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David Luis, o grane jogador do Brasil até aqui |
As surpresas das quartas-de-final não sobreviveram para as
semis, que reúnem três campeões mundiais e uma seleção com três finais nas
costas. É a primeira vez que os jogos dessa fase reproduzem duas finais de Copa
anteriores (Argentina x Holanda em 1978 e Brasil x Alemanha em 2002), a
primeira desde 1970 em que dois sulamericanos são semifinalistas e a primeira
da Argentina desde 1990.
Para o Brasil, confirmaram-se duas tradições: desde que
entramos no primeiro mundo do futebol, em 1938, não somos eliminados por times “pequenos”,
e desde 1990 não saímos nas oitavas (aliás, isso só aconteceu duas vezes desde
a primeira Copa na França: em 1966 e 90).
O que esperar da partida de terça contra a Alemanha? A
ausência de Thiago Silva e principalmente Neymar tira do time a obrigatoriedade
da conquista da Copa, colocada como obrigação pelo técnico Luis Felipe Scolari,
que nada mais verbalizou algo que estava na cabeça e todos os brasileiros. A
vantagem germânica é grande, mas o peso do favoritismo deixa os ombros da
seleção nacional e o fator casa continua a nosso favor.
Dá pra ganhar da Alemanha, que já sofreu contra dois
adversários africanos, mas será que dá para levar a Copa? Aí já é outra
história. E se for pra perder no fim de semana, que seja para a Holanda.
Durma-se com o barulho de um novo Maracanazzo, desta vez para a Argentina...
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