quarta-feira, 29 de junho de 2011

Espaço Andaluz de Eventos participará da Mega Expo Regional na Viber


Neste sábado e domingo (2 e 3 de Julho) será realizada a Mega Expo Regional no Pavilhão de Eventos da Viber, a feira será uma oportunidade para pessoas que querem realizar festas possam escolher seu fornecedor, será uma feira focada em noivos e debutantes.

O Espaço Andaluz de Eventos, localizado na Hípica Indaiatuba, estará com um stand recebendo os interessados em realizar festas, provendo informações sobre eventos (festas e também corporativos).
Mas informações sobre o espaço e dicas para realizações de eventos podem ser conferidas no Bloghttp://salaoandaluz.wordpress.com e no site www.salaoandaluz.com.br

Veja o vídeo abaixo e conheça um pouco mais do Espaço:

terça-feira, 21 de junho de 2011

Assim caminha a humanidade


Por Harue Kimura

Eis o título de um grande clássico do cinema. Pela terceira vez o assisti, na Manhã Nostálgica do dia 18 de junho, sábado, com direito a um lauto café da manhã oferecido generosamente pelo casal Paulo e Zuleica Lui, no Multiplex Topázio. Na companhia das amigas Anthera e Mariluci (a Mari), pude me deliciar olhando Elizabeth Taylor, jovem, lindíssima; Rock Hudson, maravilhoso e James Dean, o jovem ator revelação que, infelizmente, faleceu quatro dias após o termino das filmagens de “Assim Caminha a Humanidade”. Portanto James Dean não pode ver o seu perfomance no filme.
Ë a história de uma família, ou melhor, de dois irmãos de uma família tradicional do Texas, com uma enorme fortuna e um empregado, Jett Rink (James Dean) protegido pela irmã Luz (Mercedes MacCambridge), que ao falecer lhe deixa uma porção de terra.  Um belo dia, encontra petróleo em suas terras e fica podre de rico. Até tenta beneficiar os desfavorecidos com a construção de um hospital e outras coisas a mais. Mas, obcecado pelo amor que sente pela mulher do ex-patrão Bick Benedict (Rock Hudson), a linda Leslie (Elizabeth Taylor), Jett, que já gostava de umas e outras goles, torna-se alcoólatra.   
Da primeira vez que vi o filme, não atinei o por que do título. Burra a Harue, não?
Conheci famílias que se mudaram para o estado do Paraná e lá acertaram  com o café, virando novos ricos, sendo que alguns perderam o rumo da vida, não sabendo o que fazer com tanto dinheiro.
Nas Escrituras Budistas comenta sobre  oito ventos, oito condições que impedem as pessoas de trilhar o caminho que conduz à iluminação, ou à felicidade suprema, um estado elevado de vida. São eles: prosperidade e declínio; honra e desgraça; elogio e censura; prazer e sofrimento.As pessoas se desviam do caminho quando são elogiadas, pela prosperidade, pelo prazer e pela honra . Explicando melhor; quando elogiadas pensamos ser “os tais” e nos tornamos arrogantes. A prosperidade conduz ao delírio e facilmente esquecemos os detalhes da vida. O prazer deixa-nos extasiados a ponto de não nos lembrarmos até das obrigações mais simples. E a honra? Ganha-se uma medalha ou diploma de honra ao mérito por algum motivo, esquecemos da humildade, da modéstia e gratidão. Afinal todas estas condições não se conseguem sozinhas. 
Às vezes, vivenciamos experiências que nos deixam super chateada. Um elogio, por exemplo, pode ser tomado de forma negativa. O que importa é a intenção da pessoa que elogiou. O mais chato é que forma-se um ambiente desagradável, com comentários prós e contras. Em boca fechada não entra mosca, diz o ditado. A vida é complicada. Existem pessoas com estado elevado de vida que procuram tomar tudo pelo lado positivo. Por outro lado, há aquelas que tomam pelo lado negativo. Preciso mudar o meu eu, evitar ficar com aquele sentimento de culpa, de rancor, por muito tempo.
Uma amiga, Reiko, foi para o Japão e perdemos contato por anos. Ela me dizia: “Harue, você é muito sensível”. A Reiko, sempre alegre, continuou: “Eu deixo prá lá. Se você se preocupar com cada frase dita (o que vão pensar) você não vive”. Acho que é por ai.   

