quarta-feira, 23 de junho de 2010

Alice Braga Poderosa

Alice Braga na revista Poder by Christian Gaul (1)

A revista Poder do mês de junho mostra um ensaio com Alice Braga, única atriz brasileira com uma carreira internacional de verdade, tendo atuado com astros de Hollywood como Will Smith (Eu Sou a Lenda), Diego Luna (Só Deus Sabe), Julianne Moore e Mark Ruffalo (Ensaio sobre a Cegueira), Harrison Ford (Território Restrito), Jude Law e Forest Whitaker (Repo Men). Atualmente, ela pode ser vista ao lado de Sir Anthony Hopkinks no filme “The Rite” ou também de Laurence Fishburne, em que divide a cena no filme “Predadores” (previsto para julho). E em agosto, lança o filme “Cabeça a Prêmio”, de Marco Ricca.

Alice Braga na revista Poder by Christian Gaul (2)

Filha da publicitária Ana Maria Braga e do jornalista Ninho Moraes, além de sobrinha da musa atriz Sonia Braga, a paulistana de 27 anos foi morar nos Estados Unidos para aperfeiçoar o inglês e chegou a cursar comunicação e artes do corpo na PUC-SP. Mas preferiu o cinema. Fez vários testes até aparecer a oportunidade certa: a convite do diretor Fernando Meirelles, que lembrou de seus comerciais na O2 Filmes, veio seu primeiro papel de destaque, no filme “Cidade de Deus”. Em seguida foi um dos vértices do triângulo amoroso com os personagens de Lázaro Ramos e Wagner Moura em “Cidade Baixa”. de Sérgio Machado, cujo Quincas Berro dÁgua entra em cartaz sexta em Indaiatuba. Com Moura fez cenas violentas, ganhou novos hematomas e aprendeu a acreditar na “entrega com alma”. “Queria mais o astral dela do que uma criação de personagem”, afirma Meirelles, sobre sua “afilhada”. Da repercussão internacional do longa surgiu o contato com a agente americana, a mesma do ator e diretor Javier Bardem. “Foi ela quem me ajudou a abrir os caminhos. Não a troco por nada”, diz Alice, fazendo questão de preservar a identidade da profissional.

Na reportagem de Pedro Henrique França, a brasileira afirma que também pretende experimentar TV e teatro. Isso explica, por exemplo, porque a menina que jogava bola quando criança aceitou o convite para apresentar o “Superbonita”, programa feminino do canal GNT. “Quis aprender um universo que eu não domino”, justifica.

Ela ainda conta que demorou “uns quatro filmes” para se assumir como atriz e fala também que Hollywood é uma indústria estabilizada, que está se abrindo aos estrangeiros. A jovem atriz, que se diz avessa a polêmicas e política, ainda revela que recorre à terapia para “se ouvir” e confessa se sentir constrangida no tapete vermelho durante prêmios e pré-estreias.

Fotos: Christian Gaul/Revista Poder

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