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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Obra de arte valoriza entrada do Soho, da Congesa
O SOHO, novo lançamento da Congesa em Indaiatuba, teve sua arquitetura inspirada no bairro de Nova York. Além dos elementos presentes na fachada, o projeto terá uma escultura na praça de entrada, que também remete ao estilo das construções do SoHo.
Quem assina a obra é o artista plástico Rodrigo Camargo de Andrade, de Indaiatuba, convidado pela Congesa para desenvolver esse trabalho que enriquece a arquitetura e o paisagismo da entrada do empreendimento.
“É um desafio interessante porque terei um prazo grande para me dedicar a essa obra. Fiz os primeiros estudos que a construtora aprovou e o resultado ficou muito bonito”, conta o artista. Entre seus trabalhos estão a criação e a execução de algumas esculturas do Parque D. Pedro Shopping, de Campinas, como as de troncos na entrada das árvores e os pássaros que estão na área interna do shopping.
Com 1,5m de diâmetro, a obra do SOHO tem formato circular e será feita de bronze envelhecido. “Por ser um local aberto, optamos por não utilizar o ferro, pois com o tempo o material pode oxidar”, explica Rodrigo, que já produziu a miniatura da peça para a maquete do condomínio, exposta no plantão de vendas.
Sobre o SOHO
O SOHO terá 136 apartamentos divididos em duas torres de 17 andares, a West e a East. As unidades são compostas por três dormitórios, sendo uma suíte, e todas com duas vagas de garagem. O condomínio localiza-se à Rua das Primaveras, 502, próximo a outros empreendimentos de sucesso da Congesa, numa região que atrai cada vez mais investimentos por sua proximidade com o Parque Ecológico e o centro da cidade e o fácil acesso às rodovias e ao Aeroporto Internacional de Viracopos.
O plantão de vendas, com apartamento decorado, maquete e departamento jurídico fica na Rua Sergipe, número 43. Informações pelo telefone 19 3875-7714 ou pelo site www.congesa.com.br.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
A Ponte de Waterloo
Harue Kimura
No dia 29 se outubro, sábado, tivemos mais uma Manhã
Nostálgica, com show seguido do filme imperdível: A Ponte de Waterloo, sempre
precedida com o maravilhoso café com guloseimas oferecido pelo filantropo
senhor Paulo Lui e a super simpática esposa, Zuleika.
O ator Robert Taylor, lindo “de morrer”, como se costumava
dizer no meu tempo (da onça) e a bela Vivian Leigh. Uma história de amor que os
jovens da atualidade não conseguem acreditar, talvez... Afinal durante todo o
filme não acontece sexo, só beijos ardentes.
Um encontro fortuito de um homem e uma mulher, na Ponte de
Waterloo ( Waterloo, local onde o comandante inglês Nelson vence os soldados de
Hither, daí a ponte recebeu o nome do local histórico) e a historia se
desenrola de encontros e desencontro, em meio a uma guerra. A jovem é órfã e
estuda balê em uma academia liderada por
uma professora super rígida, e se apresenta em teatros. . Por ter infringido a
regra da academia para ir ao encontro do homem, capitão do exercito (Robert
Taylor), a jovem Myra (Vivian Leigh) é expulsa. . Uma amiga e companheira de
quarto sai em sua defesa de Myra e é expulsa também. Ambas acreditam conseguir
um emprego em bares.
Londres não oferece chance nenhuma, afinal é época de recessão devido a guerra.
Myra vê no jornal a lista das baixas durante a batalha e
fica atordoada quando vê o nome de seu perdendo os sentidos. Se recompõe diante da
futura sogra, esconde a notícia da morte de seu filho e não expõe a difícil
situação em que vivem
Encurtando a história, a amiga sustenta ambas se
prostituindo. Myra não concorda mas acha que não deve viver Às custas do
sacrifício da amiga e entra no negocio de venda do corpo, já que o amado está
morto.Pouco tempo depois na estação de trem, Myra à procura de “trabalho”vê um
contingente de soldados regressando do front e com alegria e ao mesmo tempo de
terror encontra seu amado capitão.
Às véspera do casamento Myra foge por compreender que seu
passado sempre acompanhará ainda mais
que a família do capitão é da nobreza de
tradição.
