quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Em cartaz


O nacional “Veronica” é a única estréia no Multiplex Topázio nesta semana de ressaca carnavalesca. Andréia Beltrão interpreta uma professora da rede pública prestes a abandonar a profissão que, de repente, se vê responsável por um aluno cujos pais foram assassinados por traficantes. O motivo é um pen drive com imagens de policiais vendendo armas para bandidos e, por causa disso, o menino passa a ser procurado pelos dois lados da transação.
O diretor Maurício Farias, em entrevista enviada como divulgação do filme, diz que “queria fazer um filme sobre um herói popular, anônimo”. Para ele, “uma professora que trabalha numa escola de periferia é uma heroína por vocação”. “Elas enfrentam situações graves dando aula nestes locais, e são obrigadas a resolver questões para as quais muitas vezes não estão preparadas, convivem diariamente com esta incapacidade do Estado de agir, de proteger e de apoiar quem mora nas comunidades carentes do Rio de Janeiro. Quem vive no Rio, basta olhar em volta e ver o que os anos de descaso provocaram na cidade. Verônica, com seu trabalho de professora, leva alguma esperança de uma vida melhor para estas pessoas.”
“Na nossa pesquisa”, prossegue o cineasta, “ficamos sabendo de alguns casos de crianças que os pais morreram enquanto elas estavam nas escolas. Os professores nos contaram que, dependendo do local, o Conselho Tutelar não vai na escola por falta de segurança e que pede ao professor que leve o aluno até lá. Isto é ilegal. Só quem pode tirar uma criança de escola é a família ou o próprio Conselho. Isto acabou se tornando uma das bases da história do filme. (...) Depois que escrevemos o roteiro, revi ‘O Garoto’, de Chaplin, revi ‘Central do Brasil’, de Walter Salles, ‘O Profissional’, de Jean Luc Besson, ‘Glória’, do John Cassavetes, entre outros filmes que se parecem com Verônica. ‘Glória’ e ‘O Profissional’ são os dois filmes mais parecidos.” “O filme foi rodado com ouço mais de 500 mil reais de patrocínio do Sistema Anglo de Ensino; um pouco de dinheiro nosso (meu e da Silvia) e a participação de muitos amigos. Filmamos como franco-atiradores, sem pretensão. Terminadas as filmagens, editei durante um ano, alternando edição com os meus compromissos na televisão. E ainda com o filme inacabado, mostramos para a Europa que decidiu distribuir. Fomos para o Cine en Construcción, em Toulouse e depois de exibir o filme no Festival decidi mudar o final e acrescentar algumas cenas. Só então mostrei para a Globo Filmes, que entrou como co-produtora. Hoje o filme já passou em vários festivais, incluindo o de Roma, a Mostra de São Paulo - onde ganhou o prêmio da Mostra Jovem - o Festival do Rio e outros. Ele ainda está convidado oficialmente para o Festival de Cartagena; o Miami International Film Festival e o Friburg Film Festival. Em todos teve uma ótima recepção e fez grande sucesso de público. Enfim, após um início despretensioso, nossos parceiros foram se envolvendo e hoje o filme está com um lançamento previsto para ser feito com 120 cópias.”
No elenco estão ainda Marco Ricca, Ailton Graça e o garoto Matheus de Sá.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Cenas do Carnaval - amigos de outras cidades

Em 2005 - meu Deus, são quase quatro anos! - comemorei meu aniversário na cinematográfica casa de Thiago Tarran - que nem estava pronta ainda - e essa menina apareceu no meio de uma turma, usando muletas. Todos os caras perguntavam quem era a gata das muletas, e assim ela ficou conhecida pela galera. Adriana Bergantim, de Salto, tornando mais belo o carnaval do Indaiatuba Clube

Estela e Andréia, duas amigas das antigas, a quem infelizmente vejo só de vez em quando

  

Fernando Berti e Rodrigo Bombana, amigos que seguem suas vidas e carreiras em São Paulo

Pé quente

O Salgueiro é o grande campeão do carnaval carioca. E adivinhe qual foi a grande atração do Feijão com Samba do Indaiatuba Clube deste ano?

