terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vexame colorado

O Brasil em Copas nunca perdeu da Coréia do Norte como a Itália em 1966; de Camarões como a Argentina em 1990, de uma seleção amadora como era os EUA em 1950, como fez a Inglaterra; mas hoje, na competição equivalente para clubes, o Internacional de Porto Alegre conseguiu ser o primeiro sulamericano a não ir para uma final de Interclubes. O que dá uma justificativa para a Fifa para o atual formato reunindo campeões de seis continentes.
Deméritos totais ao técnico Celso Roth, que além de não ter sabido montar o time, não conseguiu ler o jogo, como ficou demonstrado nas substituições que fez. Tirar o Rafael Sobis - responsável por quase todas as finalizações da equipe apesar de estar posicionado longe da área - para manter dois volantes num jogo em que o adversário fez os gols em ligações diretas da defesa com o ataque (e, diga-se de passagem, com falha de um dos volantes no segundo gol) é não ler direito o que estava acontecendo em campo. Com passagens por grandes clubes brasileiros, Roth nunca havia conquistado um título de peso até que a Libertadores lhe caiu no colo. É um burrocrata como ficou provado hoje. Lamentável para os cerca de 8 mil colorados que pagaram caro para assistir seu time ser bimundial e vão ter que se contentar com uma melancólica disputa de terceiro lugar. Que não será fácil também, diga-se de passagem.

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