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Gatas do blog

 Rebeca de Castro Pereira, que comemorou seu último aniversário em Indaiatuba na quinta-feira, com a amiga Izabella Carvalho


Marcela Siqueira e Viviane Camillo na Pepis


Cilene Cristina Gomes, também na Pepis


Ana Paula Soga, Pepis


Patricia Felix, Fabiana Matos e Daniela Mello na Festa Junina de Helvetia


Juliana Ferrari, Juliana Pousa, Tatiana Almeida e Pamela Fernanda na festa junina de Helvetia


Renata Caetano e Michele dos Santos, também em Helvetia


Fabiana Pacione, Sara Canale e Daniele Ogava na inauguração do São Andrés

sábado, 18 de junho de 2011

Isso é genial

Fizeram uma colagem de filmes de Woody Allen sem o próprio atuando para mostrar como os protagonistas o imitam. Será orientação do diretor ou iniciativa dos intérpretes? Estou lendo o livro de entrevista dele em suaves prestações e até agora ele afirma deixar seus atores totalmente à vontade. Vamos retomar a discussão quando eu estiver mais sóbrio, mas segue o video, hilário.


A Retrospective of Woody Allen Surrogates from FilmDrunkDotCom on Vimeo.

PS: Não foi no bar que eu me embriaguei. Tive que apelar para o uisque em casa por que no ão Andres tava dificil beber.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Melhor do mundo


Para qualquer brasileiro, é dado como certo que o Santos foi o melhor time do mundo nos anos 60. Para muita gente pode parecer inacreditável, mas espanhóis e uruguaios não concordam. Para os primeiros, o Real Madrid, que ainda contava com Alfredo Di Stefano (para os ibéricos, o maior jogador de todos os tempos, mais que seus conterrâneos argentinos, que em geral preferem Maradona), Gento e Ferenc Puskas, foi o time da década, com seu título mundial de 1960 e da Copa dos Campeões da Europa de 1959-60 e 1965-66. Para os uruguaios, foi o Peñarol (foto) o melhor time do planeta naqueles anos, com a Libertadores de 60, 61 e 66 e os títulos mundiais de 61 e 66.Como escreveu o escritor Eduardo Galeano em Futebol ao sol e à sombra, "A bola tinha a entrada proibida no arco de Mazurckiewcz, no meio campo obedecia a Tito Gonçalves e na frente voava nos pés de Spencer e Joya. Às ordens de Pepe Sasía, rompia a rede. Mas ela se deleitava, principalmente, quando era embalada por Pedro Rocha".
Matéria publicada na Folha de S. Paulo de hoje fala sobre o ex-craque - que Pelé considerava um dos cinco melhores de sua época - , seu neto que está nas categorias de base do São Paulo e da doença que o incapacita até de falar. Lembro dele no São Paulo, que era a pedra no sapato do grande Palmeiras de Ademir da Guia, Luis Pereira e Leivinha. O tricolor paulista o contratou em 1971, após a Copa do Mundo em que o Uruguai fez sua última grande campanha antes do quarto lugar ano passado na África do Sul. (Curiosamente, no México, a Celeste Olimpica também perdeu a disputa do terceiro lugar para a Alemanha). O destino da seleção uruguaia poderia ter sido outro se Rocha, como o chamam os compatriotas, não tivesse se contundido logo na estréia, privando a equipe de seu cérebro. Era um meio-campista de toque refinado á moda Ademir da Guia, com a vantagem de ser goleador. Só pelo São Paulo marcou 113 gols e deu ao time seu primeiro título brasileiro, em 1977.

