fez Alejandro Iñarritu ganhar o
bi como diretor no Oscar e deu a sonhada estatueta para Leonardo Di Caprio. Mas
foi muito barulho para pouco.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> <b>
</b></span><b>O Filho de Saul</b> – Vencedor do Oscar de Filme
Estrangeiro, a produção húngara dirigida por László Nemes é uma decepção. O
candidato brasileiro que não chegou à final, “Que horas ela volta?”, é muito
melhor.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><b>Esquadrão Suicida</b> – Caso em que o trailer era
infinitamente melhor que o longa. Como em “Batman vs Superman”, a DC não teve
firmeza de manter o projeto original e acabou tentando colar no sucesso de “Deadpool”.
Não funcionou, mas deu dinheiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-CSsRQvHqTvY/WH4LwQfNqFI/AAAAAAAAqL0/_YmC13CWHYcpE9LZvMtNTEHMW3YFfmENwCLcB/s1600/x-men%2Bapocalypse.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="168" src="https://1.bp.blogspot.com/-CSsRQvHqTvY/WH4LwQfNqFI/AAAAAAAAqL0/_YmC13CWHYcpE9LZvMtNTEHMW3YFfmENwCLcB/s320/x-men%2Bapocalypse.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nova geração de "X-Men" não emplacou em "Apocalipse"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->4.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><b>X-Men: Apocalipse</b> – Os erros da Fox com os
mutantes da Marvel e da Sony com o Homem-Aranha (sem falar da DC...) mostram
como é difícil fazer o que a Marvel fez. Não adiantou fazer o reboot em “Dias
de um futuro esquecido”, eles ainda pisam na bola da continuidade. Mas esse foi
o menor dos problemas do filme.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->5.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><b>Warcraft</b> – Anunciado como o filme inspirado em
videogame que venceria a escrita do subgênero. Não rolou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->6.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><b>Ben Hur</b> – Se pedissem minha opinião antes de
investir nesse remake, eu diria, “não faça isso”. Não apenas porque o original
de 1959 é um clássico, mas porque fazia sentido na época, dentro do ciclo dos
filmes bíblicos da época. Hoje, foi apenas um anacronismo que custou os tubos e
não rendeu nada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-MLprmwyu0e4/WH4MWrghpQI/AAAAAAAAqL8/D817OOT232gmdDhE4WnEf8iHp7W28WzewCLcB/s1600/porta%2Bdos%2Bfundos%2Bcontrato%2Bvitalicio.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="202" src="https://3.bp.blogspot.com/-MLprmwyu0e4/WH4MWrghpQI/AAAAAAAAqL8/D817OOT232gmdDhE4WnEf8iHp7W28WzewCLcB/s320/porta%2Bdos%2Bfundos%2Bcontrato%2Bvitalicio.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trupe da Porta dos Fundos não acertou a mão no cinema</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->7.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><b>Porta dos Fundos – Contrato Vitalício</b> - Este é
um caso oposto. No cenário atual do cinema brasileiro, um filme do mais bem
sucedido canal de humor da internet, que já rendeu um bom programa na TV por
assinatura, ´parecia tiro certo. Foi, só que no pé.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->8.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]--> <b>Luke
Cage</b> – Vá lá que a segunda temporada de “Demolidor” não foi tão boa como a
primeira, mas teve o Justiceiro de Jon Bernthal para redimí-la. Mas a aguardada
série do herói do Harlem tinha material para, no máximo, dois telefilmes. O
resto foi preenchido com muita conversinha e ação meia-boca. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->9.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><b>Vinyl</b> – Sei que muita gente achou o máximo,
mas esta superprodução assinada por Martin Scorcese (que ainda dirigiu o
primeiro – e péssimo – episódio) e Mick Jagger foi um fracasso em todos os
sentidos. Nem a HBO, que costuma bancar apostas altas, teve coragem de arriscar
mais uma temporada.<o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-oYOxYdJtYLc/WH4MzGFK3iI/AAAAAAAAqME/iVVXgfHNOjkFCq26oc1-maKd5tLjL9_9ACLcB/s1600/Vinyl.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://3.bp.blogspot.com/-oYOxYdJtYLc/WH4MzGFK3iI/AAAAAAAAqME/iVVXgfHNOjkFCq26oc1-maKd5tLjL9_9ACLcB/s320/Vinyl.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Vinyl" foi o grande fracasso da HBO este ano</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo2; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->10.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><b>Pure
Genius</b> – Poderia falar de “Walking Dead”, cuja atual temporada está sendo
considerada a pior de todas pelos críticos americanos, mas não acompanho há
anos. Dentre tantas apostas que morreram na primeira temporada este ano, incluí
este programa porque ele está sendo exibido no Brasil pela Universal, que é uma
Multishow dos seriados da TV por assinatura: todo pacote básico tem. É uma tentativa de
fazer um “House” do bem (tem até a última médica bonitona do Departamento de
Diagnóstico, Odette Annable), o que obviamente não funciona.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-69824040297118437612017-01-09T14:27:00.000-02:002017-01-09T14:27:37.091-02:00Globo de Ouro 2017: abertura e discurso de Meryl Streep foram o melhor da noite<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Ateg4sxhuXA/WHO4fZXFOxI/AAAAAAAAqKA/Ox_kvCab48sYXAB7hUZWgjU1B0fGw7FRwCLcB/s1600/golden%2Bglobe%2Bla%2Bla%2Bland.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ateg4sxhuXA/WHO4fZXFOxI/AAAAAAAAqKA/Ox_kvCab48sYXAB7hUZWgjU1B0fGw7FRwCLcB/s400/golden%2Bglobe%2Bla%2Bla%2Bland.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ryan Gosling e Emma Stone comemorando seus prêmios</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Já na abertura do Globo de Ouro ontem, dia 8, já dava para
adivinhar quem seria o grande vencedor. Foi uma grande paródia da sequencia
inicial de “La La Land: Cantando Estações”, com a participações de representantes
de diversos concorrentes, como Amy Adams em "A Chegada", o elenco de "O Povo contra O.J. Simpson" (reparem no Travolta), os garotos de “Stranger Things” e Kit Harrington,
o Jon Snow de “Game of Thrones” (o melhor). Pena que o resto do trabalho do
apresentador Jimmy Fallon tenha sido uma decepção, possivelmente por causa do
seu estilo “amigo de todo mundo”, que faz com que evite confrontos, mesmo num
tempo como atual.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.dailymotion.com/embed/video/x57ukz2" width="480"></iframe><br /><a href="http://www.dailymotion.com/video/x57ukz2_regardez-l-incroyable-ouverture-des-golden-globes-2017-de-jimmy-fallon-avec-toutes-les-stars-5-mns-e_tv" target="_blank">Regardez l'incroyable ouverture des Golden...</a> <i>por <a href="http://www.dailymotion.com/morandini" target="_blank">morandini</a></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quem não se conteve e saiu do protocolo foi a homenageada
com o Prêmio Cecil B. De Mille, Mery Streep. Do alto de seu prestígio como a
grande Atriz Americana de nosso tempo – e um vídeo com momentos de sua carreira
deixaram isso bem calro - mesmo afônica,
ela deu voz à indignação da maioria da classe artística americana com os atos e
pronunciamentos do presidente eleito Donald Trump. Falou sobre bullying contra
portadores e deficiência, da diversidade cultural e étnica da indústria do
entretenimento, citando as origens de diversos colegas presentes. Numa
cerimônia promovida por jornalistas, a atriz frisou a importância que a
impresna responsável terá nos próximos anos, e encerrou lembrando sua amiga
Carrie Fisher – a quem interpretou no filme <i>à
clef</i> “Lembranças de Hollywood”: “Como diria minha amiga Princesa Léia, que
nos deixou, me disse uma vez: pegue seu coração partido e o transforme em arte”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/EV8tsnRFUZw" width="560"></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nos prêmios propriamente ditos,<span style="background: white;">
“La La Land – Cantando Estações” foi o grande vencedor, batendo o recorde da
premiação, com sete troféus: Melhor Filme, Ator (Ryan Gosling), Atriz (Emma
Stone) em Musical ou Comédia, Diretor (Damien Chazelle), Roteiro, Trilha
Musical e Canção Origi9nal (“City of Stars”). Na categoria Drama, as coisas
ficaram mais divididas, com “Moonlight” levando Melhor Filme, Casey Affleck sendo
premiado como Aror por “Manchester à Beira Mar” e Isabelle Hupert como Atriz
por “Elle”. Os prêmios de Coadjuvante ficaram com Aaron-Taylor Johnson por “Animais
Noturnos” e Viola Davis por “Fences”. O polêmico “Elle” venceu na categoria
Filme Estangeiro, ressuscitando a carreira do diretor Paul Verhoeven (autor do “Robocop”
original e de “Instinto Selvagem”), e “Zootopia” foi a Melhor Animação (outra
bola cantada).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-n2-QfvKCWoo/WHO5EN6w6RI/AAAAAAAAqKE/7je7jOkqknQhB0glRX1xT6mSaGGM0xP_wCLcB/s1600/nicole%2Breese.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://2.bp.blogspot.com/-n2-QfvKCWoo/WHO5EN6w6RI/AAAAAAAAqKE/7je7jOkqknQhB0glRX1xT6mSaGGM0xP_wCLcB/s400/nicole%2Breese.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reese Witherspoon e Nicole Kidman como a nova dupla Missouri & Mississipi</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;">Os prêmios em TV foram mais
discutíveis. Melhor Série Dramática para “The Crown” em um ano em que “Stranger
Things” e “Westworld” causaram? A inglesinha sem sal Claire Foy (A Elisabeth II
em “The Crown”) melhor que Evan Rachel Wood (“Westworld”)? E, pior ainda: o que
é considerada a melhor coisa em “The Crown”, que é John Lithgow como Churchill,
acabou perdendo para Hugh “House” Laurie por “The Night Maneger”, que foi um
vencedor inesperado ganhando na categoria Filme para TV ou Minissérie, com os
prêmios de Ator (Tom Hiddelston), o já citado Hugh Larie e ainda Olivia Colman
como Atriz Coadjuvante. Assim, o badalado “O Povo contra O.J. Simpson” ficou
apenas com o principal da categoria e o de Atriz para Sarah Paulson. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;">Por outro lado, as vitórias
de “Atlanta” como Séie Musical ou Comédia e de seu idealizador e protagonista,
Donald Glover, como Ator no gênero; e de Tracee Ellis Ross (filha de Diana
Ross) como coadjuvante por “Black-ishi” parece uma resposta ao Oscar “branco”
do ano passado. Ah, sim: Billy Bob Thorton ganhou o premio de melhor Ator em
Série Dramática por “Goliath”, mas who cares? </span><o:p></o:p></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-68891401935461326452016-09-21T15:49:00.001-03:002016-09-21T15:49:03.848-03:00Debate entre os candidatos a prefeito de Indaiatuba<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-gUheA7nt-Oc/V-KhYk5OIWI/AAAAAAAAp0k/w5Lisn5aTLwGc66Pn0YCN03nFTYqAUA1wCLcB/s1600/debate.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://3.bp.blogspot.com/-gUheA7nt-Oc/V-KhYk5OIWI/AAAAAAAAp0k/w5Lisn5aTLwGc66Pn0YCN03nFTYqAUA1wCLcB/s400/debate.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O início do debate, em foto da colega Samanta de Martino postado no Facebook</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
O Debate entre os candidatos a prefeito de Indaiatuba, que
aconteceu ontem, dia 20, na Faculdade Max Planck, foi um momento histórico na história
da cidade. Organizado pela instituição de ensino em parceria com a 113ª Subseção
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o evento foi transmitido com
exclusividade pela TV Sol Comunidade, que se por um lado constituiu um desafio
técnico e, por que não dizer, de credibilidade para a emissora, por outro deixou de fora
a imensa maioria do eleitorado, já que apenas assinantes da NET tem acesso á
sua programação. Uma abertura para transmissão on line daria uma importância e
alcance muito maior. Mas não dá para excluir o componente comercial da equação,
já que não deixa de ser um programa de televisão, que tem que se pagar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Todos os candidatos compareceram: o favorito Bruno Ganem (PV), o situacionista Nilson Gaspar (PMDB), Rinaldo Wolf (PT), Gervásio Silva
(PTB) e Emanoel Messias (PMN). Isso
provavelmente não aconteceria se a iniciativa fosse somente da TV, já que nesse
caso, o mediador seria o “repórter” policial Rubinho Queiroz. Obviamente, como
me informaram os irmãos Flavia Vaz e Caio Guimarães, que chefiam a redação da TV Sol, isso foi descartado após o
escândalo do vazamento do áudio em que o “repórter” foi flagrado maquinando em favos do
candidato Nilson Gaspar (PMDB). A organização da Max Planck com o aval da OAB deu
um caráter se isenção ao debate, que aconteceu de forma democrática e dentro
das regras pré-estabelecidas e aceitas por todos os participantes. O senão foi
o atraso de 45 minutos, que carregou toda a programação até altas horas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Esse tipo de encontro serve para que os postulantes apresentem
suas ideias e mostrem a que vieram na campanha. Assim, Ganem demonstrou preparo
para expor suas propostas, ideias novas e uma agressividade moderada contra o
ponto fraco da atual administração, que são os processos criminais de corrupção
que levaram o prefeito licenciado Reinaldo Nogueira para a cadeia e envolvem o
próprio candidato Gaspar, que teve o sigilo bancário quebrado pela Justiça. Foi aplaudido quando citou o sumiço dos R$ 53 milhões aplicados pela atual administração em um banco posteriormente liquidado pelo BC, contrariando a legislação, e o que poderia ter sido feito com esses recursos. Sublinhou por diversas vezes seu conceito de Cidade Inteligente, que por meio
da tecnologia pretende maximizar os recursos e agilizar o atendimento à
população. Com esperteza, usou algumas perguntas, até de adversários, para falar de seu próprio plano de governo, como um veterano em debates. Oito anos de trabalho legislativo valem alguma coisa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Gaspar por sua vez, <span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">embora
bem treinado, como Ganem, a usar todo o tempo disponível, </span>demonstrou muito nervosismo a princípio,
já que é neófito em campanhas eleitorais e insistiu no discurso da continuidade,
de que em time que está ganhando não se mexe, o que até faria sentido não fosse
a prisão de seu padrinho e mentor, em um processo de desapropriações fraudulentas, o que significa corrupção administrativa. E o nome da coligação é "Reinaldo Nogueira". Gaspar também não teve resposta à acusação de Gervásio sobre a
participação de integrantes da mídia, em tese isenta, em sua campanha, revelada
no mesmo escândalo de vazamento de áudio supracitado. Em vez disso, repetiu a história de que Bruno tem por trás de sua candidatura os irmãos José Carlos e Flávio Tonin, ambos ex-prefeitos, para quem não conhece a história da cidade. A comissão julgadora formada por diretores da OAB local indeferiu o
pedido de resposta pedido pela assessoria de Ganen, talvez porque seus integrantes também já
estivessem cansados, como todos, e concluíram que a afirmação de Gaspar não significa nada e já é desespero de causa de quem estava oito pontos atrás na última pesquisa divulgada.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Gervásio ainda remói a defenestração da Secretaria da
Habitação, e sua agressividade tornou o debate muito mais interessante.
