segunda-feira, 7 de junho de 2010

O memorável Penta


Durante o Clássicos dos Mundias deste domingo, na ESPN Brasil, Paulo Vinícius Coelho disse: "quando me perguntam se eu prefiro perder como em 82 ou ganhar como em 94 eu respondo que prefiro ganhar como em 2002". Segundo o banco de dados vivo do jornalismo esportivo brasileiro, a campanha da seleção nacional na Copa do Japão e Coréia é memorável, e eu concordo. Ganhamos todos os sete jogos, tivemos o melhor ataque e o artilheiro do torneio. Para a maioria dos brasileiros, foi a grande campanha do País assistida ao vivo.
Revendo a partida final contra a Alemanha, dá para constatar que, ao contrário de 1994, quando tanto a Itália quanto o Brasil poderiam ter levado a taça, em Yokohama, apesar da posse de bola alemã, o Brasil foi superior praticamente o jogo inteiro. Teve as melhores chances, fez as melhores jogadas, enquanto o adversário passou o tempo todo tentando chuveiros na área, jogada devidamente frustrada pela nossa zaga. Com isso, a única vez que os dois maiores finalistas de Copas do Mundo - Brasil e Alemanha tem sete, mas o Brasil ganhou cinco e os alemães só tres - se enfrentaram, a vitória foi brasileira. E nas duas vezes que os dois maiores campeões jogaram finais -O Brasil cinco e a Itália quatro - nós ganhamos. E não é curioso que todas as finais de Copa tiveram Argentina, Itália, Brasil e Alemanha? Se a escrita se manter, nossas chances de ir á final são ótimas. E de ganhar ambém.

Por outro lado, o Brasil nunca ganhou uma Copa sem um craque fora de série, e este ano não temos nenhum (me desculpem as fãs, mas Kaká é no máximo um bom jogador). Também, e aí é puxar a sardinha pro meu lado, o Brasil nunca levantou a taça sem ter um atleta do Palmeiras entre os convocados.

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