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Cenas do Carnaval 2 - Carnazoff

Anna Hayashi e Dionelli Dell'Orti

Katieni, no camarote do Diamond Room

Meus amigos Bruno Figueira e Bruna Araújo, na Zoff Club

As amigas Lais, Isadora - que usa uma tiara - mas quem é Rainha da Festa do Peão é Carina, de preto

Cenas do Carnaval que passou - Indaiatuba Clube

Carol Maalouli e Melissa Tempesta caindo na folia do Indaiatuba Clube

Juliana Radovanovich e Tatiane Mendes também foram pular o carnaval no Indaiatuba Clube

A jornalista Tatiane Camargo, agora na TV Século XXI, foi para o salão do IC com as amigas Claret e Lucélia

Tacones lejanos

A jundiaiense Fernanda Martinelli, que já foi capa de Gente etc... quando participou da inauguração da concessionária local da Toyota, está este mês na capa Playboy mexicana, além de estrelar um ensaio no recheio.

 

Fernanda, posando para Gente etc... na concessionária Toyota, em abril do ano passado...

fernanda matinelli playboy mexico

...e este mês, na capa da Playboy mexicana, em frente...

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...e verso!

Carnaval de rua

Voltando à vida normal, informamos que a escola campeã do Desfile de Rua de Indaiatuba foi a Imperador de Santa Cruz, com três pontos a mais que a segunda colocada, a Acadêmicos do Sereno. Como esta perdeu cinco pontos por fazer propaganda na avenida, isso foi decisivo para o resultado final.
Entre os blocos, a Assocal foi a vencedora.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

É coisa nossa

A indaiatubana Juliane Silvério, que dividiu a passarela com Sheila Carvalho no desfile da Unidos de Vila Maria na madrugada de hoje

Carnaval da Saudade 2009

A iniciativa criada pelo diretor Cultural Antrônio da Cunha Pernna já virou marca registrada do Indaiatuba Clube. Ontem, a folia na cidade foi inaugurada pelo Baile das Marchinhas, a noite mais familiar do IC. A seguir, algumas fotos do evento.

Rogério Ferrari, Juliana Siqueira, Maria Fernanda Campos e Simone Serafim

Bia Assmann, sempre linda

Fábio Alexandre fantasiado de... Tim Maia negativo?

Cande e Edson Reis


A toda boa Gil

O presidente Claudio Albrecht premia os Elvis

O Billy Idol do Cangaço encontra o Elvis Presley do Sertão

Caroline de Souza Serafim mostrando muito samba no pé

O padre Marcelo Previatelli com o ex-presidente do IC Waldir "Badoli" de Gennaro

Iara, Stelinha e Selminha, um trio parada dura

As animadíssimas luluzinhas Nilda Takeuchi, Daniela e Miriam Dall'Alba e Rita Rocha

O SUPERintendente do Saae, Alexandre Peres, numa rara foto com sua irmã Jerusa

Por fim, uma imagem do fim da festa com as belas Munira Ribeiro e Tuany Ventura. As duas queriam calçar os sapatos para a foto e eu disse: nem pensar! Tô certo ou tô errado?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Happy birthday to you

Ontem, minha amiga Cris Col comemorou mais uma aniversário junto com a família e amigos em sua bela casa no condomínio Santa Clara.

Parabéns, parabéns, esse é o seu dia que dia mais feliiiz...

A aniversariante com a amiga Loide Boldori Righetto e o maridão Celso

A jovem Kaynaha Cauzzo Cavalli também tinha ótimos motivos para comemorar: ontem foi sua última sessão de quimioterapia. Boa sorte, menina!

A ala jovem - e bela - da festa: Luana Parra, Fernanda Caretta, Nathalie Col e Iris Bassi

Sândro D. Cárotti, da Lunna Loca, e o cabeleireiro da Gê Beleza, Will

Em Cartaz

a pantera cor de rosa 2

Aishwara Rai e Steve Martin em "A Pantera Cor de Rosa 2"

Na semana do Oscar, chegam à cidade um produção que passa longe dos prêmios da Academia - "A Pantera Cor de Rosa 2" - e outro do qual se esperava mais e só emplacou apenas as indicações de Ator Coadjuvante, Figurino e Direção de Arte - "Foi Apenas um Sonho".