Insistiu em sua experiência como empresário e gestor da pasta da Habitação na
administração passada, quando se licenciou para se candidatar a vereador, a
pedido do prefeito Reinaldo Nogueira, e quando obteve a maior votação para a
chapa situacionista, não teve o cargo de volta. Isso o levou a uma posição de
quase oposicionista na Câmara e ao lançamento de sua candidatura a prefeito. Sua
posição em quarto lugar na pesquisa do Jornal Todo Dia, divulgada no último dia
8, deve tê-lo decepcionado. Foi quem mais insistiu na corrupção da atual
administração, ainda que seus dois irmãos tenham sido presos no mesmo processo policial que envolveu Reinaldo e seu pai, Leonício.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Rinaldo Wolf (PT), por sua vez, surpreendeu na mesma pesquisa
ao despontar em quarto lugar. Sua participação no debate, no entanto, foi uma
decepção. Limitou-se a defender os governos Lula e, principalmente, Dilma
Roussef, mandou um “Fora Temer!” e apresentou como sua prioridade de governo o
velho Orçamento Participativo. No contexto atual do seu partido, é como uma
freira pregando no bordel.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É difícil saber a motivação de Emanoel Messias (PMN) em
concorrer à Prefeitura. Foi vereador uma vez, não se reelegeu, não tem
proposta, acha boa a atual administração e, em resumo, não disse a que veio.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Muitos esperavam ver mais sangue, com um confronto direto
entre os dois principais concorrentes, Bruno e Gaspar. Dentro das regras eleitorais,
a forma como se deu o debate se Indaiatuba é um modelo do qual não se pode
fugir muito. É democrático dar espaço igual a todos, mesmo aos que não tem
chance, mas resulta nessa chatice. Entre os principais eleitorados, ninguém vai
mudar o voto por causa do que assistiu ontem, o que é bom para quem está na
frente. No máximo, o Gervásio vai ultrapassar o Rinaldo na próxima pesquisa, o
que também não vai mudar nada. Mas a democracia, de um modo geral, ganhou com o debate. Pontos para a a Max Planck, OAB, TV Sol Comunidade e para os candidatos, que não fugiram da raia..</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-88053109313024220882016-08-22T14:28:00.001-03:002016-08-22T14:28:39.428-03:00As Olimpíadas e a autoestima do Brasil<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-sX7ACaZF2IE/V7szy7C5EwI/AAAAAAAApt8/HDeDfN5BR_oHS8NpGRUiAbaK0BwIFjk6gCEw/s1600/esporte-olimpiada-encerramento-20160821-017.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="422" src="https://4.bp.blogspot.com/-sX7ACaZF2IE/V7szy7C5EwI/AAAAAAAApt8/HDeDfN5BR_oHS8NpGRUiAbaK0BwIFjk6gCEw/s640/esporte-olimpiada-encerramento-20160821-017.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Roberta Sá encarna Carmem Miranda no encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro acabaram ontem e – adivinhem
só? – foi um sucesso! A poucos dias do início, ninguém diria que o evento
mobilizaria o País, daria um upgrade na sua imagem internacional e que nossos
atletas teriam a melhor performance olímpica da história. Ou que o maior vexame
das Olimpíadas seria de um gringo, americano ainda por cima.<o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-oio40ZNDBls/V7szzvtGICI/AAAAAAAApt8/SwBapSVfleMMok18KlhtHHQbqJ7KRmxlQCEw/s1600/paulinho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://3.bp.blogspot.com/-oio40ZNDBls/V7szzvtGICI/AAAAAAAApt8/SwBapSVfleMMok18KlhtHHQbqJ7KRmxlQCEw/s400/paulinho.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Paulinho da Viola cantando o Hino Brasileiro: para chorar de tão lindo</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
A coisa começou bem já na
cerimônia de abertura. Eu mesmo nem ia assistir, estava me preparando
para sair de casa, quando passei em frente á televisão e parei, hipnotizado
pela beleza da festa criada por Daniela Thomas, Fernando Meirelles e Andrucha Waddington
(todos cineastas, by the way) e pela
música. Ah, a música! Paulinho da Viola, nosso sambista mais classudo, cantando
o Hino Nacional foi de arrancar lágrimas. Benjor com seu “País tropical”,
Daniel Jobim cantando “Garota de Ipanema” para Gisele Bundchen desfilar,
Gilberto Gil mandando <o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-tCw4n5Ym0oA/V7szzJSFvlI/AAAAAAAApt8/TxYRjQIwyyMCQqk0eacLIHf2kkOnjWo_wCEw/s1600/gisele-bundchen_3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="257" src="https://2.bp.blogspot.com/-tCw4n5Ym0oA/V7szzJSFvlI/AAAAAAAApt8/TxYRjQIwyyMCQqk0eacLIHf2kkOnjWo_wCEw/s400/gisele-bundchen_3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça</td></tr>
</tbody></table>
“Aquele abraço” para o Rio e com o compadre Caetano
recebendo a jovem Anitta como a popstar do momento mostraram ao mundo e
lembraram a nós que é o Brasil. Enquanto isso, o 14 Bis pilotado pelo Santos
Dumont/Tuca Andrada sobrevoava virtualmente a Cidade Maravilhosa, o cenário que,
de cara, já dava alguns corpos de vantagem sobre outras sedes olímpicas.<br />
<div class="MsoNormal">
Nos Jogos, em si, teve de tudo: redenção para Diego Hypólito,
Poliana Okimoto, Rafaela Silva e o vôlei masculino; as inéditas medalhas de
ouro no futebol e no boxe olímpico; o surgimento do prodígio Thiago Braz no salto
com vara; o resgate de tradições com o Tiro de Felipe Wu e das velejadoras
Martine Grael e Kahena Kunze. E as despedidas dos mitos <o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-2UbyVFXC0dw/V7szy2P6Z2I/AAAAAAAApt8/aRpmewi0w9Ekvx4KipI87vJ4WI13si7gwCEw/s1600/esporte-rio-2016-cerimonia-abertura-20160805-065.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://3.bp.blogspot.com/-2UbyVFXC0dw/V7szy2P6Z2I/AAAAAAAApt8/aRpmewi0w9Ekvx4KipI87vJ4WI13si7gwCEw/s400/esporte-rio-2016-cerimonia-abertura-20160805-065.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Anitta, a principal cantora opo da atualidade, entre Caetano e Gil: se você não<br />gostou, aposto que os pais da Tropicália adoraram</td></tr>
</tbody></table>
Michael Phelps e Usain
Bolt das Olimpíadas. Este último une uma
performance espetacular com marketing pessoal imbatível. Há quem atribua à simpatia,
mas eu acho quem que o comparou com Munhamad Ali está certo. Não admiramos Bolt
por ser simpático, mas por ser quase sobre-humano na pista. Como os antigos
atletas gregos, ele se elevou à condição de semideus com seu triplo
tricampeonato olímpico, invicto em finais olímpicas.<br />
<div class="MsoNormal">
O encerramento de ontem coroou esses fabulosos Jogos do Rio.
Da direção, saem os cineastas, entra a carnavalesca Rosa Magalhães para que
tudo acabe em samba. Uma festa da diversidade brasileira culminando com um
carnaval para gringo em escala olímpica. E o Japão apresentando seu cartão de
visitas, lembrando a todos que a próxima Olímpíada será do outro extremo do
mundo, tanto geográfica quanto em quase tudo o mais. <o:p></o:p></div>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Zqm1GZMV-0M/V7szzdREsVI/AAAAAAAApt8/K94KZgOnkgEGM61_ugqI-uriWKr5rFPMACEw/s1600/izabel-goulart-leandra-leal-encerramento-olimpiada-rio-2016-660x430.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="260" src="https://1.bp.blogspot.com/-Zqm1GZMV-0M/V7szzdREsVI/AAAAAAAApt8/K94KZgOnkgEGM61_ugqI-uriWKr5rFPMACEw/s400/izabel-goulart-leandra-leal-encerramento-olimpiada-rio-2016-660x430.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Izabel Goulart e Leandra Leal no encerramento<br /><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
De toda a forma, o recado estava dado. O Brasil pode estar
na merda, mas não é uma merda, ao contrário do que os projetas do apocalipse
andaram trombeteando. Um país com tudo isso e capaz de espantar a todos –
inclusive a nós, brasileiros, agora com muito orgulho, com muito amor – pode muito
mais. Independente do ladrão/incompetente/populista da vez no governo.<o:p></o:p></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-19329136524618745482016-07-11T11:14:00.000-03:002016-07-12T16:09:29.501-03:00CR7 e a a diferença entre o melhor e o maior<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-GCpdiJ_bvAA/V4OpmWznztI/AAAAAAAApcE/NkMCseXxXeknFCOyMqhnrEBNWkL1ZhivwCLcB/s1600/portugal%2Bcampe%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://1.bp.blogspot.com/-GCpdiJ_bvAA/V4OpmWznztI/AAAAAAAApcE/NkMCseXxXeknFCOyMqhnrEBNWkL1ZhivwCLcB/s400/portugal%2Bcampe%25C3%25A3o.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Outro dia li um texto que diferenciava o melhor jogador do
maior jogador. Dentro desse critério, Messi seria melhor tecnicamente que
Maradona, mas o segundo seria maior por ter levado a Argentina à conquista da
Copa do Mundo de 1986 e feito o modesto Napoli campeão italiano pelas duas
únicas vezes em sua história.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Neste domingo, Cristiano Ronaldo se consolidou como maior
jogador português de todos os tempos. Se há tempo ele já havia superado Luis
Figo, ainda restava dúvidas em relação a Eusébio, que levou Portugal ao
terceiro lugar na Copa de 66 e o Benfica às duas únicas conquistas da Liga dos
Campeões da Europa. Com a conquista da Eurocopa pela seleção portuguesa, que
CR7 liderou dentro e fora de campo, não há mais o que discutir. É a primeira
vez que os lusos ganham um título de primeira linha em toda sua história, que
inclui o doloroso vice em 2004, quando perderam para a Grécia em casa. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mas o que talvez seja mais importante, nesta temporada, o
craque português colocou alguns corpos e vantagem sobre seu eterno rival Lionel
Messi, com as conquistas da Champions League e da Eurocopa. O prodígio argentino
não apenas fracassou em três torneios de seleções em três anos seguidos, como
ainda anunciou que deixaria de jogar pela Argentina. É indiscutível a
supremacia técnica do argentino, mas seus fracassos com uma seleção que tem
ainda Higuain, Aguero, Di Maria e Mascherano são inexplicáveis. Portugal de CR7
era nitidamente inferior à França, especialmente com a saída do craque ainda no
primeiro tempo, mas a entrega do time luso diante de um adversário que parecia
acreditar que resolveria a partida a qualquer momento foi emocionante.
