sábado, 6 de novembro de 2010

Homens-objeto

Antigamente, os sedutores do cinema eram automaticamante grandes astros. Clark Gable, Errol Flynn, Humphrey Bogart, Tyrone Power, Cary Grant e Rock Hudson, mesmo que na vida real não fossem muito chegados. James Bond sintetizou as fantasias masculinas em torno de uma franquia e não mais numa persona cinematográfica.

Quando as mulheres passaram a um papel mais ativo tant na sociedade quanto no jogo da sedução, surgem os objetos de desejo que não são necessariamente estrelas do primeiro time. São loverboys, partners romanticos de atrizes mais importantes.

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Os anos 90 foi a época de Dermot Mulhoney, que poucos conehcem de nome mas trabalhou com algumas das principais estrelas femininas de seu tempo. Em 93 foi o namorado da Assassina Bridget Fonda, no remake de Nikita. Em Quatro Mulheres e um Destino, o faroeste feminista de de 94, era o interesse romantico da lider Madeleine Stowe. Em Copycat, de 95, tanto a psiquiatra surtada Sigourney Weaver quanto a policial Holly Hunter flertam com ele enquanto perseguem um serial killer imitador. Em Kansas City, que Robert Altman filmou em 96, Jennifer Jason Leigh sequestra a mulher de um milionário para salvá-lo das mãos de um gangster. Finalmente, em 97, Julia Roberts faz de tudo para tirá-lo de Cameron Diaz em O Casamento do meu Melhor Amigo (foto).

Em tempos menos glamurosos, em 2005, ele se assumiu como gigolo cinematográfico em Muito bem acompanhada, ao ser o escort boy de Debra Messing, então em alta por causa de Will & Grace, para o casamento da irmã dela. E em Ela é Poderosa (2007) é assediado pela ninfeta Lindsay Lohan, mas fica firme.

vincent perez

Sua versão francesa era Vincet Perez, que foi acompanhante para estrelas mais velhas como Jaqueline Bisset (com quem namorou de verdade) em La Maison de Jade (1988) e Catherine Deneuve em Indochina (1992). Em Cyrano (1990) foi o testa-de-ferro de Gerard Depardieu na conquinta da bela Anne Brochet. No mesmo ano, fez A Viagem do capitão Tornado e contracenou com duas deusas, Onrala Muti e Emmanuélle Béart. Em Fanfan (1993) fez par com Sophie Marceau. Em 1994, foi amante da Rainha Margot, Isabelle Adjani em seu último grande momento (foto). Em Trazido pelo Mar (19967), sua parceira romaantica foi Rachel Weisz.

clive owen

O cara da vez é Clive Owen. Em 2003 tornou-se parceiro romantico de Angelina Jolie em Amor Sem Fronteiras. No anos seguinte, fez o papel-título de Rei Arthur contracenando com uma Keira Knightley que se tornaria uma estrela muito mais importante. Em Closer, do mesmo ano, disputou simultaneamente Natalie Portman e Julia Roberts com Jude Law, e ganhou. Em Sin City, de 2005, fez Britany Murphy chifrar Benicio de Toro com ele e provou um massacre ao lado da amante Rosario Dawson. Em Fora de Rumo, tabém de 2005, tem um caso com Jennifer Aniston e passa a ser perguido por isso. Em Mandando Bala, de 2007, manda bala em Monica Bellucci (foto). No mesmo ano, cai em desgraça com a rainha Kate Blanchett ao namorar a dama de companhia Abbie Cornish sem sua autorização em Elisabeth, a Era de Ouro. Finalmente, no ano passado, se envolve novamente com Julia Roberts numa trama de cama, mesa e trapaças em Duplicidade.

gaijin001

No Brasil, fenômeno semelhante aconteceu com Antonio Fagundes nos anos 80. Embora já fosse um grande nome na época, foi escalado apra participações especiais em diversos filmes protegonizados por mulheres, para ser o “grande amor da vida delas”. Em Os Sete Gatinhos (1980), ele faz o gigolo Bibelo, cujo papel na trama era desvirginar Cristina Achê, magricela que era na época sex-symbol do cinema brasileiro. Gaijin, do mesmo ano, conta a saga da  imigração japonesa pelos olhos da niponica Kyoko Tsukamoto, que se apaixona por quem? Pelo gaijin Antonio Fagundes (foto), é claro. Em Eternamente Pagu (1987, ele foi escalado para ser o Oswald de Andrade (com quem não guarda nenhum semelhança) da protagonista Carla Camuratti. Papel semelhante em Leila Diniz, do mesmo ano, quando intepretou Ruy Guerra para viver um grande amor com Louise Cardoso, no papel de sua vida.

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