segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

100 anos de Kurosawa


Este ano comemora-se o centenário do nascimento do mais conhecido cineasta japonês, Akira Kurosawa. Contestado em seu país natal e até no Brasil – que foi o primeiro país do Ocidente a descobrir a cinematografia nipônica do pós-guerra por causa das muitas salas dedicadas à colônia em São Paulo – nos EUA, o autor de Os Sete Samurais ganhou uma caixa comemorativa com 25 de seus filmes, quatro dos quais nunca lançados em DVD, mais um livro ilustrado com ensaios sobre o autor e sua obra. Na Amazon, está saindo pela bagatela de US$ 284,99 (não consegui converter em reais sem cair em lágrimas), foras as taxas, é claro. Quase toda sua obra produzida entre 1943 e 1993 está presente. As exceções são um filme obscuro de 1946, que ele mesmo não incluiu em sua filmografia oficial, Dersu Uzala (1975), que foi uma produção soviética; Ran (1985), uma co-produção francesa; Sonhos (1990) e Rapsódia de Agosto (1991), ambas feitas com dinheiro americano. Mas estão lá desde sua primeira direção, Sugata Sanshiro (1943), sua fase neo-realista de O Anjo Embriagado (1948) e Cão Danado (1949), o sucesso internacional com Rashomon (1950), Viver (1952) e Os Sete Samurais (1954); sua visão cáustica do crescimento econômico do Japão em O homem mau dorme bem (1960), Céu e Inferno (1963) e Dodeskaden (1970) até seu derradeiro filme, Madadayo (1993).

Um comentário:

Anônimo disse...

o melhor filme dele: Ran...... não têm???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????