quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dedicado à minha amiga Tânia d'Avila


Promessa:Se o Inter ganhar, viro Inter!

Por AIRTON GONTOW*

Há cerca de cinco anos fui a um conhecido programa esportivo de televisão e tive de interromper abruptamente o apresentador quando este indagou se eu achava que o Internacional tinha chances de ser tetracampeão brasileiro: “Sei que sou convidado, mas tu deverias aprender a perguntar direito. Aliás, o Procon deveria fazer algo contra esse clube que vende camisetas, bandeiras e títulos de sócio dizendo que é internacional, mas não é. É Nacional de Porto Alegre! Tem Nacional em Manaus. Tem Nacional em São Paulo. Tem Nacional em Porto Alegre. Esse time nunca ganhou nada lá fora!”, afirmei.

Quando saí do estúdio e liguei o celular havia dezenas de mensagens de amigos gaúchos elogiando a minha performance. Gremistas e colorados esportistas, que sabem que a gozação e o bom humor são fundamentais para o futebol e a vida.

Passados alguns anos, meu bom humor acaba quando vejo que a história do Nacional já não faz nenhum sentido.

Em curto espaço de tempo o Inter conquistou a Libertadores, o Mundial, a Copa Sul-americana e, agora, se aproxima do Bi da América, igualando o feito do Grêmio.

Além disso, faz que nós gremistas estejamos apavorados diante da perspectiva do Bi do mundo pelo Colorado, que deixaria todos nós vermelhos, ops, azuis de vergonha e constrangimento, depois de tantas e tantas brincadeiras – durante 23 anos! – em cima do tradicional adversário.

E o pior é que as perspectivas são terríveis.

Ainda que todo o título tenha uma dose de sorte, o colorado gaúcho tem feito a coisa certa nos últimos anos, com uma administração modelo, e tem tudo para conquistar mais títulos.

Por isso, garanto agora neste blog, diante de todos os leitores, que se o Inter ganhar hoje eu viro Inter!

Não dará para aguentar novamente o mundo vermelho!

Nem adiantará fugir do país ou do continente, já que sempre haverá um colorado a nos azucrinar, seja pessoalmente ou pela INTERnet.

Não adianta nem mesmo apelar ao Obama para que retome o plano de levar o homem a Marte.

Não há tempo hábil. Além disso, lá o planeta é sempre vermelho!

Só me resta virar Inter desde criancinha.

Estarei em frente à TV no final de ano, torcendo desesperadamente na final de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

No Inter, agora, Milito.

Ou melhor: Milito, Júlio César, Maicon, Cambiasso, Lúcio, Zanetti, Sneijder e todos os outros.

Inter! Inter! Inter! Viva a Inter azul da Itália!

Ai, Eto’o maluco…ai, Eto’o maluco…

*Airton Gontow, 48 anos, é jornalista e cronista.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Crise na Itália (Mamma mia!)



“Fini é como um pai para mim, enquanto Berlusconi é como uma mãe”, lamentou a deputada Alessandra Mussolini, neta do Duce que já foi um pedaço de mau caminho e capa da Playboy. Sobre a crise que a levou a fazer a declaração acima leia em Opera Mundi.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Moda na MTV


No IT MTV dessa semana que vai ao ar amanhã, Carol Ribeiro recebe no estúdio a jornalista e apresentadora do GNT Fashion, Lilian Pacce. Além de bater um papo com a Carol, Lilian comenta uma matéria que fez em 1998 para o MTV Moda Esporte Clube, na qual fala sobre os brindes dados no Morumbi Fashion.

O programa vai mostrar também quais são as tendências que ficam lindas na passarela, mas são impossíveis de usar na opinião dos fashionistas.

A repórter Jana Rosa e a modelo Alicia Kuczman ensinam como garimpar as melhores roupas num brechó e Carol Ribeiro entrevista Els Pynoo, vocalista do duo belga Vive La Fete.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Uma boa aventura



Nem uma revolução no cinema, nem uma decepção. A Origem é uma boa e engenhosa aventura, como costumam ser os filmes de Christopher Nolan. Matrix é muito mais interesante em suas implicações psicológicas e religiosas e qualquer trabalho de David Lynch diz mais sobre sonhos que esse roteiro. Mas nem por isso a superprodução ora em cartaz deixa de ser divertida.

O problema talvez esteja na pretensão, que em Batman - O Cavaleiro das Trevas ficou oculto atrás da atuação de Heath Ledger como Coringa, mas aqui fica mais evidente. Nolan cria universos cartesianos, baseados em pressupostos que nos faz a gentileza de apresentar. Mas pouco ou nada tem a ver com a realidade em que vivemos.

Sonhos não funcionam mecanicamente como o cineasta pretende, e nem precisamos de Freud para saber disso isso. Como manifestação do inconsciente, acontecem de forma caótica e sem um roteiro definido na maioria dos casos. Em A Origem, eles podem ser compartilhados, moldados e manipulados, além de terem subníveis onde o tempo é comprimido quanto mais fundo penetramos. Tudo isso são os pré-requisitos para embarcar na aventura que o diretor propõe. Aceitando-os, temos mais de duas horas de diversão elaborada e fora do que normalmente nos é proposto num blockbuster. Mas que não levemos isso a sério, especialmente a psicanálise de botequim e as pistas jogadas como iscas aos que vão achar mais no filme do que ele realmente é. Uma trama divertida que não vai mudar a vida de ninguém.