Extenuados ao disputar a terceira prorrogação no torneio, os portugueses ainda
eram animados e orientados por um Cristiano Ronaldo que dividiu a função de
técnico com Fernando Santos. Na hora da premiação, os companheiros decidiram
que ele, o líder do time, ergueria a taça ao invés de Nani, o capitão que
terminou o jogo. <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Hoje, podemos cravar que Cristiano Ronaldo é maior do que
Messi.<o:p></o:p></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-42841378718452171672016-03-08T15:09:00.000-03:002016-03-08T15:09:02.806-03:00Filmes para assistir no Dia Internacional da Mulher<div class="MsoNormal">
Marcos Kimura<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-CcbGxzn1eeg/Vt8T4XpWVDI/AAAAAAAApGg/VT9-bxx6OFc/s1600/sufragistastop.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://3.bp.blogspot.com/-CcbGxzn1eeg/Vt8T4XpWVDI/AAAAAAAApGg/VT9-bxx6OFc/s400/sufragistastop.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Em janeiro, o <b>Cineclube Indaiatuba</b> exibiu <b>“As Sufragistas</b>”,
de <b>Sara Gravon</b>, que bateu o recorde de público em 10 anos de atividade dessa
sessão especial dos cines Topázio. É interessante também notar que o recorde
anterior era do filme <b>“A Separação”</b>, que embora não tratasse diretamente do
feminismo, abordava os papéis de homem e mulher na família numa sociedade regrada
por uma doutrina religiosa patriarcal. Pensando em como o Cinema contribui para uma reflexão a
respeito, fiz uma listinha de filmes que abordam o assunto com talento, relevância
e sensibilidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para começar, o próprio <b>“As Sufragistas”</b>, que opta por mostrar
o movimento pelo voto feminino na Inglaterra do início do século XX do ponto de
vista de uma mulher comum, e não de suas líderes ou da organização como um
todo. O resultado é um retrato dos preconceitos, sacrifícios e luta pelos quais
as militantes tinha que passar em uma jornada que só seria vitoriosa muitos
anos depois. Atuações pungentes de um
elenco encabeçado por <b>Carey Mulligan, Helena Boohan-Carter</b> e participação
afetuosa de Meryl Streep ajudam muito a direção sensível, mas convencional de
Sarah Gravon.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-Z6GcwVdmXig/Vt8UGLI0HaI/AAAAAAAApGk/h-VCzWukZR0/s1600/e-agora-para-onde-vamos-divulgacao.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://3.bp.blogspot.com/-Z6GcwVdmXig/Vt8UGLI0HaI/AAAAAAAApGk/h-VCzWukZR0/s400/e-agora-para-onde-vamos-divulgacao.jpeg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Outro filme exibido pelo Cineclube Indaiatuba sobre o tema é
o libanês<b> “E agora, onde vamos?”</b>, da diretora e atriz <b>Nadine Labaki</b>, que ganhou
notoriedade internacional a parti de “Caramelo”, também exibido no Cineclube.
Ambientado numa pequena pequena aldeia que tem como ligação com o resto do país
uma pequena ponte, o filme já começa com um cortejo fúnebre de mulheres no
cemitério local, prestando homenagem a filhos, irmãos, maridos e outros
parentes mortos na interminável guerra civil entre cristão e muçulmanos. Unidas
na dor, na saída elas se separam, cada grupo indo para seu lado da cidade.
Decididas a acabar com o morticínio, elas acabam usando diversos subterfúgios
para distrair os homens da ideia de vingança, desde interrompendo o sinal da TV
para que não vejam o noticiário até patrocinar um grupo de belas estrangeiras
perdidas nos rincões do Líbano. Embora tenha seus momentos engraçados, o longa
destaca que, em todos os conflitos, a mulher é sempre quem enterra e chora os
mortos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-c0bn910ChfY/Vt8UgyJjliI/AAAAAAAApGo/xKrO7B2WLlw/s1600/O-SONHO-DE-WADJDA02.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://3.bp.blogspot.com/-c0bn910ChfY/Vt8UgyJjliI/AAAAAAAApGo/xKrO7B2WLlw/s400/O-SONHO-DE-WADJDA02.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Também exibido pelo Cineclube Indaiatuba e igualmente de uma
mulher árabe, <b>Haifaa Al-Mansour</b>, <b>“O Sonho de Wadjda”</b> é também o primeiro filme
oficialmente realizado na Arábia Saudita. Ele acompanha a adolescente do
título, que gosta de brincar com os garotos e que sonha em comprar uma bicicleta
que viu numa loja do bairro. Só que além de não ter o dinheiro, andar de
bicicleta é algo proibido às mulheres em seu país. Ao mesmo tempo, a mãe
enfrenta problemas oriundos da sociedade machista e acaba se comovendo com a
luta da filha pelo seu singelo sonho. O que amplia o interesse sobre este
trabalho é que não se trata da ótica etnocentrista ocidental, mas de uma mulher
inserida nessa sociedade, e que conseguiu fazer um filme muito bom sem apelar
para saídas fáceis.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-1UoDjIvzqIg/Vt8UniF3B3I/AAAAAAAApGs/T9HgCt_IjYk/s1600/tomara%2Bque%2Bseja%2Bmulher.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="273" src="https://4.bp.blogspot.com/-1UoDjIvzqIg/Vt8UniF3B3I/AAAAAAAApGs/T9HgCt_IjYk/s400/tomara%2Bque%2Bseja%2Bmulher.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
“<b>Tomara que seja mulher”</b> é um clássico dos anos 80, o único
da lista dirigido por um homem, o grande Mario Monicelli, com um elenco de
estrelas: <b>Catherine Deneuve</b>, <b>Liv Ullman </b>e <b>Steffania Sandrelli</b>. Os homens
são <b>Philippe Noiret, Bernard Blier</b> e o <b>Giuliano Gemma</b> dos western spaghetti.. Um grupo de mulheres opta por viver numa
fazenda na Toscana praticamente sem homens, á exceção de um tio
idoso e senil. Obviamente, nem tudo é hramonia, e a ausência masculina é sentida
apesar dos pesares, mas, ao final, quando uma das jovens fica grávidas, todas
torcem que seja mais uma mulher, como diz o título.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-6b05oSSf6WQ/Vt8U_Fim4CI/AAAAAAAApGw/rMS272hr--Q/s1600/que%2Bhoras%2Bela%2Bvolta.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="275" src="https://4.bp.blogspot.com/-6b05oSSf6WQ/Vt8U_Fim4CI/AAAAAAAApGw/rMS272hr--Q/s400/que%2Bhoras%2Bela%2Bvolta.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Finalmente, defendendo as cores nacionais, o recente <b>“Que
horas ela volta?”</b>, de <b>Ana Muylaert</b>, com show da dupla <b>Regina Casé</b> e <b>Camila
Márdia</b>. Carioca de duas gerações, Regina se consolida com o título cujo
equivalente masculino um dia já foi de Jofre Soares, o de “maior atriz
nordestina do mundo” (vide “Eu, tu, eles”). Como a mãe que opta por deixar a
filha com uma irmã na terra natal para ganhar a vida como empregada doméstica
em São Paulo, ela dá tridimensão ao personagem que com outra atriz poderia cair
na caricatura. A atuação é complementada pelo contraste oferecido por Camila,
uma jovem vindo de outro momento político-econômico-social do Brasil, cujo
inconformismo chega a soar inconveniente para o espectador acostumado dom
aquele status quo (no Exterior, as pessoas entranhavam era comportamento
senhorial dos donos da casa até para tomar um copo d’água).Um filme que não
apenas dá o protagonismo – e antagonismo, da parte da personagem da ótima
<b>Karine Teles</b> – mas também vislumbra uma nova realidade para as jovens como
Camila, que não apenas escapa do destino da mãe como a desperta da relação
perversa que ela via como afetuosa.<o:p></o:p></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-30117944415076133192016-02-29T15:50:00.000-03:002016-02-29T15:50:12.247-03:00Zebras e questões raciais marcam Oscar 2016<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-XXejQrftKgw/VtSQDS7c1VI/AAAAAAAApAs/3sNhR2dItoo/s1600/spotlightmelhorfilmegetty2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://1.bp.blogspot.com/-XXejQrftKgw/VtSQDS7c1VI/AAAAAAAApAs/3sNhR2dItoo/s400/spotlightmelhorfilmegetty2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Equipe e elenco de Spolight se conratulando pelo prêmio</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<b>“Spotlight – Segredos revelados” </b>surpreendeu todo mundo e
levou o Oscar de <b>Melhor Filme</b>, batendo os favoritos <b>“O Regresso”</b> (levou
<b>Direção, Ator e Fotografia</b>) e <b>“A Grande aposta”</b> (só ganhou <b>Roteiro Adaptado</b>). Mantém
a tradição da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood de
premiar grandes temas. Embora tenha uma narrativa tradicional, tem o grande
mérito de contar a história de uma reportagem importante de forma realista –
especialmente para quem é do ramo – e didática. Grande mérito do <b>roteiro</b> (<b>original</b>,
que também ganhou), elenco e, porque não?, direção. Mas, para Hollywood, ser
diretor não é ser necessariamente autor mas, principalmente, um gestor de
projeto. E aí fica difícil competir com a pirotecnia de <b>Alessandro Iñarritu </b>em “O
Regresso”, mesmo que o filme caia no terço final. Com esse premio, ele se
tornou bi no Oscar e o México tri, já que em 1014 quem ganhou foi seu amigo
Afonso Cuarón por “Gravidade”, quando o Melhor Filme foi “12 anos de escravidão”.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-YH9AHHyJmLM/VtSQT2flxGI/AAAAAAAApAw/0ix-8sfcqKM/s1600/dicapriolongegetty2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="261" src="https://1.bp.blogspot.com/-YH9AHHyJmLM/VtSQT2flxGI/AAAAAAAApAw/0ix-8sfcqKM/s400/dicapriolongegetty2.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Leonardo di Caprio sendo aplaudido em pé pelo público no Dolby Theatre</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<b>Leonardo di Caprio</b> levou sua aguardada estatueta não tanto
por sua atuação em <b>“O Regresso”</b> (que foi boa, mas não tanto como a de Michael
Fassbender em “Steve Jobs”) mas por sua carreira, em que sempre procurou
conciliar qualidade com bilheteria. Irônico ele ganhar em seu primeiro trabalho
com Iñarritu após cinco parcerias com Martin Scorcese, das quais duas
resultaram em indicações. Já o prêmio de
<b>Brie Larson </b>é um Nasce uma Estrela. Desconhecida entes de <b>“O Quarto de Jack”</b>, a
oscarizada deste ano já está com quatro projetos engatilhados para os próximos
dois anos. Vai vingar? Talento ela tem, mas que o filme era do Jack (Jacob
Tremblay), isso era.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Entre os Coadjuvantes, se <b>Alicia Vikander</b>, de <b>“A Garota
Dinamarquesa”</b>, era pedra cantada, o Oscar de <b>Mark Rylance</b> (<b>“Ponte dos Espiões”</b>)
foi uma surpresa porque todos esperavam um momento comoção para Sylvester
Stallone por sua, acho, derradeira atuação como Rocky Balboa. Foi a vitória da
técnica sobre a emoção. <o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-qYxtkHcyyeg/VtSQkQXlM-I/AAAAAAAApA0/PbJNK7jJPDw/s1600/mark-rylancepontedosespioesgetty.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://1.bp.blogspot.com/-qYxtkHcyyeg/VtSQkQXlM-I/AAAAAAAApA0/PbJNK7jJPDw/s400/mark-rylancepontedosespioesgetty.jpg" width="266" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mark Rylance frustra a tocida de Sylvester Stallone</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
A enxurrada de prêmios técnicos e artísticos para <b>“Mad Max –
Estrada da Fúria”</b> – <b>seis </b>– que é uma reverência ao grande trabalho de <b>George
Miller</b>, só foi interrompido pelo merecidíssimo Oscar de <b>Fotografia</b> para
<b>Emmanuel Lubezki</b> (terceiro consecutivo) por “O Regresso” e o surpreendente para
<b>“Ex Machina”</b> em <b>Efeitos Visuais</b>, um filme que foi lançado diretamente em home
vídeo no Brasil. Falando em Brasil, não ia dar mesmo para “O Menino e o Mundo”
num ano em que tinha <b>“Divertida Mente”</b>. Mas, mais do que nunca, estar lá já foi
um vitória.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Na parte musical, o venerando maestro <b>Ennio Morricone</b> ganhou
pela <b>Melhor Trilha Musical Original </b>em <b>“Os Oito Odiados”</b> e <b>Sam Smith</b> levou pela