Mas apesar de lamentar o habitual bairrismo tupiniquim, e com todo o respeito ao grande Peñarol e ao Eduardo Galeano, o Santos foi mesmo o melhor time do mundo na época, porque tinha o melhor jogador do mundo. O alvinegro praiano só não dominou a Liberadores na década por que à certa altura a diretoria achou que era mais lucrativo excursionar pelo mundo do que expor as canelas de seus craques aos truculentos zagueiros sul-americanos (em meio à classe de Santos e Peñarol, o Estudiantes da Argentina descobriu a fórmula da botinada para ganhar a Libertadores). Com isso, o time de Pelé virou patrimônio do planeta, chegando a interromper uma guerra e contribuindo para autoestima de negros de todos os países.

PS: Leiam o belo texto de Xico Sá no Caderno de Esportes da Folha de S. Paulo, a respeito da atuação do zagueiro Durval no primeiro jogo da final da Libertadores em Montevidéu. Coisa de Nelson Rodrigues!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A volta do Ramo de Primavera

Lugar de mãe não é o boteco, mas a parti de hoje passo a publicar neste blog textos da minha, Harue Kimura, escritora com livro publicado e colaboradora do meu finado hebdomadário, Gente etc. Ela fala sobre a recente segunda reunião da família Sanda, que aconteceu há algumas semanas. Curiosamente, seu último texto publicado no jornal, em 2009, falava justamente sobre a primeira reunião familiar. Sobre o título do post, Ramo de Primavera, é a tradução literal de Harue, e também nome de sua coletânea de cronicas, lançada em 2008.


Segunda reunião da família Sanda, dia 29 de maio

Lembranças do Niichan

De Harue Kimura

“Bom mesmo é ir à luta com determinação. Abracar a vida e viver com paixão. Perder com classe e vencer com ousadia/ Porque o mundo pertence a quem se atreve. E a vida é muito para ser insignificante” (Charles Chaplin).
Toda manhã, oro em agradecimento pelo fato de estar viva e bem. No budismo ensina-se que o sentimento de gratidão é o que torna um ser humano nobre. É tão fácil enxergar o negativo das pessoas ao nosso redor. Pelo menos para mim, Harue, um esforço  é necessário para olhar só o positivo. No dia 29, último domingo de maio, tivemos o Segundo Encontro da Família Sanda (minha família). Fui incumbida de falar sobre meus irmãos. Dr. Luiz Ossamu, meu sobrinho, sexto filho de Minoru, meu irmão mais velho disse-me: “Tia, fale sobre episódios pitorescos de seus irmãos”. Sentei-me diante do Notebook, que ganhei deste mesmo sobrinho e quais as primeiras lembranças que vieram?
“Torne-se senhor de sua mente, ao invés de permitir sua mente dominá-la”,  dizem as Escrituras Budistas. Vamos, Harue! Empenhe-se, você consegue! Daí, lembrei-me dos meus vinte e dois anos, ainda solteira. Minoru, carinhosamente chamado de Niichan (irmão mais velho) tratou de arrumar um pretendente por medo de ter uma solteirona na família. “Suas irmãs casaram antes dos vinte... e você, nem namorado tem”, disse.
Havia sido inaugurda uma agencia do Banco do Brasil em Guaimbê, minha cidade natal, e o gerente era um nissei. Niichan tratou de pesquisar os prós e contra do possível pretendente para sua irmã caçula, eu. Soube que era desquitado, portanto solteiro.
A persuasão de Niichan foi o seguinte: “Harue, já pensou? Ser esposa de um gerente do Banco do Brasil? Não é um banco qualquer, é do Brasil!” Antes que eu pudesse avaliar as possibilidades, afinal não tinha nem mesmo um possível candidato, minha mãe Assayo retrucou: “Minha filha está com 22 anos, mas ainda não está tão desesperada para aceitar um desquitado!” Na época, desquitados eram o segundo escalão dos pretendentes.
Pouco menos de um ano depois, conheci Tetsuo. E em um ano e seis meses de namoro fui pedida em casamento. Levei-o para conhecer minha família em Guaimbê. Niicham ao vê-lo exclamou: “Dekai (grandalhão em japonês)”. Na conversa sobre qual ramo da família pertencia, em “nihonguês”, Tetsuo respondeu-lhe com um japonês perfeito deixando meu irmão deliciado e aprovando, deixando os possíveis defeitos em segundo plano. 
Niichan foi-se aos 57 anos, durante uma cirurgia para a retirada de um coagulo (trombose). Jitsuo, seu segundo filho, grande amigo meu, faleceu decorrente do mal do século, o câncer. Saudades dos que se foram, restando boa recordações. 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Gatas do blog