No premiado telefilme "A Vida e Morte de Peter Sellers", a construção do Inspetor Closeau pelo ator inglês - intepretado por Geoffrey Rush - lembra muito a criação de Carlitos em "Chaplin", o grande momento da carreria de Robert Downey Jr. Nãp é apra menos. Guardadas as devidas proporções, ambos são ícones do cinema, inseparáveis de seus criadores. Se ninguém teve coragem de ressuscitar o vagabundo do cinema mudo, em 2003 Steve Martin se meteu a encarnar o mais atrapalahdo policial frances de todos os tempos. Mesmo com o nariz torcido dos fãs de Sellers (entre os quais o artista plástico Ige D'Aquino), a nova "A Pantera Cor de Rosa" foi bem de bilheteria.

A continuação chega ao Brasil debaixo de críticas ruins aqui e nos Estados Unidos, mas poucos atentaram a fato da mudança de diretor. O primeiro foi assinado por Shawn Levy, que no mesmo ano de 2006 emplacou o blockbuster "Uma Noite no Museu"; esta segunda parte tem como comandante o holandes Harald Zwart, que tem como trabalho pregresso mais conhecido "O Agente Teen". Levy pode nãos ser nenhum Frank Capra, mas conseguiu controlar até Robin Williams, enquanto Zwart, ao que parece, não teve pulso para evitar os exageros de Steve Martin.

O diamante Pantera Cor de Rosa é novamente roubado, mas desta vez como parte de uma onda de furtos de tesouros famosos em otod o mundo. Para capturar o ladrão, conhecido como Tornado, o comissário Dreyfuss (John Cleese, do Monty Python, no lugar de Kevin Kline) tira Closeau do Departamento de Trãnsito - onde ele multa carros usando a Legiçao de Honra que recebeu no primero filme - para integrar um dream team internacional de detetives. São o italiano Vicenzo (Andy Garcia, de "O Poderoso Chefão 3"), o inglês Pepperidge (Alfred Molina, o Octopus do "Homem-Aranha 2", que deveria trocar de papel com Cleese), o japonês Kenji (Yuri Yamasaki, de "Cartas de Iwo Jima") e a indiana Sonia (Aishwara Rai, de "A Última Legião", a maior estrela de Bollywood).

O exagerado humor físico de Steve Martin, o roteiro fraco e as piadas repetidas do primeiro filme foram apontados como as principais causa do fracasso da produção, que ainda tem no elenco nomes como Jeremy Irons (Oscar por "O Reverso da Fortuna"), Lily Tomlin(quatro vezes vencdora do American Comedy Awards) e o cantor francês Johnny Haliday.

foi apenas um sonho

Leonardo Di Caprio e Kate Winslet em "Foi Apenas um Sonho"

Foi um sonho e se acabou

Kate Winslet conseguiu a dobradinha dos premios de atriz e atriz coadjuvante no Globo de Ouro deste ano por suas atuações em "Foi Apenas um Sonho" e "O Leitor", respectivamente. Para o Oscar, ela não conseguiu a indicação pelo primeiro e disputa o prêmio de atriz principal por "O Leitor". Por que atriz coadjuvante em uma competição e principal em outra? Porque em "O Leitor" ela fica pouco tempo relativamente na tela, embora seja a figura feminina em torno de quem a história gira. Mais ou menos como Rachel Weisz em "O Jardineiro Fiel", que concorreu e venceu o Oscar como coadjuvante. Só que Kate foi inscrita na corrida da Academia como atriz principal pelas duas produções, certamente por conta do tema Holocausto ter muita força entre os votantes.