pior <b>Canção</b> de James Bond da era Daniel Craig. Não adiantou nem o
vice-presidene americano John Biden ir até a cermônia para apresentar a concorrente
Lady Gaga com sua canção sobre estupro..<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Negros e Gloria<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-urhPKxPCd54/VtSRGc07HWI/AAAAAAAApA8/a0sa2w2y8Yo/s1600/chris%2Brock.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-urhPKxPCd54/VtSRGc07HWI/AAAAAAAApA8/a0sa2w2y8Yo/s320/chris%2Brock.jpg" width="241" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Discurso de Chris Rock deve ter rendido horas de<br />reun ões até ser aprovado</td></tr>
</tbody></table>
</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O elefante na sala da cerimônia foi a polêmica envolvendo a
ausência de indicados negros e o boicote proposto por alguns astros, especialmente
o casal Will Smith e Jada Pinckett-Smith. Por sorte, os produtores já haviam
contratado o humorista <b>Chris Rock</b> antes da confusão, e seu discurso de abertura
ao mesmo tempo falou sobre a falta de oportunidades aos afrodescendentes e
ainda cutucou o boicote e seus propositores. As piadas seguintes todas foram
sobre o assunto, algumas por sinal, muito boas.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Já, no Brasil, a participação de <b>Gloria Pires</b> roubou a cena
da transmissão na Globo, ainda mais que na TNT tivemos um <b>Rubens Edwald Filho</b>
cada vez mais velho e confuso, distoando de seus bons tempos em que a memória e
agilidade mental valorizavam suas intervenções desde os tempos do SBT. A
escalação a contragosto da estrela global para trabalhar num programa madrugada
a dentro e para o qual ela não tinha preparação nem formação para participar
pode ter rendido memes e risadas, mas é mais um desrespeito da poderosa
emissora carioca, que continua a exibir o Oscar após o BBB, e se fosse noite de
Carnaval, simplesmente não transmitiria. Não é para rir, mas para lamentar.<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-MDSb_3Z9SY8/VtSRgA2MZJI/AAAAAAAApBE/I2qOwBqjztY/s1600/gloria%2Bpires%2Bno%2Boscar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://3.bp.blogspot.com/-MDSb_3Z9SY8/VtSRgA2MZJI/AAAAAAAApBE/I2qOwBqjztY/s400/gloria%2Bpires%2Bno%2Boscar.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Cineclube</b></div>
<div class="MsoNormal">
O Oscar de <b>Filme Estrangeiro</b> foi para o húngaro <b>"Filho de Saul"</b>, e logo que foi feito o anúncio, por maio do Facebook, o Cineclube Indaiatuba já confirmou sua escalação para a sessão da próxima terça-feira, dia 8, no Multiplex Topázio do Shopping Jaraguá. A história se passa em <span style="background-color: white; line-height: 18px;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">1944, no campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. Saul (Géza Röhrig) é um judeu obrigado a trabalhar para os nazistas, sendo um dos responsáveis em limpar as câmaras de gás após dezenas de outros judeus serem mortos. Em meio à tensão do momento e às dificuldades inerentes desta tarefa, ele reconhece entre os mortos o corpo de seu próprio filho.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-82456250003257827362016-02-24T11:48:00.000-03:002016-02-25T15:12:23.158-03:00Oscar 2016: quem leva?<div class="MsoNormal">
A cerimônia de premiação da <b>Academia de Artes e Ciências
Cinematográficas de Hollywood</b>, o popular Oscar, acontece neste domingo, com
transmissão pelo canal pago TNT (a Globo . Nas chamadas para o programa, Rubens Edwald
Filho afirma que é a maior premiação do mundo do entretenimento, o que é
verdade. A penetração que a música (Grammy), TV (Emmy) ou mesmo teatro (Tony)
americanos tem no mundo inteiro não se compara à do cinema, que vem se ampliando
até em territórios antes inexpugnáveis, como a China.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-EgrTGLaau44/Vs23jc7Eo-I/AAAAAAAAo_k/807688KiomU/s1600/a%2Bgrande%2Baposta.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="141" src="https://4.bp.blogspot.com/-EgrTGLaau44/Vs23jc7Eo-I/AAAAAAAAo_k/807688KiomU/s400/a%2Bgrande%2Baposta.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A Grande Aposta</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Se em 2015, “Birdman” era barbada, neste a disputa é bem
mais equilibrada. <b>“Spotlight”, “A Grande Aposta” e “O Regresso”</b> são igualmente
favoritos, com ligeira desvantagem para o último porque o diretor <b>Alessandro
Iñarritu</b> ganhou Filme e Direção (justamente com “Birdman”) no ano passado. A
lógica é que o Melhor Filme leva também Direção, mas não para a Academia, que recentemente
esnobou Steve McQueen (“12 anos de escravidão”), e Ben Affleck (“Argo”) mesmo
premiando seus filmes. Pior foi <o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-T8cRJD8Mun8/Vs233UKJC8I/AAAAAAAAo_o/-xmP2FBopnQ/s1600/rachel-mcadams-mark-ruffalo-brian-dg-arcy-michael-keaton-and-john-slattery-in-spotlight-cred-kerry-hayes-open-road-films_wide-a9ace4a3a9d3d271a45d19c7c220201b7656c7eb-s900-c85.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="223" src="https://4.bp.blogspot.com/-T8cRJD8Mun8/Vs233UKJC8I/AAAAAAAAo_o/-xmP2FBopnQ/s400/rachel-mcadams-mark-ruffalo-brian-dg-arcy-michael-keaton-and-john-slattery-in-spotlight-cred-kerry-hayes-open-road-films_wide-a9ace4a3a9d3d271a45d19c7c220201b7656c7eb-s900-c85.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Spotlight - Segredos Revelados</td></tr>
</tbody></table>
há dez anos, quando deram a estatueta para o
medíocre “Crash – No limite” mas a consciência pesada fez com que premiassem a
direção de Ang Lee pelo muito melhor “Brokeback Mountain”. Além do mais, se Iñarritu fizer o bis, serão três anos seguidos de mexicanos (em 2014, que levou foi Alfonso Cuaron por "Gravidade"). Só se fosse para Donald Trump perder a peruca. Enfim, no próximo
domingo, é grande a chance que o Oscar vá para um cineasta sem renome, como <b>Tom
McCarthy</b> (“Spotlight”), <b>Adam McKay</b> (“A Grande Aposta”). Pessoalmente, <b>“Mad Max
Estrada da Fúria”</b> é meu preferido para Filme e Direção, mas não vai rolar.<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-_nbjfJXBd0g/Vs24FiOwSPI/AAAAAAAAo_s/WKWT8x5DsZE/s1600/o%2Bquarto%2Bdej%2Back.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://4.bp.blogspot.com/-_nbjfJXBd0g/Vs24FiOwSPI/AAAAAAAAo_s/WKWT8x5DsZE/s400/o%2Bquarto%2Bdej%2Back.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Brie Larson em O Quarto de Jack</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Nas atuações – ladies first – deve dar a novata <b>Brie Larson</b>
por <b>“O Quarto de Jack”</b> como Melhor Atriz e <b>Alicia Vikander</b> por <b>“A Garota Dinamarquesa”</b>. Para mim, <b>Charlotte Rampling</b> em <b>"45 anos"</b> faz um trabalho superior e até mesmo <b>Jennifer Lawrence</b> em <b>"Joy"</b> está melhor, mesmo que o filme não ajude. O "Quarto de Jack" é totalmente centrado no garoto Jacob Tremblay, que está ótimo e não foi lembrado, talvez porque não de para enquadrá-lo como coadjuvante, e como principal não fica bem.<br />
Nos prêmios masculinos, prevejo muita comoção pelo premio de Ator Coadjuvante
para <b>Sylvester Stallone</b> por <b>“Creed” </b>(já foi emocionante no Globo de Ouro) e por
finalmente darem o Oscar a <b>Leonardo Di Caprio</b>, nem tanto por <b>“O Regresso”</b>, mas
pela sua carreira brilhante, que é uma rara combinação de carisma de lead man e
talento como intérprete. <b>Christian Bale</b> está excelente em “A Grande aposta”
(quem lembra de Batman ao vê-lo neste filme?) e <b>Michael Fassbender </b>brilha em “Steve
Jobs”, mas não o suficiente para tirar o doce da boca de Leo, que se não ganhar
desta vez, é melhor pensar num filme de Holocausto.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-C0d9LYYNBTE/Vs24QpADIFI/AAAAAAAAo_w/QgzwZ-IyPmw/s1600/o%2Bregresso.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://4.bp.blogspot.com/-C0d9LYYNBTE/Vs24QpADIFI/AAAAAAAAo_w/QgzwZ-IyPmw/s400/o%2Bregresso.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Leonardo di Caprio em "O Regresso"</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os roteiros são um capítulo à parte este ano, com vários
trabalhos de alto nível, até entre os esquecidos pela Academia, como “Steve Jobs”
de Aaron Sorkin. Mas pelas premiações pregressas, deve dar <b>“A Grande Aposta”, de
Charles Randolph eAdam McKay</b> entre os Adaptados; e <b>“Spotlight”, de Josh Singer
e Tom McCarhty</b> entre os Originais. Vencedor de dois Oscars e Fotografia,
<b>Emmanuel Lubezki</b> deve levar o terceiro por “O Regresso”.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-H4UyG4t8DpA/Vs24eT5ZfdI/AAAAAAAAo_0/QfO93yeTuKs/s1600/divertida%2Bmente.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="245" src="https://4.bp.blogspot.com/-H4UyG4t8DpA/Vs24eT5ZfdI/AAAAAAAAo_0/QfO93yeTuKs/s400/divertida%2Bmente.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Divertida Mente</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Este ano, o prêmio de Animação ganhou um interesse especial
para nós pela indicação do brasileiro <b>“O Menino e o Mundo</b>”, de Alê Abreu. Se
fosse no ano passado, até teria chance, mas contra <b>“Divertida Mente”</b>, fica
difícil. Na categoria Filme Estrangeiro, nem o brazuca “Que horas ela volta?”
ou o argentino “O Clã” – Leão de Outro em Veneza – entraram. O húngaro <b>“O Filho
de Saul”</b> é o favorito, preenchendo a cota “Filme de Holocausto”. <o:p></o:p></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-18223947726287906332015-02-23T11:30:00.001-03:002015-02-23T11:30:15.544-03:00Oscar 2015 - acertamos o que importava<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-6WPRquFBRVM/VOs1Q9vci5I/AAAAAAAAnxI/2aXfU2SbkJA/s1600/oscar%2Bsean%2Bpenn.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-6WPRquFBRVM/VOs1Q9vci5I/AAAAAAAAnxI/2aXfU2SbkJA/s1600/oscar%2Bsean%2Bpenn.jpg" height="208" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sean Penn anunciando "Birdman" como Melhor Filme: "quem eu o<br />Greencard pra esses caras?" </td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Mais uma premiação da <i>Academia de Ciências e Artes
Cinematográficas</i> de Hollywood, o popular Oscar, foi realizada ontem, dia
22,fazendo com que cerca de 1 bilhão de pessoas sintonizassem o show na TV em
24 fusos horários diferentes. Nenhum outro evento do gênero desperta tanto
interesse global, nenhuma láurea é tão reconhecida, fora o Nobel.Eo Conversa de Botequim On Line acertou no que importava (clique <a href="http://conversadebotequimonline.blogspot.com.br/2015/02/and-oscar-goes-to.html">aqui</a>)!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No entanto, esse espetáculo cheio de pompa e circunstância
não deixa de ser o que foi desde o começo: uma festa paroquial de
autocongratulação da indústria de cinema americano. É como chamar o jogo final entre os campeões
das duas ligas nacionais de World Series, mas como no beisebol, os latinos já
andam desbancando os donos da casa. <b>Alfonso Cuarón</b> no ano passado e <b>Alejandro
Iñarritu</b> este ano marcaram o bi dos diretores mexicanos. Arriba!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas não se trata de escolher os “melhores”, mas o que os “acadêmicos”
consideram importante no momento. Ou uma execução de projeto extraordinária.
Isso explica a ocasional esquizofrenia de dar o Oscar de melhor filme para um e
melhor direção para outro, como no ano passado, quando “12 anos de escravidão”
ganhou o primeiro e Alfonso Cuarón o segundo, por “Gravidade”. Não vamos
subestimar também o preconceito ianque: alguns poucos negros já ganharam como
intérpretes, mas como diretores – um cargo executivo – é outra história.
