terça-feira, 30 de novembro de 2010

Morreu Mario Monicelli

brancaleone

ROMA - O cineasta italiano Mario Monicelli, 95 anos, suicidou-se nesta segunda-feira (29), atirando-se da janela do hospital San Giovanni de Roma onde estava internado, anunciou agora à noite a agência Ansa.
Entre suas obras-primas, Monicelli deixa para a posteridade filmes como "O Incrível Exército de Brancaleone", "Quinteto Irreverente", "Meus Caros Amigos". Nasceu em 15 de maio de 1915 em Viareggio, na Itália.

Este brevíssimo obituário anunciou a morte de um dos ultimos sobreviventes da grande era do cinema italiano. Mario Monicelli era do segundo time daquela geração, mas só porque o primeiríssimo time era formado pelos genios Rosselini, Visconti, Antonioni, Fellini e Pasolini. Sua longuíssima carreira começa ainda nos anos 30 e chega até o século atual.

Após dirigir alguns veículos para o comediante Totó, faz seu primeiro sucesso internacional foi Os Eternos Desconhecidos (1958), iniciando fertilíssima parceria com o ator Vittorio Gassmann, que continuou em A Grande Guerra (1959), outro grande êxito.

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No filme de episódios Bocaccio 70 (1962), moda na época, dividiu os créditos com Vitoria de Sica, Federico Fellini e Luchino Visconti, o que mostra seu prestígio na época. Seu filme seguinte, Os Companheiros (1963) foi um cult-movie das esquerdas, estrelado pelo grande Marcello Mastroianni, com quem filmou ainda o divertido Casanova 70 (1965).

Finalmente, em 1968, filma o que talvez seja sua comédia mais lembrada, O Incrível Exército de Brancaleone, com Vittorio Gassmann investido como uma imitação de Don Quixote que se mete nas mais desastrosas aventuras na Idade Média. Teve uma sequencia não tão boa, Brancaleone nas Cruzadas (1970).

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Meus caros Amigos (1975) é um caso raro em que a sequencia, Quinteto Irreverente (1982), é melhor que o original, tanto é que o segundo ficou mais de um ano em cartaz em São Paulo, fazendo com que o primeiro fosse relançado em razão do sucesso da continuação.

Outro filme de episódios, Os Novos Monstros (1977), faz com que divida os créditos com Ettore Scola e Dino Risi, cineastas com quem tem muitos pontos em comum.

Em 1985 faz a versão cinematográfica da pela de Pirandello, As Duas Vidas de Matia Pascal, com Mastroianni, mas é no ano seguinte que faz um de seus mais belos trabalhos da maturidade, Tomara que seja mulher, com um elenco estelar formado por Catherine Deneuve, Liv ullman, Steffania Sandrelli, Philippe Noiret, Bertrand Blier e Giulianno Gemma.

Em 1992 já é um dos diretores mais velhos em atividade no mundo, quando emplaca Parente é Serpente, em que sintetiza sua visão da humanidade e do mundo no final do século pasado, e ela não é nada bonita

Sua obra em longa de ficção se encerra com A Rosa do Deserto, de 2006.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Isso é que é futebol, não aquilo que eu tenho em casa


O Barcerlona acaba de destroçar o Real Madrid por 5 a 0, no jogo mais esperado após a Copa do Mundo. O Barça é o Barça faz tempo, com o melhor do mundo Lionel Messi e o meio campo campeão do mundo formado por Iniesta e Xavi. O Real de Cristiano Ronaldo vem reforçado pelo supertécnico José Mourinho - aquele que o Luxxemburgo queria ser quando crescer - e pelas grandes revelçaões da Copa da África, os alemães Khedira e Ozil.
Esperava-se umduelo equilibrado, já que o Real era o líder invicto do Espanhol, seguido de perto pela equipe catalã, mas não foi o que se viu em campo. O perfeito poscionamento tático imposto por Mourinho em todos os seus times não conseguiu se equiparar com o toque de bola envolvente que levou a Espanha ao seu pimeiro título mundial, acrescido do talento de Messi. O Real não viu a cor da bola e em menos de 20 minutos já tinha tomado dois gols, de Xavi e Pedro. Veio o seguno tempo e ao nove e aos 12 minutos, Messi deixou Davi Villa duas vezes na cara do gol para decretar a goleada. No finalzinho, o garoto Bojan tocou para o também menino Jeffren, ambos oriundos das categorias de base do Barça, para humilhar de vez o Real, que ainda por cima perdeu a cabeça e apelou para os pontapés, que resultou em vários amarelos e um vermelho para Ricardo Carvalho, por uma entrada criminosa em Messi.
Mas do que uma goleada, vimos um exemplo de como se joga futebol, sem ligação direta de defesa para ataque, sem jogador rifando a bola por não saber o que fazer com ela, com toque de bola e infiltrações, como se fazia aqui há não muito tempo.

