terça-feira, 28 de outubro de 2008

As Aliens do outro planeta do cinema e TV

Uma garota linda e nua caminha pela cidade exalando feromônios - como se precisasse - e atraindo machos incautos para matá-los, seja por necessidade de reprodução, seja pelo alimento. Se você se lembrou de "A Experiência" (1995), filme que revelou em todos os sentidos a bela Nastasha Henstrindge ("Meu Amigo Mafioso"), está certo em parte, Dez anos antes, um obscuro filme de Tobe Hopper ("O Massacre da Srra Elétrica", "Poltergeist") e roteiro de Dan O´Bannon ("Alien") chamado "Força Sinistra" tinha um ponto de partida semelhante, com a diferença de que a bela ET era uma vampira espacial e não uma experiência genética misturando DNA humano e alienígena. Aí fiquei lembrando de outras beldades do espaço exterior que fizeram a alegria de gerações de cuecas, seja no escurinho do cinema e na sala de TV. Talvez tenha sido inspirado pelo artigo de Marcelo Gleiser na Folha de S. Paulo de hoje em que ele afirma que, se existir vida em outros planetas, será muito rara. De toda a forma as dez beldades listadas são artigos escasso mesmo aqui na terceira rocha a partir do Sol.

Cavalos de Tróia

Garota Marciana de Marte Ataca! (1996) - Lisa Marie. Muitos diretores acabam se casando ou tendo um caso com atrizes que dirigem. Tim Burton é um desses, Mars_Attacks1mas guarda ainda uma tara em vestir suas amadas com as fantasias mais loucas. Lisa Marie foi sua amante e musa por nove anos, de 1992 a 2001. Dona de um corpo digno de ser esculpido em mármore e talento dramático igualmente merecedor de adjetivos minerais, não restou ao namorido-diretor escalá-la para papéis sem muitas falas. Foram quatro, como Vampira em "Ed Wood", como a mãe de Johnny Depp em "A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça" e o último - de sua carreira cinematográfica também - uma rápida participação em "Planeta dos Macacos", provavelmente quando Burton já estava se engraçando com a atriz principal, Helena Boohan-Carter, que mesmo fantasiada de macaco é dezenas de vezes mais talentosa que Miss Lisa. Mas foi em "Marte Ataca!" que ela brilhou como a marciana gostosa que faz o primeiro contato com os humanos antes dos alienígenas mostrarem suas verdadeiras intenções. Como em "Força Sinistra" e "A Experiência", era um cavalo de tróia com curvas e cabelo sedoso.
natasha species Sil de A Experiência (1995) e Eve de A Experiência 2 (1998) e 3 (2004) - Natasha Henstringe. A loira não era exatamente uma modelo famosa quando foi escalada para "A Experiência", mas o filme a tornou uma celebridade instantânea. Ela agarrou a chance e fez uma carreira interessante, contracenando com atores importantes, estrelando seu próprio seriado "as Espiãs" e fazendo filme até no Brasil, se bem que não sei se isso favorece seu currículo. Mas todo mundo se lembra é dela nua como a bela e mortal Sil, resultado de uma experiência genética que misturou o DNA humano a uma seqüência genética recebida por meio de radiotelescópios. O resultado aparente é uma fêmea superforte e de crescimento acelerado, que ao chegar á idade fértil se revela mortal e foge do laboratório quando os cinetistas tentam eliminá-la. O responsável pela experiência, Xavier Fitch (Ben Kingsley, Oscar por "Gandhi") reúne um grupo de especialista para caçá-la, formado por Preston "Pres" Lennox (Michael Madsen de "Cães de Aluguel"), o sensitivo Dan Smithson (Forrest Withaker, Oscar por "O Último Rei da Escócia") e os cientistas Laura Baker (Marg Helgenberger de "CSI -Las Vegas" e Alfred Molina de "Homem-Aranha 2"). Enquanto isso, Sil percorre a cidade movida pelo instinto de reprodução, ainda que isso custe a vida de vários machos.
Vampira espacial de "Força Sinistra" (1985) - Mathilda May. Esse eu assisti numa certa noite na TV, acho que numa sessão de sábado tipo Supercine. Foi o filme de maior orçamento da produtora Cannon Pictures - mais conhecida por cometer incontáveis abacaxis estrelados por Chuck Norris e Charles Bronson. Pois um dia a dupla que comandava a bagaça, Yoran Globus e Menahen Golan, de quemmathilda may LifeForce3 se falava à boca pequena que lavavam grana da Máfia, resolveu deixar de ser o patinho fio da indústria e fazer uma produção de classe. Eles tinham os direitos do romance "Vampiros do Espaço", que já tinha originado um filme B em 76, e queriam fazê-lo em grande estilo. Escalaram Tobe Hopper - na época por cima da carne-seca por conta do sucesso de "Poltergeist" - ; o roteirista Dan O'Bannon, que tinha roteirizado há pouco "Alien - o 8o Passageiro"; e o especialista em efeitos especial John Dykstra, que oito anos antes havia espantado o mundo com "Guerra nas Estrelas". É mole ou quer mais? Pois a dupla israelense ainda queria John Gielgud, Klaus Kinski e Olivia Hussey para estrelar o filme, só que o trio caiu fora, provavelmente depois de saber que a proposta vinha da Cannon. Ficaram mesmo com Frank Finlay, Peter Firth e Mathilda May no lugar.
Com orçamento de US$ 25 milhões, "Força Sinistra" rendeu nos cinemas americanos míseros US$ 11,701 mil, um fracasso retumbante que caiu sobre a cabeça da maioria dos envolvidos. Menos de Dykstra, cujos efeitos foram considerados o que de melhor já havia sido feito até então; O'Bannon, que nunca se prendeu mesmo à indústria, e Mathilda, que é unanimimente considerada a melhor coisa do filme, mesmo hoje em dia. A visão dela andando pelada por Londres, seduzinho e sugando a energia vital (Lifeforce do título original) dos incautos só teve paralelo para mim, na TV aberta, a Luma de Oliveira desfilando de topless no Carnaval de 1987. Os seios perfeitos da francesa protagonizariam ainda "A Teta e a Lua", do espanhol Bigas Luna, e a beleza já madura da atriz apareceria em "O Chacal", como a ex-namorada de Richard Gere.