Assim, sua atuação por "Foi Apenas um Sonho" acabou desprezada pelo Oscar, embora a maioria dos criticos considerem Kate a melhor coisa do filme. O fato do diretor Sam Mendes ser seu marido contribuiu, é claro. Ela e Leonardo di Caprio são April e Frank Wheeler, um casal jovem que vive no subúrbio de Connecticut com seus dois filhos na década de 1950. A máscara da auto-segurança esconde a enorme frustração que sentem por não serem completos em seu relacionamento ou na carreira. Determinados a conhecerem a si mesmos, eles decidem se mudar para a França. Mas o relacionamento começa a corroer em um ciclo infinito de brigas, ciúmes e recriminações, e a viagem e seus sonhos correm grandes riscos de acabar.

Quando Sam Mendes surgiu para o mundo com "Beleza Americana" foi saudado como um novo grande talento, inclusive por mim. No entanto, seu filme seguinte, "Estrada para Perdição", revelava que, mais que talento, Mendes usava abusava de maneirismo com ares de grande arte. Diversas críticas sobre "Foi Apenas um Sonho" falam exatamente disso. O coadjuvante Michael Shannon foi indicado ao Oscar por seu papel de John Givins. No mais, o reencontro do casal protagonista do maior sucesso cinematográfico de todos os tempos não deixa de ser um chamariz para o público, ainda que, desta vez, não seja uma história de amor, mas sobre o fim deste.

Caminhoneiro derruba uma coluna do pedágio da SP75 (RAC)

Uma carreta bateu contra uma coluna da praça de pedágio do km 60,8 da rodovia Santos Dumont (SP 75), por volta de 12h desta quinta-feira. Duas pistas do sistema de cobrança eletrônica Sem Parar foram interditadas.
Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária, o caminhão trafegava acima da velocidade no sentido Campinas/Indaiatuba e perdeu o controle ao colidir contra a defensa de concreto que separa as faixas de cobrança. O motorista, identificado como José Ronaldo dos Santos, de 49 anos, estaria alcoolizado. Ele sofreu apenas ferimentos leves e foi encaminhado para o
Hospital Oliveira Camargo em Indaiatuba, Região Metropolitana de Campinas (RMC).

De acordo com policiais, o tacógrafo, instrumento que registra a velocidade do veículo, marcava 100 Km/h no momento da colisão, sendo que a velocidade máxima permitida ao passar pelo pedágio é de 40 Km/h. No entanto, a perícia ainda não emitiu um laudo sobre as causas do acidente com o caminhão Volvo de placa DTB 4942, de São Paulo. O teste do bafômetro realizado no local indicou a presença de 1,26 mg de álcool por litro de sangue do motorista, enquanto o máximo permitido por lei é 0,6. Santos ainda seria encaminhado para realizar exames de sangue e poderá até ser preso dependendo do resultado.

O impacto do caminhão danificou parte da estrutura do pedágio. A cobertura sobre as duas faixas interditadas precisará ser demolida. A concessionária Rodovias das Colinas, que administra a SP 75, informou que uma faixa do pedágio seria adaptada, até o meio dia desta sexta-feira, para receber o sistema de cobrança eletrônico. Enquanto isso, afirmou que usuários do Sem
Parar não serão prejudicados, uma vez que a cobrança poderá ser feita pelo número do dispositivo eletrônico, conhecido com TAG, ou pela placa do veículo.

O acidente gerou lentidão no local, mas não provocou congestionamento na rodovia. Segundo o diretor executivo da concessionária, Nelson Bossolan, seriam necessários quatro guindastes para escorar a estrutura, retirar o caminhão e só depois inciar o processo de demolição da parte danificada no acidente. Os trabalhos devem demorar até três dias para serem concluídos,
mas não há previsão para o restabelecimento das duas faixas oficiais do Sem Parar.

A Transportadora Elos de Ouro, proprietária do caminhão acidentado, vai esperar a conclusão da perícia, que determinará as causas do acidente, para somente então tomar as medias legais cabíveis caso seja comprovado a responsabilidade do motorista.

Oscar no Carnaval

quem quer ser um milionario

"Quem quer ser um milionário?", de Danny Boyle é um dos favoritos para Melhor Filme

A entrega do Oscar acontece este ano em pleno domingo de Carnaval, já que para os americanos a Folia de Momo não tem a mesma importancia que para nós. Essa coincidência deve fazer com que a Globo não transmita a festa ao vivo, já que o desfile das Escolas de Samba é um evento muito mais lucrativo. Pode ser a primeira vez em anos que o Oscar não pasa ao vivo na TV aberta.