No desespero, sem saída se joga em frente aos caminhões de
guerra. A musica tocada tradicionalmente no réveillon é o tema “Adeus amor que
vou partir...Ӄ um lindo filme!
Os japoneses filmaram baseado neste enredo em capítulos
e intitulou “Kimi no Nawa?” Qual é o seu
nome? em português.Um encontro de um homem e uma mulher numa ponte...dai a
história dos encontros e desencontros. Chorei muito em ambos os filmes.
Durante o show, um senhor disse que nós indaiatubanos somos
sortudos pois existe Paulo Lui que nos presenteia com este filme
maravilhosa de outrora. Também acho.
Comemorações festivas
No dia 11 de outubro, véspera do feriado (Dia das Crianças e
da Padroeira) viajei para São Jose do Rio Preto para as comemorações da Bodas de Ouro
do casal Kayoko e Tadami Hattori, amigos
de longa data..
Na Sede Regional da BSGI, da cidade de São Jose do Rio
Preto, realizou-se a cerimônia religiosa budista, às 10 horas da matina, razão
pelo qual viajamos (eu e o casal Kuniko e Akio Umeda) na véspera..
No salão de um bufet um almoço super chique requintado e grande variedade de quitutes nos
aguardava.
Jamais esquecerei a gratidão dessa família Hattori, que
daquela lonjura vieram visitar Tetsuo, meu falecido marido doente e
hospitalizado. Cinco anos depois no meu aniversário de 70 anos vieram para me
felicitar.São essas “coisas”que faz a vida mais feliz.Daqui até Rio Preto,
assim o povo abrevia o nome da sua cidade leva mais de seis horas de ônibus. É
longe prá caramba!
Quando mais jovem, um pouco mais jovem fui pela primeira vez
para essa cidade conhecido como cidade das jóias (existem muitas industrias de
jóias), e conheci a família Hattori que eram os responsáveis pela Organização
da BSGI (budistas). Muitas vezes me hospedei em sua casa, e quantas vezes
“filei” comida deles. Tinham na epoca
duas bancas de frutas e verduras no Mercado Municipal da cidade. Hoje o filho
mais velho Tadao toca uma pastelaria com
12 funcionários, dentro do mercado. Existem regras no funcionamento do
mercado. Somente em dias estabelecidos pelo
município é que pode-se fechar para descanso. É um trabalho extenuante! Domingos e feriados, trabalha-se até ás 13 horas.
Oro pela longevidade do casal e saúde e felicidades para
toda a família
Nascido no dia 12 de outubro, senhor Minoru Oba comemorou
seu aniversário de 92 anos no dia 16, domingo. Morou durante alguns anos no
Vale das Laranjeiras em
Indaiatuba. A saúde de sua esposa Olga era delicada e optaram
pela nossa linda Indaiatuba pelo seu clima mais seco..Com o falecimento de Dona
Olga, senhor Minoru foi morar junto de sua única filha dentre cinco irmãos,
perto de Atibaia.
Seu primogênito ainda reside
no Vale e nos deu carona até o local dos festejos. Seu Minoru estava bem saudável o que me alegrou. Dentre muitos pratos deliciosos,
aprendi dois patês e uma salada de berinjelas, saudáveis e deliciosos.
Seu filho mais velho, George, presente seu pai com um quadro
em grafite tendo um navio preso a um imenso mar de gelo. O navio Endurance
empreendeu Ä lendária expedição `Antártida”. Muitos tentaram. O que o
diferencia é a sobrevivência de toda tribulação em meio ao frio, doenças, fome,
etc.Comprei o livro mas estou no começo.Gosto de ler sobre epopéias, jornadas
corajosas e biografias de pessoas vencedoras em qualquer setor.
Infelizmente a chuva atrapalhou , pois a chácara da filha
Lucia era amplo com locais de caminhadas.
Após o lauto almoço, doces e bolos, nos despedimos desejando
mutuamente saúde e longevidade. .
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Medos
Harue Kimura
Todos nós temos medos de alguma coisa. Isto é normal. Eu, por exemplo tinha medo do escuro. Tinha de ter uma luzinha no quarto senão não entrava na cama.Às vezes mesmo com a lamparina acesa tinha sobressaltos com o barulho, principalmente de batidos roucos e sincopados. Influencia das história de
lobisomem com corpo de cachorro com orelhas enormes que ao andar batiam no chão fazendo plot...plot...Então cresci e os medos foram de outras coisas.