Após mais um longo hiato, voltamos com s Gatas, que agora passam a ser do Blog e não mais da semana. Questão de periodicidade...

Beatriz Bordenali, na inauguração do Quiosque Brahma, no Hotel Vitória

Ana Paula Texeira e Cintia Marjurye, no mesmo evento

 Pricila "Tuca" Resende, Gisele Santos, Tati Castilho e Joyce Takahashi.
Raquel Milanesi e Ianna Gomes, também no Hotel Vitória.

Paula Novachi


Graziela Guerreira, Lucelia Coteco  e Jerusa Novato na companhia do diretor de Marketing da Rede Vitória, Du Porto, em foto inédita
Tamires Teodoro, na Pepis

Cláudia Bello Wise, também na Pepis

Mostra Hitchcock

O apelido Mestre do Suspense apenas diminui a importância de Alfred Hitchcock para o cinema. A nenhum outro cineasta o cinema contemporâneo deve tanto: quase tudo o que você vê nas telas hoje ele já tinha feito. O cineasta inglês ganhou a maior mostra de sua obra já realizada no Brasil. Começou dia 1o, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, mas no seu equivalente em São Paulo acontece a partir de amanhã e vai até 24 de julho. Também haverá um ciclo com 20 longas no Cinesesc entre 8 e 17 de julho. Além de 54 longas-metragens – incluindo clássicos absolutos como "Um corpo que cai", "Janela indiscreta", "Psicose", "Intriga internacional" etc – o festival inclui ainda três curtas e 127 episódios de séries de TV (a maioria deles vem das primeiras três temporadas, completas, de "Hitchcock Apresenta"). As exibições das obras do mestre do suspense são acompanhadas de um curso gratuito de 12 aulas, além de debates. A programação completa pode ser conferida no site da mostra.