Comparando, os jogos do Brasileirão deste final de semana pareciam partidas da Segunda Divisão do Campeonato Paulista, no qual o Primavera chafurda há várias temporadas.A falta de "catigoria" é assustadora, mesmo entre os tres times que disputam o título, a ponto do Corinthians depender de um ex-jogador em atividade, Ronaldo, e o Fluminense de um argentino que sequer é convocado para sua seleção nacional, Conca. Aqui, sáo craques porque o resto é resto. E já faz tempo que é assim. Ano passado, o Flamengo dependeu do emocionalmente desequilibrado Adriano e do sérvio veterano Petkovic. Anos atrás, Romário em fim de carreira foi artilheiro do campeonato. E afirmou que jogar aqui era melhor por que as defesas eram mais fracas.

Outro dia, no Bem, Amigos, comentaram que a garotada preferia ver os gols internaconais. É claro. Uma coisa é ver alguém fazem um gol bonito contra o Gremio Prudente, outra é ver o Barcelona destroçar o Real Madrid. A chamada garotada sabe onde está o futebol de verdade, enquanto os velhos ficam discutindo essa "beleza" de campeonato brasileiro, em que o menos ruim vencerá. Triste.

Uhú, U2 sem pista VIP!

U2 faz show em São Paulo no estádio do Morumbi em abril de 2011

29/11/2010 11h10 Vírgula

A produtora T4F acaba de confirmar a vinda do U2 ao Brasil em 2011. O grupo fará uma apresentação no dia 9 de abril no Estádio do Morumbi, em São Paulo, com a turnê 360º Tour. O show contará com a abertura dos ingleses do Muse.
Para a sorte dos fãs brasileiros, o show não terá pista Vip. Os ingressos para a pista comum saem por R$ 180.

A pré-venda para clientes dos cartões Citibank, incluindo os cartões Credicard e Diners, acontece nos dias 04 e 05 de dezembro de 2010 (sábado e domingo) e para o público em geral na terça-feira, dia 07 de dezembro de 2010.
Ingressos podem ser adquiridos pelo telefone 4003-0806 (válido para todo o País) e pelo site www.ticketsforfun.com.br. Membros do site oficial do U2 poderão obter ingressos antes da pré-venda para clientes Citibank.
U2 – 360° TOUR
Quando: 9/04/11 às 20h
Onde: Estádio do Morumbi
Quanto: de R$180 (pista) a R$380 (cadeira superior azul, vermelha, amareça e laranja)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tropa de Elite 3 já está em cartaz

Rio de Janeiro vive guerra contra o tráfico; ataques a veículos continuam

Do UOL Notícias
Em São Paulo 


Ministério da Defesa libera envio de 800 militares do Exército para o Rio

O Globo

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Beatles forever

Durante anos o mundo parecia dividio entre quem gostava mais dos Beatles e quem era mais Rolling Stones. Depois que os Fab Four se separaram, a divisão passou a ser quem era mais John ou Paul. O assassinato do primeiro o transformou num mito, enquanto seu parceiro permaneceu humano, falível. E multimilionário.

O show dele no domingo (que infelizmente só vi na TV) mostra que a mítica dos Beatles sobrevive com ele. Aos 68 anos, sir Paul ainda mantém aquela jovialidade que contribuiu para gerar a beatlemania. Um fenômeno que não se restringe aos anos 60.
Mas o que exatamente os distinguia das muitas bandas que surgiram na mesma época na Inglaterra? Já me disseram que era a harmonia vocal dos quatro, outros atribuem ao modelo comportado criado por Brain Epstein (composto pelos cabelos pajem e terninhos) e tem até quem ache que era a batida do reconhecidamente limitado Ringo Starr é que fazia a diferença. Sejá lá qual era a mágica, ela parece funcionar até hoje, e levas de fãs se formam a cada geração.
Das músicas consideradas simples com letras tolas da primeira fase (e que mesmo assim fazem parte da memória coletiva da civlização ocidental), eles partiram para experimentações que só eram possíveis por que eles eram os Beatles. Fizeram o primeiro concerto de rock num estádio aberto (o Shea Stadium, em Nova York), a primeira distorção de guitarra feita em gravação em Day Tripper, introduziram a cítara no rock em Norwegian Wood, fizeram o primeiro lançamento de música transmitida via satélite para o mundo todo com All You Neede is Love, criaram o disco conceitual com Sgt. Peoples Lonely Hearts Club Band, usaram uma orquestra sinfônica só para fazer efeito em A Day in the Life, foram os primeiros gravar em oito canais e fizeram o  primeiro heavy metal da história com Heler Skelter (quem diz não sou eu, mas Kid Vinil em seu Almanaque do Rock). Mesmo na pimeira fase “ingênua”, há quem considere She Loves You revolucionária por romper o estigma dos tres acordes que caracterizavam o rock até então, introduzindo acordes dissonantes de sexta maior e sétima maior, até então, possíveis apenas no jazz (!). Sem falar que a música dos Beatles sintetizou os anos 60, como é mostrado no filme Across the Universe.
Depois do fim, em 1970, todos tiveram carreiras importantes, especialmente Paul, do ponto de vista comerial, e Lennon, como polemista e ativista anti-guerra. Mas comparar os Beatles com o que cada um fez sozinho é comparar o que Pelé fez no Santos com sua passagem pelo Cosmos. Mas, da mesmoa forma que o Rei do Futebol é recebido com festa em todo o planeta; Paul McCarntey, a metade restante da dupla de compositores mais ouvida no mundo, ainda eletrifica todo o lugar em que ele se apresenta, mesmo a quilometros de distancia do palco, como se fosse uma energia residual de All These Years Ago.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Apocalipse agora

