segunda-feira, 7 de julho de 2014

Semifinal é briga de cachorro grande

David Luis, o grane jogador do Brasil até aqui
As surpresas das quartas-de-final não sobreviveram para as semis, que reúnem três campeões mundiais e uma seleção com três finais nas costas. É a primeira vez que os jogos dessa fase reproduzem duas finais de Copa anteriores (Argentina x Holanda em 1978 e Brasil x Alemanha em 2002), a primeira desde 1970 em que dois sulamericanos são semifinalistas e a primeira da Argentina desde 1990.
Para o Brasil, confirmaram-se duas tradições: desde que entramos no primeiro mundo do futebol, em 1938, não somos eliminados por times “pequenos”, e desde 1990 não saímos nas oitavas (aliás, isso só aconteceu duas vezes desde a primeira Copa na França: em 1966 e 90).
O que esperar da partida de terça contra a Alemanha? A ausência de Thiago Silva e principalmente Neymar tira do time a obrigatoriedade da conquista da Copa, colocada como obrigação pelo técnico Luis Felipe Scolari, que nada mais verbalizou algo que estava na cabeça e todos os brasileiros. A vantagem germânica é grande, mas o peso do favoritismo deixa os ombros da seleção nacional e o fator casa continua a nosso favor.

Dá pra ganhar da Alemanha, que já sofreu contra dois adversários africanos, mas será que dá para levar a Copa? Aí já é outra história. E se for pra perder no fim de semana, que seja para a Holanda. Durma-se com o barulho de um novo Maracanazzo, desta vez para a Argentina...

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