***
Essa foi  a nota que publiquei na coluna Navegando do dia 4 na Tribuna de Indaiá. Mas aqui posso me estender um pouco mais. Até os anos 50, Hitchcock era visto como um diretor "comercial". Os "artistas" de Hollywood eram caras como William Wyler, Fred Zinemann, King Vidor entre outros. O reconhecimento veio por meio dos Cahiers de Cinema, revista francesa que foi o berçário da Nouvelle Vague (diversos futuros cineastas do movimento escreviam lá, casos de François Truffaut e Eric Rohmer). Por influencia dessa corrente de crítica - a do Cinema de Autor - uma nova geração de cineastas americanos, a primeira formada em faculdades de cinema,  passou a admirar Hitchcok e absorveu suas inovações de linguagem.
Assim, a turma de Francis Ford Coppola, Martin Scorcese, Steven Spielberg, George Lucas e, mais que todos, Brian de Palma, trouxeram a sintaxe do mestre ingles do suspense ao cinema americano contemporâneo.
Mas a forma de americanos e europeus enxergarem sua obra continuou diferente. Para os primeiros, e seus seguidores brasileiros, como Adilson Laranjeira, "Intriga Internacional" foi sua obra-prima. Para os segundos, "Um corpo que cai" foi o ponto alto de sua carreira. O próprio Hitchcock tendia pelo primeiro, e não entendia direito a fascinação dos franceses pelo que ele considerava um fracasso pessoal, o que fica claro na entrevista que ele concedeu a François Truffaut, depois editada em um livro imprescindível, "Truffaut entrevista Hitchcock".
Na verdade, é o seguinte: Intriga Internacional foi tão decalcado pelo cinema de ação - inclusive a série James Bond - que ele acabou envelhecendo pela repetição. Já "Um corpo que cai", com todas as emulações feitas por Brian de Palma, Wes Craven e cia, é atemporal. Só a transformação do habitual bom moço James Stewart num necrófilo já é uma proeza sensacional. E, ao contrário do que ele mesmo pensava, Kim Novak está perfeita no papel (Ele queria Vera Miles - quem? - mas ela ficou grávida antes das filmagens).
Mestre do marketing até mais do que do suspense, Hitchcock deu um jeito de garantir sua posteridade. Cinco filmes que pertenciam a ele foram impedidos de serem exibidos em qualquer midia durante 30 anos: "Um corpo que cai, "Janela Indiscreta", "Festim Diabólico", "O Homem que sabia demais" e o "Terceiro Tiro". Quando eles foram relançados em 1984, e eu assisti a todos na ocasião, o impacto foi enorme. Uma nova geração de cinéfilos e cineastas saiu daquelas reapresentações irremediavelmente cativados por Hitchcock.
Agora, que puder ver a maior mostra de sua obra já feita no Brasil, terá a oportunidade de se apaixonar por um dos maiores criadores do cinema mundial.




sexta-feira, 10 de junho de 2011

João 80


Para alguns, ele é apenas um chato. Para o mundo civilizado, é um dos maiores gênios da música popular em todos os tempos - isso considerando o jazz música popular. O impacto de "Chega de Saudade" foi o mesmo tanto para Caetano Veloso em Santo Amaro da Purificação quanto para Antonio da Cunha Penna em Indaiatuba: algo que nunca antes tinha sido escutado e que mudou para sempre os ouvidos mais sensíveis. Chico Buarque conta que, embora contemporaneo dos Beatles, não se deixou seduzir pelos Fab Four porque suas harmonias eram simples demais para quem já havia passado por João Gilberto. De fato, nos tempos áureos da Bossa Nova, rock'n roll no Brasil eram os irmãos Tony & Cely Campello, tão inócuo e casto quanto Paul Anka. Os alicerces da MPB só seriam balançados anos depois pela Jovem Guarda, liderada, vejam vocês, por um fã e imitador de João Gilberto, Roberto Carlos.
A música do baiano se impregnou de tal forma ao que se fez depois dele que ouvintes mais jovens, como eu, tiveram que fazer uma imersão para compreende-lo, depois de passar pelos discípulos Chico, Roberto Carlos, João Bosco, Toquinho e também pelos Beatles.
A aparente simplicidade de seu violão fez com que todo mundo resolvesse tocar o instrumento (ViGu, a revista com cifras Violâo & Guitarra, é uma consequencia disso). Sua aparente falta de voz fez com que diveros compositores vocalmente desfavorecidos e animassem a gravar (Vinicius foi um deles).
João chega aos 80 anos sobrevivendo a boa parte de sua geração (a garotada Zona Sul que ganhou fama nas festinhas no apartamento e Nara Leão é mais jovem) e permanecendo como turning point da música brasileira. Nada foi o mesmo depois dele e ninguém chegou perto do que ele faz.
Para entender um pouco mais da importancia de João Gilberto, clique aqui.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Não é a primeira vez

Ana Paula Padrão comete gafe e chama "Jornal da Record" de "Jornal Nacional"


Da Redação
  • A jornalista Ana Paula Padrão
    A jornalista Ana Paula Padrão
A apresentadora Ana Paula Padrão, da Record, cometeu uma gafe ao vivo nesta terça-feira (7) ao chamar o "Jornal da Record" de "Jornal Nacional", da TV Globo. 
 