 

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Assisti ontem “O Nevoeiro, de Frank Darabont, mais uma vez baseado em Stephen King, de quem ele já havia transformado em sucesso “A Espera de um Milagre” e “Um Sonho de Liberdade”, que é bem legal, mas obviamente não foi um blockbuster, não apenas pelo final ttrágico como também pela incacidade dramática do protagonista Thomas Jane (ruim demais). O mesmo Darabount dirigiu o piloto e é responsável pelo seriado Walking Dead, que estreou no canal pago Fox na semana passada.

É mais um, e um dos mais interessantes, exemplares da onda apocalíptica que assola o cinema há tempos. Tudo pode ter sido deflagradao pelo 11 de setembro, já que dois dos filmes mais importantes da nova onda sforam lançados em 2002: “Extermínio”, de Danny Boyle, e “Resident Evil”, baseado em um popular videogame. O primeiro é um filme de autor – um autor em baixa após uma fracassada aventura em Hollywood, e que mais tarde sacrificaria seus princípios por um Oscar – e o segundo uma produção comercial, mas ambas partem de um princípio comum: um virus artificial que transforma suas vítimas em zumbis canibais. Boyle segue os canones de George Romero para o subgenero e faz de sua narrativa uma fábula da condição humana. 

“Madrugada dos Mortos”, de 2006, colocou Zack Snyder no mapa ao refilmar com brilho o clássico de Romero, mantndo seu espírito mas modernizando algusn princípios. Em 2007, o superastro Will Smith estrelou a terceira versão para o cinema de “Eu Sou a Lenda”, em que ele busca uma cura para um virus artificial que condenou a Humanidade usando os infectados como cobaias. Com consequencias trágicas.

Só este ano foram lançados “Virus”, “O Livro de Eli”, “A Estrada” e “A Epidemia”, todos abordando o fim da civilização (americana?) por uma epidemia misteriosa ou outro fator não detalhado.

Diferente da onda apocalíptica dos anos 80, a Nemesis da Humanidade não será mais a guerra nuclear, mas a ciência mal utilizada, o homem brincando de ser deus. Pode tanto criticar o fundamentalismo religioso – como em “O Nevoeiro” – como reforçá-lo – como “O Livro de Eli”.

Trata-se de um mero modismo ou a representação de noso tempo por meio da produção cultural? Os filmes de criaturas modificadas pela radiotividade nos anos 50 foram intepretados posteriormente como representação do medo do Holocausto nuclear, enquanto as histórias de invasões alienígenas o temor de uma invasão soviética. O apocalipse atômico dos anos 80  - “Mad Max 2”, “O Dia Seguinte”, “Blade Runner”, “Akira”, entre outros – refletia a opinião generalizada de que o confronto entre EUA e URSS parecia inevitável.

Tudo se dissipou em parte após a queda do império soviético, mas um novo temos parece estar sendo projetado nas telas de cinema e transmitido nas telas planas das TVs. Os zumbs representariam a horda de sub-humanos ávidos por avançar sobre o modo de vida americano? A crise do qual o império ianque parece ser incapaz de superar está gerando uma nova era de paranóia?

A julgar pelas últimas eleições nos EUA, é o que parece. O obscurantismo ganha espaço e em breve a solução de atirar nas cabeças dos zumbis parecerá óbvia a muitos. 

sábado, 6 de novembro de 2010

Homens-objeto

Antigamente, os sedutores do cinema eram automaticamante grandes astros. Clark Gable, Errol Flynn, Humphrey Bogart, Tyrone Power, Cary Grant e Rock Hudson, mesmo que na vida real não fossem muito chegados. James Bond sintetizou as fantasias masculinas em torno de uma franquia e não mais numa persona cinematográfica.