Lembremo-nos de 10 anos atrás, quando o rotineiro “Crash – No limite” deixou
para trás o muito melhor “Brockeback Mountain”, restando a Ang Lee o prêmio de
Diretor. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-8vEgBFTnz7o/VOs34fmB3ZI/AAAAAAAAnxc/4eFLJnmTPIE/s1600/oscar%2Bbirdman.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-8vEgBFTnz7o/VOs34fmB3ZI/AAAAAAAAnxc/4eFLJnmTPIE/s1600/oscar%2Bbirdman.jpg" height="208" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Birdman" recebeu três dos cinco prêmios principais, portanto, independente<br />do total é o gane vencedor da noite</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Isso não aconteceu este ano, com <b>“Birdman”</b> vencendo em
<b>Filme, Direção e Roteiro Original</b>, tendo como única derrota significativa na
categoria Ator, com <b>Eddie Redmayne</b> (“A Teoria de Tudo”) batendo Michael Keaton,
em sua chance de ouro. Pessoalmente achei “Teoria de Tudo” fraco e
condescendente, e a atuação de Redmayne, um nome em ascensão, inferior à de Keaton
e Benedict Cumberbatch (este, sim, vai ter outras oportunidades). Mas a Academia
não resiste a um <i>handcap</i>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O premio para <b>Julianne Moore</b>, também por um trabalho sobre deficiência, foi a grande chance para uma atriz respeitada que nunca havia levado
um premio de cinema importante em seu país, mesmo já tendo vencido em Cannes,
Berlim e Veneza. Com “Para sempre Alice” levou o Oscar, o Globo de Ouro e o
Sindicato dos Atores. Pena para Rosamund Pike, uma atriz que sempre se destacou
pela beleza fria (Hitchcock faria horrores com ela) e que teve em “Garota
Exemplar” o papel de sua vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre os <b>coadjuvantes</b>, <b>J.K. Simmons</b>, um coadjuvante veterano
querido por todos, era uma barbada por <b>“Whiplash”</b> (<b>que erá exibido amanhã, dia 23, no Cineclube Indaiatuba</b>); e <b>Patricia Arquette</b>, era
favorita por ter carregado o projeto “Boyhood” em cena. Se não pela atuação –
que achei parecida da mãe-vidente de “Medium” – valeu pelo seu discurso feminista
ao receber sua estatueta. Tão importante quanto o de Emma Watson na ONU, o que
não deixa de ser triste, em pleno século XXI.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-6kyRCjYhy20/VOs3C2Hjd8I/AAAAAAAAnxU/O9MPsLUdjrc/s1600/oscar%2Bcommon%2Bjohn%2Blegend.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-6kyRCjYhy20/VOs3C2Hjd8I/AAAAAAAAnxU/O9MPsLUdjrc/s1600/oscar%2Bcommon%2Bjohn%2Blegend.jpg" height="210" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Common e John Legend com seu Oscar pela canção "Glory":<br />prêmio de consolação para "Selma" </td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
O show em si foi um dos melhores dos últimos anos, com um
ótimo número de abertura e algumas apresentações marcantes, como o de <b>Commom e
John Legend</b> interpretando “Glory” imediatamente antes de receberem o premio de
Melhor Canção-Consolação pelo filme <b>“Selma”</b>; e <b>Lady Gaga</b> cantando um medley de <b>“Noviça
Rebelde”</b>, na homenagem pelos 50 anos do musical que bateu “...E o Vento levou”
nas bilheterias. Quem poderia pensar em alguém mais surpreendente para fazer um
cover de<b> Julie Andrews</b>? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Dnllbk2jaLU/VOs40S2aQ5I/AAAAAAAAnxo/3AuoFF1stOM/s1600/oscar%2Blady%2Bgaga.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-Dnllbk2jaLU/VOs40S2aQ5I/AAAAAAAAnxo/3AuoFF1stOM/s1600/oscar%2Blady%2Bgaga.jpg" height="265" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lady Gaga foi meme no Red Carpet, mas se redimiu na hora de cantar</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Na categoria Longa de Animação, um dos prêmios mais recentes
e que já foi mais relevante, <b>“Operação Big Hero” </b>deu o bi à Disney, enquanto o
mestre Hayao Miyazaki se aposenta e a Pixar vive seu período sabático.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em Documentário de Longa-Metragem, o teuto-brasileiro “O Sal
da Terra”, sobre Sebastião Salgado, dirigido por seu filho Juliano e por Wim
Wenders, perdeu para <b>“Citzenfour”</b>, sobre Edward Snowden. O polonês <b>“Ida”</b> deu o
primeiro Oscar ao seu país, batendo o argentino “Relatos Selvagens” e “Timbuktu”,
que Inácio Araújo considerou o melhor filme de toda a seleção deste ano. </div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-76714534106374994822015-02-21T16:13:00.002-02:002015-02-21T23:48:29.686-03:00And the Oscar goes to...<div class="MsoNormal">
Amanhã acontece mais uma cerimônia de premiação da Academia
de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, mais conhecido como Oscar. No
Brasil, a maior festa do cinema pode ser visto pelo canal pago TNT a partir das
20h30 e na Globo só depois do Big Brother Brasil, lá pelas 23h45.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-SDjqal-VU4s/VOjGFOm4NDI/AAAAAAAAnwM/RG1rFWns53M/s1600/birdman-04-1024x7681.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-SDjqal-VU4s/VOjGFOm4NDI/AAAAAAAAnwM/RG1rFWns53M/s1600/birdman-04-1024x7681.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Michael Keaton em "Birdman"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
No páreo principal estão “<b>Birdman (ou a Inesperada virtude
da ignorância)”</b>, <b>“Boyhood – da Infância à Juventude”</b>, <b>“O Grande Hotel Budapeste”</b>,
<b>“O Jogo da Imitação”</b>, <b>“A Teoria de Tudo”</b>, <b>“Whiplash: Em busca da perfeição”,</b> <b>"Selma" </b>e <b>“Foxcatcher:
Uma história que chocou o mundo”.</b> Concorrendo a melhor diretor estão <b>Alejandro
González Inárritu</b> (“Birdman”), <b>Richard Linklater</b> (“Boyhood”), <b>Bennet
Miller </b>(“Foxcatcher”), <b>Wes Anderson</b> (“Grande Hotel Budapeste”) e <b>Morten Tyldum</b>
(“O Jogo da Imitação”). Os atores principais indicados são <b>Eddie Redmayne</b> (“A Teoria de Tudo”), <b>Michael Keaton</b> (“Birdman”), <b>Bennedict Cumberbatch</b> (“O Jogo da Imitação”), <b>Steve
Carrell</b> (“Foxcatcher”) e <b>Bradley Cooper </b>(“Sniper Americano”). As atrizes
principais são <b>Julianne Moore </b>(“Para sempre Alice”),<b> Felicity Jones</b> (“A Teoria
de Tudo”), <b>Marion Cottilard</b> (“Dois dias, uma noite”), <b>Rosamund Pike</b> (“Garota
exemplar”) e <b>Reese Witherspoon</b> (“Livre”). A disputa para ator coadjuvante está
entre <b>J.K. Simmons </b>(“Whiplash”), <b>Robert Duvall</b> (“O Juiz”), <b>Ethan Hawke</b> (“Boyhood”), <b>Edward Norton</b> (“Birdman”) e <b>Mark Ruffalo</b> (“Foxcatcher”). As indicadas a
atrizes coadjuvantes são <b>Patricia Arquette</b> (“Boyhood”), <b>Laura Dern</b> (“Livre”),
<b>Keira Knightley </b>("O Jogo da Imitação”), <b>Meryl Streep</b> (“Caminhos da floresta”) e
<b>Emma Stone</b> (“Birdman”). Vamos nos focar nesses, que são os de maior interesse
geral.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-oxzal5Gmgp8/VOjHol-EckI/AAAAAAAAnwY/unvM6m3NNKk/s1600/boyhood.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-oxzal5Gmgp8/VOjHol-EckI/AAAAAAAAnwY/unvM6m3NNKk/s1600/boyhood.jpg" height="223" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As mudanças ao longo de 12 anos em Boyhood</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Eu já ordenei em primeiro de cada lista os favoritos, que
não o são por serem necessariamente melhores, mas pelas chances. O Oscar não é
concedido pelo mérito artístico, mas pelo que os votantes da Academia consideram
ser meritório. Pelos meus anos de janela, o premio fica entre <b>“Boyhood”</b> e <b>“Birdman</b>”,
pela ótima execução de seus projetos complicados. Os acadêmicos são, em geral,
profissionais de cinema, então como não se impressionar com um filme feito ao
longo de 12 anos e outro que simula uma gigantesco plano-seqüência. E os dois
são mesmo os melhores da lista, que poderia incluir ainda “O Grande Hotel
Budapeste”, mas vai ser difícil. Em geral, filme e diretor ganham juntos, e é o que deve acontecer este ano, ao contrário de 2014, quando “12 anos
de escravidão” foi o melhor filme e Alfonso Cuarón foi melhor diretor por “Gravidade”
(justamente pela dificuldade do projeto, ainda que tenha resultado num longa
mais ou menos).<o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/--lNtgahdWXc/VOjI72t_gWI/AAAAAAAAnwg/wbmg2QNEiAM/s1600/eddie-redmayne-1024.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/--lNtgahdWXc/VOjI72t_gWI/AAAAAAAAnwg/wbmg2QNEiAM/s1600/eddie-redmayne-1024.jpg" height="300" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eddie Redmayne em "A Teoria de Tudo"</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal">
Entre os atores, a disputa é entre <b>Michael Keaton</b> e <b>Eddie
Redmayne</b>, com ligeira vantagem para o segundo. Atuações físicas como a do inglês
em geral prevalecem na Academia, sem falar que é sempre mais interessante
valorizar um jovem talento a premiar um veterano que teve o papel de sua vida,
mas de quem não se espera muito no futuro. A primeira vez que notei Redmayne foi na minissérie "O Pilares da Terra" (que tinha ainda a Agent Carter Halley Atwell) e de lá para cá sua ascensão foi meteórica. A atuação de Cumberbatch e, como
sempre, impressionante, mas deve ficar para uma próxima vez.<o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-L60LzbkY_jI/VOjJIXNnqQI/AAAAAAAAnwo/mBAar38tepQ/s1600/still-alice%2Bjulianne%2Bmoore.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-L60LzbkY_jI/VOjJIXNnqQI/AAAAAAAAnwo/mBAar38tepQ/s1600/still-alice%2Bjulianne%2Bmoore.jpg" height="210" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Julianne Moore, barbada com "Para sempre Alice"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
A estatueta de atriz principal é uma barbada. <b>Julianne Moore</b>
ganhou tudo até agora, é uma intérprete respeitada por todos e só tem um Urso
de Prata de Berlim como premio significativo no cinema (tem cinco indicações ao
Oscar). Azar de Rosamund Pike, que teve
o papel de sua vida em “Garota Exemplar”, mas dificilmente leva.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Entre os coadjuvantes, <b>J.K. Simmons </b>é a barbada entre os
homens (também ganhou tudo e é um veterano querido entre seus pares) e <b>Patricia
Arquette</b> é a favorita entre as mulheres, mesmo parecendo ainda estar no seriado
“Medium”. Achei Emma Stone em “Birdman”
melhor, mas acho que deve dar Patricia mesmo.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-3au5oYpGfqY/VOjJf3NWsnI/AAAAAAAAnww/Z3BDS3JaSDo/s1600/relatos%2Bselvagens.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-3au5oYpGfqY/VOjJf3NWsnI/AAAAAAAAnww/Z3BDS3JaSDo/s1600/relatos%2Bselvagens.jpg" height="200" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O sensacional "Relatos selvagens, que pode marcar 3 a O <br />
da Argentina contra o Brasil no Oscar</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Os dois principais concorrentes a melhor Filme disputam também
Roteiro Original, e quem levar aqui deve ganhar também o grande premio. Há ainda
algum interesse em Filme de Animação, mas não tenho a menor idaia de quem leva,
e Filme em Lingua Não-Inglesa, que tem entre os indicados o argentino <b>“Relatos
selvagens”</b>. Se ganhar, será a terceira vez que <i>los hermanos</i> ganham o Oscar, contra
nenhuma do Brasil. <o:p></o:p></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-26336729513110481522015-01-14T11:02:00.001-02:002015-01-14T11:02:59.624-02:00Nós somos Charlie, sem adendo<a href="http://4.bp.blogspot.com/-u-yiGepXNqY/VLZo80z9l-I/AAAAAAAAnqw/u0b5tX9gFi4/s1600/14jan2015--uma-mulher-folheia-nesta-quarta-feira-14-a-ultima-edicao-da-revista-charlie-hebdo-em-paris-na-franca-o-primeiro-numero-da-publicacao-satirica-vendido-apos-ataque-jihadista-que-matou-1421237868188_.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-u-yiGepXNqY/VLZo80z9l-I/AAAAAAAAnqw/u0b5tX9gFi4/s1600/14jan2015--uma-mulher-folheia-nesta-quarta-feira-14-a-ultima-edicao-da-revista-charlie-hebdo-em-paris-na-franca-o-primeiro-numero-da-publicacao-satirica-vendido-apos-ataque-jihadista-que-matou-1421237868188_.jpg" height="305" width="400" /></a>Passada uma semana do atentado contra a revista Charlie Hebdo, ataque terrorista que ainda se estendeu em tiroteios num supermercado kosher e numa planta industrial, totalizando 17 vítimas e três terroristas abatidos, muita coisa ainda há que se esclarecer e debater.<br />
Percebi em muita gente no Brasil a indignação com os atentatos, mas com o adendo de "ah, mas os cartuns eram mesmo insultantes", meio que dando uma justificativa aos terroristas. Como bem notaram Laerte e Luis Fernando Veríssimo, humor como do "Charlie Hebdo" fazem parte de uma tradição cultural francesa, que jamais seria aceita no Brasil e nos EUA. Aqui, prevalece uma certa acomodação, além de uma recente intolerância com o outro, que foi exacerbado nas últimas eleições. Não era bem assim nos tempos do Pasquim, que tinha com um de seus lemas "liberdade é passar a mão na bunda do guarda". Nos EUA da correção política e do puritanismo disfarçado ou não, seria até pior, como o New York Times opinou em editorial.<br />
O que não deveria mudar é a questão de que, seja lá o que seja escrito ou desenhado, nada justifica matar o outro. A caneta pode ser mais forte que a espada, mas não que uma rajada de AK-47. Nem "aproveitar o ensejo" e matar pessoas somente por serem de uma determinada etnia. E ainda o que é esperado por quem idealizou esses crimes, instigar a islamofobia para justificar uma guerra que consideram santa.<br />
