terça-feira, 7 de junho de 2011

O adeus do Fenômeno


Quando a decisão da Copa de 2002 acabou, a primeira coisa que eu pensei foi: que filme essa historia daria. Dado como acabado para o futebol antes e até durante o Mundial da Coréia-Japão, Ronaldo se consagrava como campeão, artilheiro geral e autor dos dois gols que deram o quinto título ao Brasil, justamente contra a única superpotencia futebolística que nunca havia enfrentado em copas antes. Da festa da taça, um corte em flashback para a impressionante cena de Inter contra Lazio em que, voltando de uma contusão, Ronaldo pega a bola, dispara e seu joelho cede diante de milhões de espectadores. Quem imaginaria que depois daquilo ele voltaria a jogar em alto nível, e mais ainda, fazer o que ele fez em 2002?

Ronaldo Nazário foi o jogador brasileiro que teve carreira mais espetacular depois de Pelé. É o maior artilheiro da seleção, depois de Pelé. Mas ele supera o Rei sendo o maior artilheiro em Copas do Mundo em todos os tempos. Não é pouco. É muito.
Repare que não digo que ele foi o melhor depois de Pelé. Essa posição tem diversos candidatos, como Garrincha, Zico, Leonidas, Friedenreich, Zizinho entre tantos. Mas nenhum outro jogador brasileiro se tornou tão conhecido no planeta.

Sua despedida dos gramados encerra um ciclo. Mas o futebol brasileiro é tão rico que em breve veremos o nascimento de outro. Que craque dará nome a ele, só o tempo dirá.

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