Se a cerimônia de premiação da Academia de Ciências e Artes Cinematográficas de Hollywood (nome inacreditavelmente pomposo) do ano passado foi esvaziada pela greve dos roteiristas, este ano a crise parece vir dos concorrentes. Nenhum dos indicados trouxeram ao Oscar aquela eletricidade que “O Segredo de Brockeback Mountain”, “Os Infiltrados” ou “Senhor dos Anéis” trouxeram em anos anteriores.

Talvez o filme que pudesse fazer isso pelo evento fosse “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, esnobado pela Academia, muito provavelmente por se basear em histórias em quadrinhos, forma de arte considerada menor por muitos. Foi o grande produto de Hollywood de 2008, tanto em termos de bilheteria – que se aproxima do US$ 1 bilhão – quanto de repercussão. A presença do blockbuster na grande festa da indústria ficou restrita à indicação póstuma de Heath Ledger, que é favoritíssimo ao premio de Ator Coadjuvante. Seus rivais são: Philip Seymour Hoffman, por “Dúvida”, que ainda não tem o estofo para ter duas estatuetas (ele já tem uma por “Capote”); Robert Downey Jr., por “Trovão Tropical”, um grande ator considerado ‘freak’ pelos votantes mais conservadores; o desconhecido Michael Shannon, por “Foi Apenas um Sonho”; e Josh Brolin, por “Milk – A Voz da Igualdade”, um ator que se reinventou a partir de “Onde os fracos não tem vez”.

Entre as mulheres coadjuvantes, Vila Davis, de “Dúvida” talvez tenha feio o trabalho mais difícil, apesar das poucas cenas, ao duelar com Meryl Streep em uma cena caminhando ao ar livre; Amy Adams, no mesmo filme, faz um papel bem diferente de “Encantada”, que a transformou uma estrela; Penélope Cruz, por Vicky Cristina Barcelona”, pode se juntar ao time de atores que deve a Woody Allen sua estatueta; Marisa Tomei, de “O Lutador”, é a favorita de Carlos Reichenbach e Taraji P. Henson é meio a azarona pelo papel de mãe de Benjamin Button.

Na disputa entre atrizes principais, há a expectativa de que Kate Winslet receba a primeira estatueta da carreira por “O Leitor”, após seis indicações. Já corre por aí uma frase dela numa desconhecida série chamada “Extras”, em que a atriz afirma que “só ganharia o Oscar se fizesse um filme sobre o Holocausto”. Adivinha qual o pano de fundo de “O Leitor”? Meryl Streep, que concorre por “A Dúvida”, tem dois prêmios na estante e não precisa de mais um para ganhar prestígio. Os americanos acreditam que ela é a maior atriz de cinema viva. Angelina Jolie, indicada por “A Troca”, consolidaria sua posição de megastar com uma estatueta, mesmo ela já tendo recebido uma no começo da carreira por “Garota, Interrompida”). Anne Hathaway, pelo “Casamento de Rachel”, e Melissa Leo, de “Rio Congelado”, são azarões.

Acho que a competição entre os atores principais está entre Mickey Rourke, que já ganhou o Globo de Ouro por sua performance em “O Lutador”, e Brad Pitt, que concorre por “O Curioso caso de Benjamin Button”. O primeiro por fazer tipo o papel de sua vida e o segundo por ser o tipo de trabalho lacrimogêneo que conquista a Academia, como Forrest Gump, com quem tem comum o roteirista Eric Roth e diversos elementos da história. Sean Penn, de “Milk”, já tem um Oscar por “Sobre Meninos e Lobos” e não me parece perto de repetir o feito. O especialista em vilões Frank Langella foi indicado por um papel que já viveu na Broadway, na versão original para o palco de “Frost/Nixon” mas não me parece oscarizável, assim como Richard Jenkins, de “The Visitor”, o azarão, mas é bom lembrar que neste ano não há um grande favorito, e aí...