Por conta do deslize, Ana Paula Padrão virou um dos assuntos mais comentados da internet e foi parar nos Trending Topics do Twitter. A jornalista trabalhou na Rede Globo entre 1987 e 2005, comandando o "Jornal da Globo" de 2000 até sua saída da emissora, além de eventualmente apresentar o "Jornal Nacional".

***

Há uns - o que? - dez anos, quando comandava o Jornal da Globo, Ana Paula Padrão anunciou que o ex-presidente Bill Clinton e o ator Anthony Hopkins, seu amigo, iam jogar uma partida de golfe em Indaiatuba, provocando uma corrida de jornalistas de toda a região - incluindo este vosso criado -  pelos condominios e propriedades de Helvetia. Só lá pelo meio-dia o engano foi desfeito: era Itatiba, e não Indaiatuba, a cidade que receberia a dupla de ilustres golfistas amadores.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O adeus do Fenômeno


Quando a decisão da Copa de 2002 acabou, a primeira coisa que eu pensei foi: que filme essa historia daria. Dado como acabado para o futebol antes e até durante o Mundial da Coréia-Japão, Ronaldo se consagrava como campeão, artilheiro geral e autor dos dois gols que deram o quinto título ao Brasil, justamente contra a única superpotencia futebolística que nunca havia enfrentado em copas antes. Da festa da taça, um corte em flashback para a impressionante cena de Inter contra Lazio em que, voltando de uma contusão, Ronaldo pega a bola, dispara e seu joelho cede diante de milhões de espectadores. Quem imaginaria que depois daquilo ele voltaria a jogar em alto nível, e mais ainda, fazer o que ele fez em 2002?

Ronaldo Nazário foi o jogador brasileiro que teve carreira mais espetacular depois de Pelé. É o maior artilheiro da seleção, depois de Pelé. Mas ele supera o Rei sendo o maior artilheiro em Copas do Mundo em todos os tempos. Não é pouco. É muito.
Repare que não digo que ele foi o melhor depois de Pelé. Essa posição tem diversos candidatos, como Garrincha, Zico, Leonidas, Friedenreich, Zizinho entre tantos. Mas nenhum outro jogador brasileiro se tornou tão conhecido no planeta.

Sua despedida dos gramados encerra um ciclo. Mas o futebol brasileiro é tão rico que em breve veremos o nascimento de outro. Que craque dará nome a ele, só o tempo dirá.

Vinhos Bodega Carrau


Na semana passada, a BrancoTinto promoveu uma degustação harmonizada dos vinhos da Bodega Carrau, produtora do Amat, considerado o melhor Tannat do mundo. Os pratos foram preparados pela chef Thais Vivan, responsável por tornar o Wine Bar das sextas-feiras um evento concorrido. O representante do produtor uruguiao, Nicolas Neme, trouxe o Sauvignon Blanc para harmonizar com  entrada que foi abobrinha grelhada com queijo de cabra, temperada com hortelã, azeite e limão siciliano. O vinho branco é muito bom, com boa complexidade e a entrada muito saborosa. 



Em seguida, o Tannat Reserva foi servido com uma Dihl, sopa indiana de lentilhas vermelhas com sambar masala, deliciosa. O Juan Pujol Carrau Gran Tradition, vinho de corte bordales (Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot), e o Amat foram degustados com  cordeiro aos 22 temperos, pure de abóbora com grãos de mostarda escura, maravilhoso. A polêmica que se seguiu foi para determinar qual era melhor, o Gran Tradition, que como o ome diz é o produto top de linha mais antigo da vinícola, ou o Amat, incluido no livro 1001 Vinhos para beber antes de morrer. Curioso, porque enquanto o de corte bordoles é mias elaborado e complexo, o über Tannat tem o melhor das características únicas da uva mais representariva da produção uruguaia. Vinhos do tipo Gran Tradition tem muitos, mas não há um com as características do 
Amat, com seus aromas de café e frutas vermelhas e os poderosos taninos devidamente domados.