O que está em jogo não é somente a liberdade de expressão, mas a intolerância de todas as formas, seja contra quem é considerado iconoclasta, herege, pagão, raça inimiga; ou seja, o outro. No Brasil, felizmente, deixamos de matar por causa da religião há alguns séculos, mas ainda resta a homofobia, a discriminação racial e social, e o que anda crescendo assustadoramente, o ódio contra quem tem convicções políticas diferentes. No último caso, a coisa ainda está somente nas rede sociais, mas num tom que não diminuiu após as eleições. Para os gays, pretos e pobres, as agressões e mortes são reais, praticados não apenas por intolerantes civis, como pela própria polícia.<br />
Acontecimentos marcantes como este deveriam servir para refletir não como somos vítimas em potencial, mas a respeito do agressor adormecido em nós. A maioria das pessoas não são terroristas, mas deveriam pensar em quão intolerantes podem ser, podemos ser.<br />
<br />Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-53640529913195946552014-11-06T02:02:00.002-02:002014-11-06T12:13:09.617-02:00The Newsroom e o jornalismo ideal em tempo de cólera<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-ow_R7FfRZGg/VFryGA5oOKI/AAAAAAAAnjM/07PriwvSrxU/s1600/The-Newsroom.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-ow_R7FfRZGg/VFryGA5oOKI/AAAAAAAAnjM/07PriwvSrxU/s1600/The-Newsroom.jpg" height="253" width="400" /></a></div>
Nos últimos dias fiz uma maratona da primeira temporada de <b>The Newsroom</b>, da <i>HBO</i>. Já tinha assistido a segunda temporada numa dessas semanas em que o sinal é liberado (sou pobre, só tenho o pacote básico) e conhecer o início da trama só confirmou a ótima impressão que tive da série.<br />
<br />
A moda pode ser os universos delirantes de <i>Walking Dead</i> e <i>Game of Thrones</i>, mas em The Newsroom, <b>Aaron Sorkin</b> consegue um mundo ficcional muito próximo da realidade, ajudando o espectador a compreender o funcionamento da imprensa e da política americanas. Ele já havia criado <i>"The West Wing: Bastidores do Poder"</i>, a melhor obra audiovisual sobre como é feita a política nos EUA (que, no fundo, se parece muito com qualquer democracia representativa, incluindo o Brasil).<br />
<br />
À exemplo da Camelot criada em torno do presidente Jed Bartlett (Martin Sheen), Sorkin cria uma redação ideal em torno do âncora <b>Will McAvoy</b> (Jeff Daniels, um ator que trafega com tranquilidade entre o drama e o humor), do noticiário de horário nobre, que detém a segunda maior audiência entre os canais a cabo, mas tem se acomodado nessa condição. Tido muda quando o diretor do canal, <b>Charles Skinner</b> (Sam Waterston, vindo de quase duas décadas de "<i>Law and Order</i>"), chama de volta a antiga produtora-executiva e ex-namorada de Will, <b>Mckenzie McHale</b> (Emily Mortimer, de "<i>A Invenção de Hugo Cabret</i>"), para chacoalhar a redação. O desafio proposto à nova nova equipe, que inclui o editor-senior <b>Jim Harper</b> (John Galagher Jr.), é criar uma pauta relevante e esclarecedora ao eleitorado americano, para que ele possa fazer escolhas lúcidas nas urnas. Para isso, o republicano Will passa a atacar o<b> Tea Party</b> implacavelmente, a ponto de chamá-lo de "<b>Talibã Americano</b>"; notícias que são manchetes na concorrência, como a mãe acusada de matar sua filhinha, são desprezadas; celebridades, metereologia e outros assuntos "carne-de-vaca" são eliminados.<br />
<br />
A ação acontece poucos anos antes do tempo atual, e as notícias cobertas pela equipe são verdadeiras; então o público sabe de antemão o que acontece (se for minimamente informado), casos da <b>Primavera Egípcia</b>, da ameaça nuclear em <b>Fukushima</b> e da morte de <b>Osama Bin Laden</b> (onde descobrimos que não somos só nós que às vezes confundimos Osama com Obama). A exceção é a gigantesca "barriga" provocada pela militantismo de uma produtor temporário e a má fé de uma fonte, cujos desdobramentos atravessam toda a segunda temporada, que se passa durante a campanha presidencial que resultará no segundo mandato de <b>Barack Obama</b>.<br />
<br />
Questões como<b> jornalismo versus entretenimento</b>; como a imprensa deveria<b> informar</b> os eleitores para que eles façam boas escolhas na urna ao invés de tentar<b> manipulá-los</b> a escolher este ou aquele; a crescente polarização política que vai transformando <b>divergência de opiniões</b> em <b>ódio</b>; são temas comuns tanto aqui como lá, e que são abordados no seriado de forma adulta, educativa e sem o cinismo de "<i>House of Cards</i>", por exemplo. No mundo de "<b>The Newsroom</b>", que se parece muito com o nosso, boa política e jornalismo relevante são coisas possíveis, apesar de tudo.<br />
<br />
Recomendo, principalmente os colegas jornalistas, que assistam a série. Quem não tem <i>HBO</i>, pode alugar na locadora (se você tiver mais de 60 anos), ou usar os inúmeros recursos disponíveis na web, do<i> torrent</i> ao<i> on demand</i> alternativo, se é que você me entende. Abaixo, o trailer da terceira e última temporada que estreia por lá dia 9 deste mes.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/79JJOPHW_NQ" width="560"></iframe><br />
<br />
<br />Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-24818755088270290332014-09-30T09:25:00.001-03:002014-09-30T09:26:02.799-03:00Cineclube Indaiatuba exibe "Era uma vez em Nova York"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-vKStcOupXxo/VCqhJPC__iI/AAAAAAAAnaU/DyY1sZFiKNI/s1600/526304.jpg-rx_640_256-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-vKStcOupXxo/VCqhJPC__iI/AAAAAAAAnaU/DyY1sZFiKNI/s1600/526304.jpg-rx_640_256-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" height="160" width="400" /></a></div>
O Cineclube Indaiatuba exibe hoje o filme "Era uma vez em Nova York" às 19h, no Multiplex Topázio do Shopping Jaraguá.<br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Lucida, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">Em 1921, as irmãs polonesas Magda (Angela Sarafyan) e Ewa Cybulski (Marion Cotillard) partem em direção a Nova Iorque, em busca de uma vida melhor. Mas, assim que chegam, Magda fica doente e Ewa, sem ter a quem recorrer, acaba nas mãos do cafetão Bruno (Joaquin Phoenix), que a explora em uma rede de prostituição. A chegada de Orlando (Jeremy Renner), mágico e primo de Bruno, mostra um novo amor e um novo caminho para Ewa, mas o ciúme do cafetão acaba provocando uma tragédia.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Lucida, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;">Pelo menos um crítico - Sérgio Alpendre, para a Folha e São Paulo - o considerou "o melhor filme do ano" (leia resenha <a href="http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/09/1513884-critica-era-uma-vez-em-ny-e-o-melhor-filme-do-ano.shtml">aqui</a>). O diretor James Gray tem uma filmografia bissexta, endo estreado há 20 anos com "Fuga para Odessa" e voltando a assinar uma obra só em 2000, com "Caminhos sem volta". Começa aí sua colaboração com o talentoso ator Joaquin Phoenix, com quem faria também "Os Donos da Noite" (2007), "Amates" (2008) e este "Era uma vez em Nova York", de 2013.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Lucida, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-size: 12px; line-height: 18px;"><span style="font-family: Tahoma, Lucida, Arial, sans-serif;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/wIeVTWABPKU" width="560"></iframe></span></span>Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-35976698961703471562014-09-11T10:38:00.001-03:002014-09-11T10:38:46.769-03:00O Dia em que o Século XXI começou<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-TFVtEurV5QA/VBGlLmmtJHI/AAAAAAAAnVU/LANId8QI1ec/s1600/11%2Bde%2Btsetembro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-TFVtEurV5QA/VBGlLmmtJHI/AAAAAAAAnVU/LANId8QI1ec/s1600/11%2Bde%2Btsetembro.jpg" height="299" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Eric Hobsbawn, em sua “Era dos Extremos”, considera que o
curto século XX começou na Revolução Russa e acabou justamente no fim da União
Soviética, em 1991. Não sei como vai se chamar o intervalo de dez anos, mas o
século XXI efetivamente começou no dia 11 de setembro de 2001.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se, como pretendia Francis Fukuyama, a história acabou
quando os Estados Unidos da América se tornaram a única superpotência do
planeta, ela recomeçou quando seu poder foi colocado a prova por inimigos em
tese pequenos, mas que conseguiram aplicar o maior golpe no orgulho americano
desde o ataque a Pearl Harbor, em 1941. Os americanos já haviam sido vítimas de
ataques terroristas há muito tempo, inclusive um frustrado contra o mesmo World
Trade Center em 1993, mas o que aconteceu há exatos 13 anos superou até mesmo
as mentes imaginativas de Hollywood. O resultado do dia: as Torres Gêmeas de
Nova York no chão, um rombo no Pentágono e um avião no chão, supostamente por
intervenção dos próprios passageiros antes que ele atingisse o alvo dos sequestradores
da Al Qaeda. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A partir daí, tudo muda. Em nome da Guerra ao Terrorismo os
americanos invadem o Afeganistão e o Iraque; prendem suspeitos em prisões por
vezes clandestinas, usando tortura física e psicológica para obter informações;
invadem a privacidade de seus cidadãos e os de outros países (inclusive os de
chefes de governo aliados). Atentados contra membros da Otan, Espanha e
Inglaterra, são bem sucedidos, mas os EUA executam Saddan Hussein (que não
tinha nada a ver com o 11 de setembro) e matam diversos líderes da Al Qaeda,
inclusive Osama Bin Laden, a maior vitória simbólica dessa guerra. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), nações de economia
emergente, demandam uma posição mais relevante no tabuleiro global, mas ainda
estão longe de fazer sombra ao poder efetivo dos EUA e seus aliados mais
próximos. Drones inventados para espionar e atacar suspeitos de terrorismo
passam a fazer pare do cotidiano , sendo usados até por paparazzi para espionar
celebridades</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-8FmGgsx87t8/VBGlrosx-YI/AAAAAAAAnVc/PSsuAMcOp6E/s1600/ISIS-Salahaddin-Division-WC-10.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-8FmGgsx87t8/VBGlrosx-YI/AAAAAAAAnVc/PSsuAMcOp6E/s1600/ISIS-Salahaddin-Division-WC-10.jpg" height="226" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Passados 13 anos, como está o mundo hoje? O terrorismo está
longe de acabar e o ódio aos americanos só aumentou em todo o mundo islâmico. A
Primavera Árabe ao invés de levar democracia à Líbia, Egito e Síria, criou o
Estado Islâmico (EI), uma horda de combatentes sob a bandeira do Jihad, que
executa qualquer um que não seguir sua linha fundamentalista, mesmo que também
muçulmano. Ameaçam a parca estabilidade da região diante de uma Otan indignada
mas pouco disposta a enviar soldados para combatê-los diretamente. O perigo é
tão imediato que fez a Casa Branca se aliar a um inimigo histórico, o Irã, para
tentar deter o que é chamado em inglês de Isis (The Islamic State of Iraq and
the Levant ). A decapitação de um americano transmitida para mundo via
Internet levou o presidente Barack Obama a prometer destruir o Estado Islâmico,
mas em final de mandato, ele não tem condições de fazer muito mais que
intensificar os ataques aéreos e armar os inimigos de seu inimigo. O enorme
pode militar dos EUA é limitado pela pouca disposição do público interno em
aceitar o custo humano e financeiro de novas aventuras intervencionistas,
principalmente após o desgaste de duas ocupações simultâneas no Afeganistão e
no Iraque. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Resumindo, o 11 de setembro de 2001 tornou este novo século
muito distante da Nova Ordem Mundial alardeada por George Bush Sr. na vitória
na I Guerra do Iraque. </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-24534992895115605262014-08-12T10:30:00.002-03:002014-08-12T10:33:09.885-03:00O legado de Robin Williams<div class="MsoNormal">
Quando Robin Williams virou polêmica ao ironizar a vitória
do Rio de Janeiro sobre Chicago na disputa pelos Jogos Olímpicos de 2016,
dizendo que a eleição se devia às 50 strippers e ao meio quilo de pó enviadas
pela delegação brasileira ao Comitê Olímpico (piada pouco mais agressiva que os
dois episódio dos Simpsons ambientados aqui), o que me veio à lembrança foi ator
que muitas vezes deixava sua verve histriônica ofuscar seu papel e cujo único sucesso nos anos recentes era como coadjuvante
de Ben Stiller na franquia “Uma Noite no Museu”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Oi9wPT23jWA/U-oWKRDAwxI/AAAAAAAAnIk/A9Hs67FZvEM/s1600/vietnam.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-Oi9wPT23jWA/U-oWKRDAwxI/AAAAAAAAnIk/A9Hs67FZvEM/s1600/vietnam.jpg" height="223" width="400" /></a>No entanto, após o anúncio de sua morte ontem, dia 11, o que
nos vem à lembrança são os inúmeros trabalhos inesquecíveis do ator. Poucos
podem se orgulhar de um currículo desses.</div>
<div class="MsoNormal">
Após o início de carreira no cinema desastroso com “Poppeye”
(1980), dirigido por um improvável Robert Alrman, Williams fez alguns filmes
que chamaram a atenção como “O Mundo Segundo Garp” (1982), “Moscou em Nova York”
(1984) e “Clube Paraíso (1986). Ele também havia emplacado uma popular sitcom
na TV chamado “Morky & Mindy”, que nunca foi exibido no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se o talento já era reconhecido pela crítica, ele se tornou
conhecido pelo grande público a partir de<b> “Bom dia, Vietnã”</b> (1987) com seu
famoso bordão “Goood morning, Vietnam” (que lhe deu a primeira indicação ao
Oscar); e dois anos depois com “Sociedade dos Poetas Mortos (1989), sua segunda
indicação ao Prêmio da Academia de melhor Ator, apesar da pedagogia duvidosa
defendida no roteiro. Em 1990, em “Tempo de Despertar”, ajudou Robert De Niro a