A categoria Animação – uma das mais recentes – cresceu em interesse por que os indicados normalmente são filmes de grande público. Mesmo ficando restrita a três indicados, a torcida para cada um é grande. Assim, este ano, se “Wall-E” não ganhar de “Bolt” e “Kung Fu Panda”, é melhor fechar esse buteco chamada Academia de Hollywood. E olhe que o robozinho ainda disputa na categoria Roteiro Adaptado.

“Quem quer ser um milionário?” parece ser o mais interessante concorrente ao grande premio deste ano e, nesse caso, deve arrastar o diretor Danny Boyle com ele, já que todos indicados a Melhor Filme também concorrem para Melhor Diretor, o que deve significar uma dobradinhas nessas categorias. Dos demais – “Milk”, “Frost/Nixon”, “O Leitor” e “O Curioso Caso de Benjamin Button” – somente o último tem mais “cara de Oscar”.

O que decide o Oscar?

kate o leitor

Kate Winslet em "O Leitor"

A piada de Kate Winslet supracitada tem seus motivos. Filmes sobre o Holocausto sempre comovem Hollywood, criada majoritariamente por judeus. Em 1961, “Julgamento de Nuremberg” recebeu 11 indicações e levou duas estatuetas, mas não era exatamente ambientado nos campos de extermínio. O genocídio foi abordado com maior crueza a partir da minissérie de TV “Holocausto”, de 1978, que deu um Emmy à jovem Mery Streep, no papel de uma alemã cujo marido é levado a Auschwitz. Seis anos depois, ela própria vai para o campo de extermínio em “A Escolha de Sofia” e ganha seu Oscar de Atriz Principal. Apenas em 1993 um filme sobre o Holocausto voltaria a ser premiado, “A Lista e Schindler” (sete prêmios, entre os quais de Filme e Diretor para Steven Spileberg) . Mais um hiato e “A Vida é bela”, de 1998, vence como melhor ator para Roberto Benigni e Filme Estrangeiro, batendo o brasileiro “Central do Brasil”. Em 2002, Adrien Brody e Roman Polanski recebem seus Oscar de Ator e Diretor por “O Pianista”.

O alcoolismo, uma obsessão americana, foi tema de três filmes premiados pela Academia: “Farrapo Humano”, de 1946 (Filme e Ator para Ray Milland), “Amar é Sofrer”, de 1954 (Atriz para Grace Kelly interpretando a esposa do bebum Bing Crosby) e “Despedida em Las Vegas”, de 1996 (Ator para Nicholas Cage).

Três atrizes se enfeiaram para ganhar a estatueta, prática impensável nos anos dourados: Hillary Swank em “Meninos não Choram (1999), Nicole Kidman em “As Horas (2002) e Charlize Theron em “Monstro” (1993).

Alguns tipos de papeis parecem ser pule de 10 no Oscar. Prostitutas: Helen Hayes (“O pecado de Madelon Caudet”, 1931), Donna Reed (“A um passo da Eternidade”, 1953), Elisabeth Taylor (“Disque Butterfield 8”, 1960), Shirley Jones (“Entre Deus e o Pecado”, 1960), Jane Fonda (“Klute, O Passado Condena”, 1971), Mira Sorvino (Poderosa Afrodite”, 1995), Kim Basinger (“Los Angeles, Cidade Proibida, 1997) e Charlize Theron (“Monstro”, 2003).

Portadores de deficiência física, mental, insanidade ou transtorno: Harold Russell (“Os Melhores Anos das Nossas Vidas”, 1947), Jane Wyman (“Belinda, 1949), Joanne Woodward (“As Três Faces de Eva”, 1957), Paty Duke (“O Milagre de Annie Sullivan”, 1962), Shelley Winters (“Quando só o coração vê”, 1965), Cliff Robertson (“Os Dois Mundos de Charlie”, 1968), John Mills (“A Filha de Ryan”, 1971), Jon Voight (“Amargo Regresso”, 1978), Marlee Matlin (“Filhos do Silêncio, 1986), Dustin Hoffman (“Rain Man”, 1988), Daniel Day Lewis (“Meu Pé Esquerdo”, 1989), Al Pacino, (“Perfume de Mulher”, 1992), Tom Hanks (“Forrest Gump”, 1994), Geoffrey Rush (“Shine”, 1996), Jack Nicholson (“Melhor Impossível”, 1997) e Jaime Foxx (“Ray”, 2006).