***

PS: Uma coisa ficou me martelando à noite e só no meio da madrugada me veio a resposta. Há muitas similaridades entre este papel de Di Caprio com o anterior, em A Ilha do Medo. e vocês assistiram ambos reparem só. A esposa enigmática que aparece em imagens e que no final descobrimos por que, os filhos em flash back.... Só que Martin Scorcese é melhor diretor que Christopher Nolan, e daí vem toda a diferença. Leia meu post sobre aquele filme.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mastercard alviverde


Kleber - 3 milhões de euros
Felipão - R$ 700 mil por mes
Valdivia - 4 milhões de Euros
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
Ver o São paulo e o Corinthians fora da Libertadores - NÃO TEM PREÇO

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Dado Dolabella diz que sua maior sentença foi namorar Luana (Terra)


Condenado pela Justiça na terça-feira (3) pela acusação de ter agredido a ex-namorada Luana Piovani em outubro de 2008, numa boate carioca, Dado Dolabella postou no Twitter no começo da noite desta quarta-feira (4) que sua maior sentença foi tê-la namorado.

"Quero agradecer a todos pelo carinho. Não o sei que seria de mim sem vocês. Mas sobre todo esse SENSACIONALISMO que estão fazendo, só tenho uma coisa pra dizer: a minha maior sentença foi namorar ela", escreveu o ator e cantor.

Como a sentença corre em segredo de Justiça, não é possível saber qual a pena aplicada ao artista. Sabe-se, apenas, que a condenação do ator não foi a de pagar cestas básicas, nem ele irá para a cadeia por ser réu primário. De qualquer forma, o advogado dele, Michel Assef Filho, já informou que vai recorrer da decisão.

***

Não se deve cuspir no prato em que comeu.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Amálgama de sucessos


Quando Quentin Tarantino inicia seus Bastardos Inglórios com aquele plano geral de faroeste clássico e música de westen spghetti sabemos que ele está fazendo uma citação de cinéfilo, anunciando a saga de vingança que se seguirá depois.

Philip Noyce começa Salt copiando o último James Bond de Pierce Brosnan - Um Novo Dia Para Morrer - prossegue com ecos de O Jardineiro Fiel, Sem Saída (como citei na Tribuna de Indaiá) mas, principalmente, a trilogia Bourne, já que o projeto é iniciar uma franquia estrelada por Angelina Jolie. A idéia aqui não é homenagear, mas copiar elementos bem sucedidos em outros filmes, incluindo aí Missão: Impossível, cuja semelhança fez com que Tom Cruise desistisse do papel principal.

Atenção, o que se segue é um spoiler e só deve ser lido por quem já viu Salt! (Selecione o texto em branco com botão esquerdo do mouse se quiser prosseguir na leitura do parágrafo.)

O problema é quando a citação entrega o final, e aí, quem viu Sob o Domínio do Mal mata a charada. Liev Shreiber repete o papel e danou-se. Talvez venha daí a má vontade da maioria da crítica, que sentiu o deja vu, embora, naquele caso, não fosse uma surpresa. Talvez tenha sido um ato falho dos roteiristas, na ansia de produzir um sucesso de bilheteria em tempos de crise econômica. Mais: fazer a partir desta produção uma franquia, que tende a ser a regra em Hollywood em tempos de dinheiro escasso e apostas com risco mínimo.

Angelina Jolie parece ter abraçado a causa, apesar do grande esforço fisico que despendeu no trabalho - até se ferindo de verdade em uma das cenas - por achar ser mas fácil administrar uma franquia que perder tempo selecionando trabalhos na base da tentativa e erro, já que pretende se dedicar mais à família. É verdade, ela repete as caras e bocas de Tomb Raider e O Procurado em um filme de tom mais realista, o que torna as proezas físicas mais difíceis, já que a verossimilhança é necessária. Mas Angelina é única no genero. Dificil pensar em outra estrela com porte para este tipo de papel. Talvez Milla Jovovich, mas esta parece estar satisfeita em seu nicho em Resident Evil, além, é claro, de estar alguns degraus abaixo. Jennifer Garner parece querer se livar de Alias e Elektra, embora o fracasso dos dois filmes em que ela representa a ninja da Marvel não tenha sido sua culpa, muito pelo contrário.
Com um Oscar de Coadjuvante ganho na juventude, Angelina não sofre mas a pressão do premio da Academia. Pode fazer de seu trabalho apenas um ganha pão - melhor dizendo, brioche - e manter seu status de estrela e primeira grandeza, posição que conseguiu por meio de grande esforço. Não é Salt que vai abalar esta posição, embora seja difícil que permita que a atriz descanse sob a frondosa árvore de uma sonhada franquia.