segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A eleição na região

De todas as análises que li sobre a vitória do doutor Hélio (PDT) no primeiro turno em Campinas, todas esquecem o fato mais importante: que ele é a primeira administração decente após dois desastres que se abateram sobre a cidade vizinha. A gestão de Chico Amaral teve o efeito equivalente ao furacão Katrina em Nova Órleãs - remember Parque Oziel - e o que devia ser a redenção da Cidade das Andorinhas, a eleição de Toninho do PT, acabou em tragédia no dia 10 de setembro de 2001, levando à ascensão da despreparada Izalene Tiene à cadeira de prefeito.
Hélio dos Santos soube fazer uma administração para as classes A, B, C e D, conseguindo verbas do governo federal para a realização de diversas obras, mas uma de suas manobras mais importantes foi a proposta para a mudança do traçado da ampliação do Aeroporto de Viracopos, evitando a desapropriação de áreas invadidas, como o Campituba, que estavam atravancando o projeto.

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Em Itu o prefeito Herculano Jr. (PV) se reelegeu com 85,2% dos votos válidos, consolidando de vez uma nova dinastia política na cidade, já que sua mulher, a indaiatubana Rita Passos, é deputada estadual. Em Salto, outra reeleição tranqüila: Geraldo Garcia (PDT) obteve 80,19% dos votos. Em Elias Fausto deu Cyro, do PT, com 50,18% dos votos. Em Monte Mor, Rodrigo Maia se elegeu com 47,47%.

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