obter sua primeira indicação desde o Oscar de “Touro Indomável”.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-IRY9Dn-ZULE/U-oWTczO1NI/AAAAAAAAnIs/Z0Q0LlwxbcM/s1600/pescador.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-IRY9Dn-ZULE/U-oWTczO1NI/AAAAAAAAnIs/Z0Q0LlwxbcM/s1600/pescador.jpg" height="400" width="350" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com o belo <b>“Pescador de Ilusões”</b>, de 1991, vem a terceira
indicação á estatueta dourada. Nesse momento Williams já estava entre os
principais nomes da indústria, a ponto de Steven Spielberg escalá-lo para o
dream team de seu ambicioso – e fracassado – “Hook, a Volta do Capitão Gancho”,
também de 1991. Se a superprodução afundou, o mesmo não se pode dizer de seu Peter
Pan, cujo intérprete caiu como uma luva fazendo o menino que se liberta do
corpo do adulto careta. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No ano seguinte, veio mais um marco na carreira, ao
fazer a voz do Gênio de <b>“Aladdin”</b>.A introdução do personagem, em que Williams imita inúmeras
celebridades e diversos sotaques como uma metralhadora de gags (abaixo).</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/HLQLFJrV_o4" width="420"></iframe></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
iniciou a tendência de se contratar atores
consagrados para dar voz a personagens de animações da Disney – que também foi
seguido pela Pixar – do outro abriu as comportas do histrionismo de Williams,
que a partir daí passou a improvisar mais do que interpretar. O megasucesso de “Uma
babá quase perfeita” marcou o auge da popularidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1995, mais dois grandes sucessos, “Jumanji”, um clássico
da Sessão da Tarde, e <b>“Gaiola das Loucas”</b>, em que ele resuma a dança americana
em cinco segundo ao aspirante a bailarino-bofe (abaixo).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/H5TQ4GF8rNI" width="560"></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1997, trabalha com Woody Allen em “Desconstruindo Harry”
e contribui para que <b>“Gênio Indomável” </b>coloque a dupla Matt Damon e Bem Affleck
no mapa de Hollywood, levando, de quebra o tão ambicionado Oscar (de Ator
Coadjuvante). Sua atuação em “Patch Adams, o Amor Contagia”, no ano seguinte,
contribui, no mínimo, para que os Doutores da Alegria se multipliquem no
diversos hospitais de tratamento de câncer infantil. “Amor Além da Vida” deve
ser o trabalho que seus fãs espíritas lembraram no dia de ontem.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-k3vNfuannd8/U-oWcj_RdHI/AAAAAAAAnI0/dYOlT7hvwvI/s1600/genio%2Bindom%C3%A1vel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-k3vNfuannd8/U-oWcj_RdHI/AAAAAAAAnI0/dYOlT7hvwvI/s1600/genio%2Bindom%C3%A1vel.jpg" height="266" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Após a consagração do premio da Academia, sua carreira
parece entrar no mais do mesmo. Em 1999 tenta repetir “A vida é bela” com “Um
sinal de esperança” e se repete em “O Homem Bicentenário”. Tenta se reinventar
como psicopata em dois bons trabalhos, “Retratos de uma Obsessão” e “Insônia” (2002), que poucos viram.</div>
<div class="MsoNormal">
A partir de então, como dissemos na abertura deste texto,
suas atuações mais lembradas são como o Ted Roosevelt nos dois “Uma Noite no
Museu” e usando apenas a voz em “Happy Feet”. </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Aos 63 anos, não tão velho para um comediante, ainda poderia
oferecer muito ao seu público. Pena que não houve tempo. </div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-8351734347871738582014-07-14T17:02:00.000-03:002014-07-14T17:02:24.935-03:00Ao vencedor, as kartoffeln *<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-IxtN5c1Hxgw/U8Q2klbv0KI/AAAAAAAAnDc/7KIjlpatPEU/s1600/shweinsteiger+podolski.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-IxtN5c1Hxgw/U8Q2klbv0KI/AAAAAAAAnDc/7KIjlpatPEU/s1600/shweinsteiger+podolski.jpg" height="282" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Shweinsteiger e Podolski comemoram a conquista</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Podia ter sido pior. Depois da vexatória derrota para a
Alemanha na semifinal e em seguida para a Holanda na disputa do 3º lugar, só
faltava a Argentina se sagrar campeã em pleno Maracanã. Felizmente para o que
resta do orgulho nacional, os alemães repetiram os espanhóis há quatro anos e
bateram um adversário encardido com um gol na prorrogação, marcado por Mario
Götze, que saiu do banco para fazer história. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi ótimo não apenas pela nossa rivalidade de vizinhos com a
Argentina, mas pelo futebol apresentado pela Alemanha, que deve ditar a moda
nos próximos anos, assim como fez a Espanha após suas duas Eurocopas e a Copa
da África do Sul. Enquanto los hermanos conseguiram montar, enfim, uma defesa
sólida para esperar um lampejo de gênio de Messi, os germânicos buscavam
alternativas para furar o bloqueio adversário. É certo que ficaram muito perto
de levar um gol no contra-ataque – especialmente na inacreditável chance
perdida por Higuaín (que lembra a de Robben diante de Casillas há quatro anos)
e outra de Messi – mas também meteram uma bola na trave numa cabeçada do
zagueiro .</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O gol redentor na prorrogação acabou fazendo justiça a uma
campanha mais sólida, mesmo considerando as dificuldades contra africanos, e o
time mais simpático. Pode ter sido marketing – e provavelmente foi – mas conquistou
a torcida brasileira. A maioria torceu pelos alemães mesmo depois dos 7 a 1, e
torceria mesmo que seu oponente não fosse a Argentina.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fala-se agora o planejamento feito a partir da eliminação
diante da Croácia em 1998 por 3 a 0, e posterior vexame na Eurocopa de 2000,
que resultou em mudanças nas categorias de base de todos os times da
Bundesliga. Isso resultou na melhor geração do futebol germânico em muito
tempo, possivelmente desde Beckenbauer e Gerd Muller. Lembrando que
Shweinsteiger, Philip Lamm, Mertesacker e Klose estavam na seleção que perdeu a Copa em
casa em 2006. A fusão com a excelente turma revelada em 2010, mais outros que
estrearam este ano, resultou no time campeão de 2014.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Isso é algo que o Brasil não tem tido. Nas categorias de
base, as promessas são vendidas quase nas fraldas para o mercado exterior, não
havendo tempo de amadurecerem aqui. A exceção é o Santos, e o resultado, entre
outros, é Neymar. Foi-se o tempo em que os craques davam em árvores por aqui.
Um dos responsáveis são escolinhas, que produzem meio-campistas caneludos, enquanto
a tendência mundial são primeiros volantes que armam as equipes lá de trás,
casos de Pirlo, Shweinsteiger e Mascherano nesta Copa (no Barcelona ele é
zagueiro). Nós tínhamos Luiz Gustavo, ótimo no desarme mas péssimo para sair
jogando. Com a decadência de Paulinho, nem segundo volante decente
tínhamos. E a chamada melhor zaga do
mundo fez pixotadas dignas da várzea, ou de casados x solteiros. O que foi o
lance da expulsão de Thiago Silva? E o cabeceio para o meio da área de David
Luiz no segundo gol da Holanda. Acabou-se a segunda Era Felipão, mas o que virá
depois? Não seria tempo de arriscar um estrangeiro? Quiçá, um argentino?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-pBsUVCCR5co/U8Q22ZsL0gI/AAAAAAAAnDg/QGJroz6uHvA/s1600/poor+messi.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-pBsUVCCR5co/U8Q22ZsL0gI/AAAAAAAAnDg/QGJroz6uHvA/s1600/poor+messi.jpg" height="266" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Messi: a cara da decepção</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">*batatas em alemão</span></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-26262653572043552712014-07-10T16:19:00.000-03:002014-07-10T16:19:44.815-03:00A Copa e os 7 a 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-0e2_gqeAp6o/U77lJkPdi8I/AAAAAAAAmkY/VLJIMujYu60/s1600/marcelo+7+a+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-0e2_gqeAp6o/U77lJkPdi8I/AAAAAAAAmkY/VLJIMujYu60/s1600/marcelo+7+a+1.jpg" height="295" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Como
todos os brasileiros, especialmente aqueles que amam o futebol, acordei ontem e cabeça inchada tentando
digerir os 7 a 1, mas fiquei mais chocado com as manchetes sensacionalistas e
com o oportunismo de diversos analistas esportivos. Poucos foram equilibrados e
sensatos como Tostão, avaliando a chamada “tragédia” como o que foi de fato:
uma partida de futebol. E, não, não foi pior que 1950 porque não foi no último jogo e o Brasil não vinha fazendo uma campanha que a colocasse como favorita. Com os desfalques de Neymar e Thiago Silva, a derrota não era surpresa dessa vez. Só não se esperava que fosse desse tamanho.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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A
derrota – humilhante, é verdade – da seleção
brasileira em casa deve ser separada da Copa em si, esta sim, um sucesso,
independente da campanha da anfitriã. Na era moderna do futebol, Itália em 90 e
Alemanha em 2006 fizeram a Copa e não levaram. A vida continuou e ambas as
seleções continuaram entre as melhores do mundo. O torneio no Brasil já se
coloca como um dos melhores já realizados, em números, calor humano e até em
mobilidade. <o:p></o:p></div>
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Antes
dessa terça, já estava claro que o Brasil também não levantaria a taça. Sabedor
da inferioridade de seu time, Felipão tentou surpreender o técnico alemão
escalando Bernard. Mas foi Joachim Löw quem deu o golpe de mestre.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Ao
escalar Miroslav Klose no inicio da partida – coisa que não havia feito em
nenhum jogo até então – o treinador alemão acrescentou um ingrediente à tensa
semifinal, o tal recorde de gols em Copas então em pode de Ronaldo, para o qual
fazemos o maior carnaval e os alemães não estão nem aí. Criou obviamente uma preocupação
a mais para a improvisada defesa brasileira, e o resultado foi o gol no
primeiro escanteio, feito por um desmarcado Thomas Muller, enquanto todo mundo
estava pulando com o veterano centroavante de 36 anos. O minutos seguintes foi
resultado de um time que se jogou ao ataque na base apenas da vontade contra um
adversário organizado e repleto de jogadores de qualidade, especialmente no
meio-de-campo. E o gol de Klose a seguir, superando a marca do ídolo daqueles
garotos, foi o que de menos ruim aconteceu. Foi tão atordoante que o próprio Luis Felipe Scolari ficou atônito no banco, sem saber o que fazer: só mexeu no time no intervalo, quando a vaca já tinha ido para o brejo.<o:p></o:p></div>
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<br /></div>
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Pode
parecer um contrasenso, mas o placar jamais seria tão elástico se o jogo não
fosse no Brasil. A obrigação de mostrar serviço em casa fez o time se atirar
irresponsavelmente para cima da Alemanha. Lembrou o mito, criado pela
propaganda nazista, da Cavalaria Polonesa fazendo carga sobre as Divisões
Panzer em 1939. Historiadores militares modernos dizem que isso nunca
aconteceu, mas o massacre do Mineirão, sim.<o:p></o:p></div>
<br />
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<br /></div>
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Como
escreveu Tostão em sua coluna na Folha de S. Paulo: “<span style="background: white; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 13.5pt;">Os jogadores, Felipão e a comissão técnica têm de ser
criticados por erros técnicos, mas não devem ser massacrados. Eles trabalharam
com seriedade e fizeram tudo para o Brasil ser campeão”.</span> Acima de tudo, se isso servir como ponto de
partida para um saneamento na CBF e do que cerca o futebol brasileiro, não terá
sido em vão.<o:p></o:p></div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-24267870980537938002014-07-07T16:09:00.001-03:002014-07-07T16:09:25.036-03:00Semifinal é briga de cachorro grande<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-ybL-j3b9eqs/U7rwNv1gdPI/AAAAAAAAmjo/ONBxeil66b4/s1600/david+luis.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-ybL-j3b9eqs/U7rwNv1gdPI/AAAAAAAAmjo/ONBxeil66b4/s1600/david+luis.jpg" height="400" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">David Luis, o grane jogador do Brasil até aqui</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
As surpresas das quartas-de-final não sobreviveram para as
semis, que reúnem três campeões mundiais e uma seleção com três finais nas
costas. É a primeira vez que os jogos dessa fase reproduzem duas finais de Copa
anteriores (Argentina x Holanda em 1978 e Brasil x Alemanha em 2002), a
primeira desde 1970 em que dois sulamericanos são semifinalistas e a primeira
da Argentina desde 1990.</div>
<div class="MsoNormal">
Para o Brasil, confirmaram-se duas tradições: desde que
entramos no primeiro mundo do futebol, em 1938, não somos eliminados por times “pequenos”,
e desde 1990 não saímos nas oitavas (aliás, isso só aconteceu duas vezes desde
a primeira Copa na França: em 1966 e 90).</div>
<div class="MsoNormal">
O que esperar da partida de terça contra a Alemanha? A
ausência de Thiago Silva e principalmente Neymar tira do time a obrigatoriedade
da conquista da Copa, colocada como obrigação pelo técnico Luis Felipe Scolari,
que nada mais verbalizou algo que estava na cabeça e todos os brasileiros. A
vantagem germânica é grande, mas o peso do favoritismo deixa os ombros da
seleção nacional e o fator casa continua a nosso favor.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Dá pra ganhar da Alemanha, que já sofreu contra dois
adversários africanos, mas será que dá para levar a Copa? Aí já é outra
história. E se for pra perder no fim de semana, que seja para a Holanda.