Sabrina Assayo, minha neta tinha medo de mulher muito pintadas (maquiadas), palhaços e até do coelhos enormes que as lojas colocavam nas vitrines nas épocas de páscoa. Nos finais dos anos havia o enorme homem que fazia ho..ho...ho, o nosso conhecido Papai Noel. A criançada fazia filas para sentar no seu colo para ganhar algumas balas e dizer que presente gostaria de ganhar. Sabrina se escondia atrás dos
pais, e não chegava perto de jeito maneira..
Estava ela, a Sabrina com seus dois prá três anos, os avós (eu e Tetsuo, meu falecido marido) para ver desfile de carnaval. Enquanto Tetsuo foi procurar um local para estacionar o carro, ficamos esperando perto do local onde estavam os carros alegóricos e os carnavalescos, fantasiados que iriam desfilar.
Quando minha neta viu homens e mulheres fantasiados de índios, com todos adereços e pintados da cabeça aos pés, começou a berrar e com as perninhas rechonchudas correu prá longe daquilo e eu corria também para não a perder de vista.
“Sabrina, disse eu, são pessoas que estão fantasiadas.”Não quis saber de nada e até tremia de medo.Ela pegou na minha mão puxando-me prá longe , mais prá longe. Tinha que ficar pois Tetsuo iria nos procurar após deixar o carro estacionado. Não queria saber de nada e queria, queria ir prá casa.
Não teve nada que a segurasse.por lá.
Começamos a andar, a Sabrina me guiando...A principio devagar, eu torcendo pra que Tetsuo chegasse e nos visse. Quando a banda começou a tocar, isto é deu inico ao desfile, Sabrina agarrou minhas pernas pedindo colo pra se proteger.A menina já nasceu maior que a maioria dos bebês e aos dois anos e meio era muito pesada. Não tendo outro jeito carreguei a Sabrina e andei por dois quarteirões. “Vamos descansar
um pouco” e sentamos na calçada. “Ba, disse ela depois de alguns minutos: “Já deu pra descansar, vou andar você segurando minhas mãos”. “Tou cansada, me carrega um pouco?”
Desde o trevo da avenida Conceição até a minha casa é um bocado de chão. Enfim chegamos. Eu quase sem fôlego e Sabrina além de cansada morrendo de sono. E pra piorar mais a situação a chave da casa estava com Tetsuo. Abrimos o portão, felizmente a chave do cadeado do portão estava comigo. Tirei o agasalho, sou prevenida . mesmo em pelo verão nunca saio sem uma blusinha a mais. Forrei o chão com a blusa e deitei Sabrina que fechou os olhos e dormiu. Já eram vinte e três horas. Daí a uma hora mais
ou menos chega Tetsuo preocupadíssimo. Respirou aliviado quando nos viu.
Da outra vez, levei-a para o SESI, na semana das Crianças que a entidade sempre promove brincadeiras e eventos próprias para as crianças. Gostou do pula pula., escorregador, mas de repende aparece um palhaço oferecendo doces. O dia estava perdido, não houve palavras ou promessas que a demovesse do seu intuito de ir embora.
Agora, Rui Daisaku, meu neto menor, tem medo dos pesadelos. Muitas vezes no meio da madrugada vem ao meu quarto, pedindo para dormir comigo. Minha cama é de solteiro, e não cabe mais um, mesmo criança. Uma madrugada o Rui Daisaku se esgueirou de tal forma que só percebi quando me vi
na beirinha da cama. “Aposto que sonhou com os monstros dos quais aparecem nos seus
jogos”, falei. Daí muito sem graça concordou com a cabeça. Eram 1h3. Tirei a cama de reserva que está em baixo da minha, o que dá um trabalhão. “Eu ajudo, bá”. Não é que o menino tem força...Forrei com uma colcha e lençol.. Rui se encarregou de trazer seus travesseiros (dois) o ededron mais cobertor . Deitou e dormiu o sononos “justos”. Mas a Harue demorou prá aconchegar-se nos braços do Morfeu.
Seminários
Harue Kimura
No dia primeiro de setembro, Rui Daisaku, meu neto
participou de um seminário na escola onde estuda, o Colégio Escala. O tema era sobre
alimentação.