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Arrivederci

A artista plástica Pallù de Andrade - Sônia, para os íntimos - se despediu dos amigos após um rasante por Indaiatuba e voltou para a Itália, onde está começando vida nova em Roma. Agora, só a veremos ao vivo no próximo ano.

Sônia Pallu com Charles Fernandes, o novo neo-solteiro da cidade

Adeus, so long, goodbye...

O Votura está melhor a partir desta edição. O colunista do Ctrl C+Ctrl V não escreve mais lá, justamente porque a direção coibiu a prática de reproduzir releases ipsis literis em seu espaço no hebdomadário. Como por conta própria ele não escreve nada mesmo, resolveu pegar o boné e pedir para sair. Mas os que costumam se divertir com seus atentados à última flor do Lácio podem ficar tranquilos: ele continuará assassinando o idioma português na Internet e em sua coluna no semanário gratuito.

Quinze anos de Fundação Pró-Memória

A Fundação pró-Memória de Indaiatuba comemorou ontem seus 15 anos de atividades com uma singela cerimônia ontem à noite, na Tulha do Casraõa Pau Preto. Nunca um aniversário da entidade contou com tantas autoridades, como bem observou o conselheiro José Luis Sigrist. O prefeito Reinaldo Nogueira (PDT) arrastou todo o primeiro escalão para a festa, o que nunca antes tinha acontecido. Espero que isso represente uma nova postura do alcaide para com a Fundação, já que nos seus primeiros oito anos à frente do Município, a relação com a entidade não foi das melhores.

Foram homenageados dois conselheiros e fundadores da Pró-Memória já falecidos: Nilson Carvalho, pesquisador responsável pelo mais extenso levantamento documental sobre a história de Indaiatuba, e que resultou numa cronologia lançada na mesma noite; e Sylvia Teixeira de Camargo Sannazzaro, professora, memorialista e presidente do Conselho Consultivo da Fundação desde o início desta até sua morte no ano passado.

Mesa de honra do evento, com a historiadora Adriana Carvalho Koyama, o superintendente Marcelo Alves Cerdan, a presidente do Conselho Consultivo Martha Barbosa Marinho, o presidente Antônio Trginaldo Geiss e o prefeito Reinaldo Nogueira Lopes Cruz

O primeiro escalão da Administração Municipal na fila do gargarejo

Descerrando a placa errada

Agora, a placa certa que dá nome ao Arquivo Municipal Nilson Cardoso de Carvalho

Sylvia Teixeira de Camargo Sanazzaro deu nome ao pátido do Casarão Pau Preto

O deputado estadual Rogério Nogueira cumprimenta os presentes

O presidente da Câmara Luiz Carlos Chiaparine louva o trabalho da Pró-Memória, lembrando a necessidade de referenciais para o Município

O prefeito Reinaldo Nogueira lembra o trabalho de Nilson Carvalho em prol da história de Indaiatuba, sendo que ele não era nascido aqui, enquanto tantos nativos não fizeram pela terra metade do que ele fez

O presidente da Fundação Pró-Memória, Antônio Reginaldo Geiss, entrega a Cronologia Indaiatubana, de Nilson Carvalho e organizado por sua filha Adriana, ao prefeito Reinaldo Nogueira e ao presidente da Câmara Luiz Carlos Chiaparine

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Tom Hopkins no Indaiatuba Clube

Ainda sobre o Carnaval

O presidente da Águias Negras acaba de me ligar para dizer que sua escola prestou contas sim dos seus desfiles, mas que em 2003, entregou notas fiscais com datas erradas que acabaram sendo rejeitadas pelo Tribuna de Contas do Estado, o que gerou um processo contra ela. Fica registrada a informação.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009