Durma-se com o barulho de um novo Maracanazzo, desta vez para a Argentina...</div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-83907134775295646432014-07-02T08:40:00.001-03:002014-07-02T08:40:59.480-03:00Copa do Mundo no Brasil: Não tá fácil pra ninguém!<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-hx6zcjUA9ts/U7PvCBcRpRI/AAAAAAAAmig/MfB7RKjr8lk/s1600/julio+cesar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-hx6zcjUA9ts/U7PvCBcRpRI/AAAAAAAAmig/MfB7RKjr8lk/s1600/julio+cesar.jpg" height="266" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Wim Wenders filmou "O medo do goleiro diante do pênalti", o que não é o<br />caso de Julio Cesar</td></tr>
</tbody></table>
Passado o estresse da decisão por pênaltis contra o Chile, veio o alívio e depois a apreensão: "se sofremos assim contra fregueses tradicionais, que dirá contra os cachorros grandes?" Pois todos os favoritos sofreram nos demais jogos, mas acabaram passando, fazendo que com essa seja a primeira copa em que todos os líderes de chave fase de grupos se classificaram á quartas-de-final. O único jogo que pode ser considerado tranquilo foi justamente o do nosso adversário de sexta, a Colômbia, que pegou um ex-campeçao do Mundo, o Uruguai, mas desfalcado e traumatizado de e por Luisito Soares.<div>
Todas as demais partidas foram duras e emocionantes. A Holanda teve que virar contra o México nos 6 minutos finais, graças à covardia do técnico Miguel Herrera e não a um suposto pênalti mal marcado (na verdade, bem marcado). A Costa Rica também precisou dos pênaltis para vencer a valentia e a defesa de Esparta, digo, Grécia. A França tirou a brava Nigéria também com dois gols no final e depois de ser encurralada em boa parte do jogo; a Alemanha precisou da prorrogação para vencer a também corajosa Argélia por 2 a 1. Finalmente, ontem, a Argentina também foi ao tempo extra para bater a covarde Suiça, num descuido por cansaço do meio de campo, mas quase viu a casa cair numa bola na trave no finalzinho da prorrogação (eu adivinhei que os hermanos iam dizer que foi "a trave de Deus"); e Bélgica e EUA fizeram o que foi talvez o mais belo jogo das oitavas, decidido igualmente no tempo extra, com grande atuação do goleiro Howard, dois gols belgas nos primeiros 15' e um surpreendente desconto dos americanos no segundo tempo, deixando os ianques de cabelo em pé.</div>
<div>
A dificuldade encontrada pelos grandes favoritos contra os chamados pequenos deve-se mais ao <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-WfzLrWMsJRQ/U7Pvd9zoZAI/AAAAAAAAmio/oqLiZr5PUHs/s1600/mexico.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-WfzLrWMsJRQ/U7Pvd9zoZAI/AAAAAAAAmio/oqLiZr5PUHs/s1600/mexico.jpg" height="276" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O México repetiu sua triste sina de "jogar como nunca e perder como sempre"</td></tr>
</tbody></table>
crescimento dos segundos que por decadência dos primeiros. Se houve uma nivelação, foi por cima e não por baixo, como notou Julio Gomes em sua coluna no UOL (clique <a href="http://blogdojuliogomes.blogosfera.uol.com.br/2014/07/01/favoritos-sofreram-e-sofrerao-na-copa-nivelada-por-cima/">aqui</a>). Com as partidas da fase de grupos disponíveis para todo mudo, ficou fácil para os técnicos estudarem os adversários e se prepararem devidamente. O que prevaleceu no fim foi o maior poder de finalização - que os africanos não tiveram - , preparo físico e, é claro, camisa, que não ganha jogo sozinha, mas, pelos resultados até agora, acabaou prevalecendo.</div>
<div>
O que esperam das quartas-de-final, que começam nesta sexta? França e Alemanha duisputarão o grande clássico dessa fase, rigorosamente sem favoritos, mas com a Alemanha ligeiramente em desvantagem por ter disputado uma desgastante prorrogação na segunda-feira. Holanda e Costa Rica tem tudo para fazer um grande jogo ais ao gosto do time caribenho que dos batavos, mas se tudo o mais não der certo, eles tem Robben numa grande fase. A Argentina e franca-favorita contra a Bélgica, ambas desgastadas por terem disputado a prorrogação mas os segundos saíram mais "quebrados" de campo.</div>
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Finalmente, e o Brasil? Claro que ainda somos favoritos e podemos ganhar, mas vai ser preciso mudar quase tudo no time, de algumas peças à atitude. O jogo de sábado tornou-se difícil devido ao desequilíbrio emocional após o gol de empate chileno - de resto, uma bobeira geral - que deu moral e espaço ao adversário. O mais experiente, o goleiro Julio Cesar, fez sua parte, mas não pode sair levantando a moral do time inteiro. Está na cara que Thiago Silva não tem estofo para ser capitão e que jogadores-chave no esquema de Felipão não estão funcionando. Do outro lado, à parte a festa feita em torno de James Rodríguez, principalmente por causa do golaço contra o Uurguai, o jogador mais perigoso da Colômbia é Cuadrado (assinantes da Folha de S. Paulo e do UOL podem ler clicando <a href="http://www1.folha.uol.com.br/colunas/tostao/2014/07/1478961-chorar-e-bom.shtml">aqui</a>). Felipão deve ter visto isso e deve tomar prvidências.</div>
Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8556706662420571688.post-90990865406710194522014-06-13T15:02:00.001-03:002014-06-13T15:02:23.426-03:00Brasil 3 x Croácia 1<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-eLYzzX6ijl0/U5s8jfvh27I/AAAAAAAAmfg/-2-LoMCSR1Q/s1600/Brasil-x-Croacia-2014b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-eLYzzX6ijl0/U5s8jfvh27I/AAAAAAAAmfg/-2-LoMCSR1Q/s1600/Brasil-x-Croacia-2014b.jpg" height="225" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fred e sua atuação digna de um Oscar</td></tr>
</tbody></table>
Os croatas se desesperaram com o pênalti "achado" pelo juiz japonês Yuichi Nishimura, e com razão. Mas o importante - para nós - foi o desempenho geral da seleção. Eu, que vejo Copas desde 1970, nem me abalei muito com o gol contra acidental de Marcelo, muito mais culpa de Daniel Alves do que dele. O Brasil jogava bem e não se desesperou com a desvantagem inicial, que felizmente acontece bem cedo, com muito jogo pela frente. O empate com Neymar - que decididamente assumiu o protagonismo - saiu naturalmente e se o segundo tempo estava enrolado, o máximo que o adversário conseguiria sem aquele pênalti seria um empate. Na única jogada que participou em toda a partida, Fred fez um teatro e o japonês entrou na dele. Neymar, que não tinha nada a ver com isso, bateu e desempatou, mas o goleiro croata ajudou com uma "mão de alface".<br />
O terceiro gol de Oscar coroou seu desempenho pessoal, um dos melhores em campo, fazendo com que o lobby de William na imprensa agora mire no lugar de Hulk para seu eleito.<br />
<br />
***<br />
Um rápido histórico das primeiras partidas do Brasil em Copas mostra que, apesar do "apito amigo" esta foi uma das melhores e mais tranquilas estreias da seleção, e contra um adversário duríssimo, desde já, favorito à segunda vaga no grupo.<br />
Em 1930, no Uruguai, um escrete meia-boca, sem jogadores paulistas por conta de uma briga entre federações, foi derrotada por 2 a 1 pela Iugoslávia, ironicamente, o país da quela a Croácia fazia parte até 1992.<br />
Quatro anos depois, em 1934, na Itália de Mussolini, nova derrota na estréia, desta vez para a Espanha de Ricardo Zamora, então o melhor goleiro do mundo, por 3 a 1. O lendário goalkeeper pegou um pênalti sofrido e batido por Waldemar de Brito, o futuro descobridor de Pelé, mas houve também um apito amigo, desta vez a favor dos ibéricos. Um foto publicada pela imprensa no dia seguinte do jogo mostrava o zagueiro Quionces agachado na linha do gol e evitando o gol de empate brasileiro, aos 20 minutos do primeiro tempo. Mas se o juiz não viu, os brasileiros também só viram no jornal. Também essa foi a última vez que o Brasil começou um Copa perdendo.<br />
Em 1938, na França, a seleção finalmente reunia os melhores jogadores, com destaque para Leônidas da Silva, que já estava no escrete em 1934. A estreia foi contra a Polônia, batida por 6 a 5, com direito a prorrogação, porque naquele torneio os jogos eram eliminatórios desde o começo. Leônidas fez tres gols, Perácio dois, mas Willimowski marcou quatro, tornando-se o jogador que mais marcou contra o Brasil em uma só partida. Até hoje.<br />
Em 1950, no Brasil e na inauguração de um estádio - o Maracanã, então mais incompleto que o Itaquerão - a seleção de Ademir de Meneses goleou o México por 4 a 0. Aliás, se os mexicanos andaram aprontando contra os brasileiros em torneios como a Copa América e Jogos Olímpicos, em Copas do Mundo nunca deram muito trabalho.<br />
No encontro seguinte, em 1954 na Suiça, em outra estreia, o placar foi 5 a o a favor do Brasil. Em 58, Suécia, no primeiro título mundial do Brasil, a estreia foi contra a Áustria, batida por 3 a 0. No bi em 62, no Chile, a vítima na estreia foi, de novo, o México, que só levou de 2 a 0 porque Carbajal fechou o gol.<br />
Em 1966, na Inglaterra, em que pese a tragédia que se seguiria, a estreia foi boa, com 2 a 0 sobre a Bulgária, no último jogo que reuniria Pelé e Garrincha.<br />
A estreia em 1970, no México, foi a primeira que vi, e anunciava a trajetória daquela seleção brasileira. Os 4 a 1 sobre a Tchecoslováquia revelava ao mundo Jairzinho e mostrava que Pelé ainda estava longe de acabar.<br />
A Copa de 1974, na Alemanha, ainda Ocidental, foi o início do longo jejum verdeamarelo, e o empate de 0 a 0 contra a Iugoslávia já anunciava isso. Só não perdemos porque Lis Pereira tirou uma bola em cima da linha. Foi a primeira Copa vista em cores no Brasil.<br />
Em 1978, na Argentina, novo empate, de 1 a 1, agora contra a Suécia. O jogo ficou famoso por causa do gol de Zico após um tiro de canto, anulado pelo árbitro, que alegou ter apitado o fim do jogo com a bola no ar. Então porque permitiu a cobrança do escanteio?<br />
A Copa na Espanha, em 1982, foi marcada por aquela que muitos consideram a melhor seleção brasileira de todos os tempos, o que é uma rematada besteira. tanto é que a estreia contra a União Soviética teve frango de Valdir Peres, dois pênaltis não marcados cometidos pelo "classudo" zagueiro Luizinho, mas os apologistas de Telê Santana só lembram dos golaços de fora da área marcados por Sócrates e Éder. As mesmas deficiências seriam decisivas mais adiante, no que passamos a chamar de "Tragédia de Sarriá".<br />
Segue-se a maior sequencia de vitórias em estreias de Copa de uma seleção em todos os tempos. E também de "apitos amigos". Em 86, no México, vitória e 1 a 0 contra a Espanha, com chute de Michel em bola que bateu no travessão e entrou, mas não foi visto pelo juiz australiano.<br />
Em 1990, na Itália, vitória de 2 a 1 contra a Suécia, num jogo sem graça, como era o time de Lazzaroni. Em 1994, nos EUA, vitória por 2 a 0 contra Camarões, adversário de mais adiante, com Romário apresentando seu cartão de visitas e Raí marcando em pênalti, na única coisa útil que ele faria naquela competição.<br />
Em 1998, na França, jogo difícil contra a Escócia, 2 a 1, com gols de Cesar Sampaio, que depois acabou fazendo penalti convertido por Collins e gol contra de Boyd após jogada de Cafu, na estreia de Ronaldo em Copas, já que ele não entrou em campo nos Estados Unidos. Como se vê, Neymar se saiu bem melhor.<br />
No primeiro jogo do penta, em 2002 na Coréia do Sul, polêmica vitória por 2 a 1 contra a Turquia, com aquele pênalti cavado por Luizão, que foi agarrado na meia-lua mas arrastu o zagueiro adversário até dentro da área, onde caiu e enganou o árbitro coreano. Os turcos ficaram tão furiosos quanto os croatas este ano, mas o os assustou mesmo foi a entrada de Denilson aos 22 minutos de segundo tempo, que infernizou tanto sua defesa que quando as duas seleções se reencontraram na semifinal, resultou no que seria a imagem do Mundial, com quatro turcos perseguindo o atacante até a linha lateral.<br />
Em 2006, na Alemanha, a estreia também adiantou o que se veria nos jogos posteriores. O magro 1 a 0 contra a mesma Croácia, com Ronaldo e Adriano fora de forma, Ronaldinho esbanjando passes errados, teve em Kaká a salvação, em chuta da entrada da área. O goleiro era o mesmo Pletikosa, que ontem levou dois gols da entrada da área.<br />
Na última Copa, na África do Sul, em 2010, outra vitória difícil contra um adversário quase inexpressivo, a Coréia do Norte, muito distante do escrete que surpreendeu o mundo em 1966. Foi 2 a 1, com gols brasileiros de Elano e Maicon, ou seja, o ataque não funcionou.<br />
<br />Kimurahttp://www.blogger.com/profile/02877673188383820566noreply@blogger.com0