Vários alunos se revezaram para falar da necessidade de
escolher os alimentos que dê sustâncias nutricionais ao corpo humana.
Nesse corre corre diário a tendência é comprar pratos
prontos e congelados que bastam alguns minutos no microonda .
Aparece três garotos. Um carregando placa com desenho de
cenoura, o outro, o tomate e Rui um peixe.
Cá entre nós escolher o peixe para o Rui foi uma boa, pois
não gosta de peixe. O alimento cenoura fala ;” Alimentos funcionais ou
nutracêuticos são aqueles que colaboram para melhorar o metabolismo e prevenir
problemas de saúde.”
O alimento tomate diz ;”Eu por exemplo, estou relacionado à diminuição
do risco de câncer de próstata. Evito e reparo os danos dos radicais livres que
alteram o DNA das células que desencadeiam o câncer.
E o nosso peixe (Rui Daisaku) continua: “No meu caso, ajudo
a diminuir o risco de doenças cardiovasculares. Reduzo os níveis de triglicerídeos
e do colesterol total do sangue, sem acumulá-lo nos vasos sanguíneos do
coração.”
Foram meses de ensaios. Parabéns aos professores, foi um
ótimo seminário. A família inteira, inclusive o pai Marcos Lopes veio
especialmente para o acontecimento.
Rui teve uma participação pequena. Achei uma pena, pois ele
se empenhou muito e em casa vivia repetindo os trechos que , com seriedade decorou.
Agora resta saber se alguma coisa foi aprendido com o
seminário. Nada daqueles salgadinhos de pacotes, frituras.e guloseimas . De vez
em quando, tudo bem
No final do Seminário, a Sonia, uma das proprietárias disse
que recebeu uma carta de um ex aluno que agora na faculdade pedindo para
continuar com os seminários. “Graças aos
seminários no Escala pude falar em publico com desenvoltura “dizia o ex
aluno.,Que bom, não acham ? .
Hoje até as crianças tem problemas cardíacos, pressão alta e
obesidade então nem conta.
Rui tem muito de : “Não gosto disso. Este não gostei”. E é teimoso
a ponto de passar fome a comer o alimento que não gosta. Considero isso
preocupante.
Meu falecido marido, Tetsuo, dizia que na sua casa, todos se
sentavam à mesa e Junzo, meu sogro dizia: “Mamãe preparou toda a comida que
vocês estão vendo com todo carinho e empenho, assim vamos saborear.”E o pai
Junzo colocava nos pratos de todos um pouco de cada alimento. Graças à esta
educação, não tive problemas no preparo de comida para Tetsuo..
A Harue mais viveu com o casal de tios, meus segundos pais,
que sempre tiveram trabalhos que exigiam horas e horas de trabalho, nunca
estavam quando nas horas das refeições. Meu avô , pai de minha mãe e tio,
Fukutaro é quem cuidava de me alimentar e tudo o mais. A tia Yamashita deixava
as refeições prontas antes de sair para o trabalho, levando marmita para si e
meu tio; regressando, muitas vezes quando eu já estava dormindo. O trivial era
quase a mesma coisa. Arroz e misturas,
geralmente cozidos de carne ou frango com verduras. O feijão não fazia parte do
cardápio.
Quando almoçava ou jantava em casas de parentes ou amigos,
estranhava o montante de misturas
diferentes. Isto foi até mudarmos para Lins. Meus tios contrataram uma menina
pouco mais velha que eu para o trabalho de babá e cuidar de casa aliviando
minha tia de suas obrigações domesticas. Tereza, o nome da ajudante, introduziu
o feijão no dia a dia, pois em casas adotivas em que viveu (perdeu a mãe quando
muito pequena) o clássico arroz e feijão era o constante. As variantes era uma
raridade.
Minha mãe Assayo cozinhava bem. Os familiares diziam que ela
cozinhava com amor (não existia o Sazon) por isso um simples cozido tinha um
sabor todo especial
Das tarefas de casa, só gosto de cozinhar. Detesto faxina,
lavar louças, lavar e passar roupas. É como diz a propaganda de maquina de
lavar louças :”Você não foi feita para lavar louças, ela (mostrando a maquina)
sim....
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