Quando as mulheres passaram a um papel mais ativo tant na sociedade quanto no jogo da sedução, surgem os objetos de desejo que não são necessariamente estrelas do primeiro time. São loverboys, partners romanticos de atrizes mais importantes.

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Os anos 90 foi a época de Dermot Mulhoney, que poucos conehcem de nome mas trabalhou com algumas das principais estrelas femininas de seu tempo. Em 93 foi o namorado da Assassina Bridget Fonda, no remake de Nikita. Em Quatro Mulheres e um Destino, o faroeste feminista de de 94, era o interesse romantico da lider Madeleine Stowe. Em Copycat, de 95, tanto a psiquiatra surtada Sigourney Weaver quanto a policial Holly Hunter flertam com ele enquanto perseguem um serial killer imitador. Em Kansas City, que Robert Altman filmou em 96, Jennifer Jason Leigh sequestra a mulher de um milionário para salvá-lo das mãos de um gangster. Finalmente, em 97, Julia Roberts faz de tudo para tirá-lo de Cameron Diaz em O Casamento do meu Melhor Amigo (foto).

Em tempos menos glamurosos, em 2005, ele se assumiu como gigolo cinematográfico em Muito bem acompanhada, ao ser o escort boy de Debra Messing, então em alta por causa de Will & Grace, para o casamento da irmã dela. E em Ela é Poderosa (2007) é assediado pela ninfeta Lindsay Lohan, mas fica firme.

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Sua versão francesa era Vincet Perez, que foi acompanhante para estrelas mais velhas como Jaqueline Bisset (com quem namorou de verdade) em La Maison de Jade (1988) e Catherine Deneuve em Indochina (1992). Em Cyrano (1990) foi o testa-de-ferro de Gerard Depardieu na conquinta da bela Anne Brochet. No mesmo ano, fez A Viagem do capitão Tornado e contracenou com duas deusas, Onrala Muti e Emmanuélle Béart. Em Fanfan (1993) fez par com Sophie Marceau. Em 1994, foi amante da Rainha Margot, Isabelle Adjani em seu último grande momento (foto). Em Trazido pelo Mar (19967), sua parceira romaantica foi Rachel Weisz.

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O cara da vez é Clive Owen. Em 2003 tornou-se parceiro romantico de Angelina Jolie em Amor Sem Fronteiras. No anos seguinte, fez o papel-título de Rei Arthur contracenando com uma Keira Knightley que se tornaria uma estrela muito mais importante. Em Closer, do mesmo ano, disputou simultaneamente Natalie Portman e Julia Roberts com Jude Law, e ganhou. Em Sin City, de 2005, fez Britany Murphy chifrar Benicio de Toro com ele e provou um massacre ao lado da amante Rosario Dawson. Em Fora de Rumo, tabém de 2005, tem um caso com Jennifer Aniston e passa a ser perguido por isso. Em Mandando Bala, de 2007, manda bala em Monica Bellucci (foto). No mesmo ano, cai em desgraça com a rainha Kate Blanchett ao namorar a dama de companhia Abbie Cornish sem sua autorização em Elisabeth, a Era de Ouro. Finalmente, no ano passado, se envolve novamente com Julia Roberts numa trama de cama, mesa e trapaças em Duplicidade.

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No Brasil, fenômeno semelhante aconteceu com Antonio Fagundes nos anos 80. Embora já fosse um grande nome na época, foi escalado apra participações especiais em diversos filmes protegonizados por mulheres, para ser o “grande amor da vida delas”. Em Os Sete Gatinhos (1980), ele faz o gigolo Bibelo, cujo papel na trama era desvirginar Cristina Achê, magricela que era na época sex-symbol do cinema brasileiro. Gaijin, do mesmo ano, conta a saga da  imigração japonesa pelos olhos da niponica Kyoko Tsukamoto, que se apaixona por quem? Pelo gaijin Antonio Fagundes (foto), é claro. Em Eternamente Pagu (1987, ele foi escalado para ser o Oswald de Andrade (com quem não guarda nenhum semelhança) da protagonista Carla Camuratti. Papel semelhante em Leila Diniz, do mesmo ano, quando intepretou Ruy Guerra para viver um grande amor com Louise Cardoso, no papel de sua vida.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Degustação amanhã

Mario e Santoro Mirone abriram a Italycomex Exportação e Importação do Brazil e estão trazendo com exclusividade para o Brasil vinhos da Sicília, terra de seus ancestrais. Os rótulos foram selecionados pelo professor Pedro Coco e pela sommelière Josi Pieri. Tive a honra e o prazer de participar dessas degustações seletivas e posso adiantar que os vinhos são ótimos.