As tenentes de Star Trek

persis khambattaIllia de Jornada nas Estrelas O Filme (1979) - Persis Khambatta. Muito antes de Sinéad O'Connor, Carolina Dieckman e Britney Spears, a atriz indiana Persis Khambatta já raspara o cabelo para aparecer na mídia, no caso, o primeiro longa-metragem reunindo personagens e elenco do seriado "Jornada nas Estrelas". O filme foi viabilizado pelo sucesso de "Star Wars", mas foi relativamente um fracasso e a franquia só "pegaria" no segundo, o já clássico "A Vingança de Khan". Da produção que originou a franquia de dez (10!) filmes, restou a lembrança da bela e exótica Persis - Miss India 1965 - no papel de Ilia, uma deltaniana que assumiu o posto de navegadora da Enterprise mas que é abduzida pela gigantesca nuvem artificial que ameaça a Terra. Ela é substituída por uma versão robótica que se torna porta voz da entidade por trás do fenômeno. Na foto, Persis com o canastríssimo Stephen Collins, o capitão William Decker, que mantinha um romance com a bela e calva Illia. Infelizmente a carreira da indiana não decolou e ela morreu precocemente de ataque cardíaco há 10 anos, com apenas 47 anos.
Jadzia Dax de Star Trek Deep Space Nine (1993-1998) - Terry Farrell. quase todo mundo na terry farrel daxEstação Espacial 9 era apaixonado pela tenente Jadzia Dax, menos o capitão Sisko, para quem a bela moça era seu velho amigo e mentor Curzon Dax. Isso porque a espécie trill costuma ser hospedeiro de um simbionte milenar com quem divide emoções e memórias. A única diferença física entre eles e os humanos, ao menos externamente eram manchas que deixavam livre estrategicamente o rosto. Meiga, serena e simpática, além de linda, Jadzia acabou se casando com o klingon Dorf, personagem da tripulação original de "Jornada nas Estrelas A Nova Geração, mas acabou morrendo na penúltima temporada porque Terry arranjou emprego em outro seriado, o sitcom "Becker". Na foto, uma rara ocasião em que a trill não vestia o uniforme da federação abotoado até o pescoço.
T'Pol de Enterprise (2001-2005) - Jolene Blalock. Muitas vulcanas jolene entreprisesexies já passaram pelo universo "Star Trek", como a noiva de Spok - T'Pring - no clássico episódio "Ciclo de Amok"; e as tenentes Saavik e Valeris - nos filmes "Jornada nas Estrelas 2 e 6" - vividas pelas posteriormente famosas Kristie Alley ("Olha quem está falando", Veronica's Closet") e Kim Catrall ("Sex and the City"). Mas nenhuma foi tão ostensivamente sensual quanto T'Pol de "Enterprise", o último seriado baseado na imaginação de Gene Roddenberry a ir ao ar. Talvez tenha sido o seriado "Star Trek" mais fraco mas com a oficial vulcana mais quente.
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As robóticas

Sete de Nove de Star Trek Voyager (1997-2001) - Jeri Ryan. Ela é uma borg resgatada pela Voyager e que passou a fazer parte da tripulação da nave como uma espécie de oficial de ciências. Seu recrutamento aconteceu na segunda temporada, quando os executivos acharam que a audiência estava caindo e uma bela mulher numa roupa colante ajudaria. Funcionou: "Star Trek-Voyager' durou mais três temporadas e Sete de Nove foi uma das personagens mais marcantes. Jeri participou do elenco fixo de mais dois seriados - "Boston Public" e "Shark" - mas é como a fria e sexy borg regenerada que a maioria se lembra dela.
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Número 6 de Battlestar Gallactica (2004 -?)- Tricia Helfer. Trata-se do modelo seis de andróides cyclons identicos aos humanos, especializado em se infiltrar entre eles por maio da sedução. Um deles tem papel crucial no ataque que destrói as 12 colônias e dá início á saga da galactica e a busca da colonia perdida. Para fazer a andróide linda, loira e sexy foi escalada a supermodel canadense Tricia Helfer. O vestido vermelho é item de fábrica do modelo Número 6.

Bela e mimada

Princesa Aura de Flash Gordon (1980) - Ornella Muti. Naquela época, ninguém conhecia direito aquela jovem atriz italiana escalada por Dino de Laurentiis para sua superprodução espacial. A moda havia sido lançada três anos antes por "Guerra nas Estrelas" mas o roteiro e direção não se decidiam entre o novo estilo ornela muti flash gordonvisual lançado por George Lucas ou as referências do antigo seriado dos anos 30. Não foi uma coisa nem outra e com ajuda de um elenco danado de mal-escalado, começando pelo canastrão Sam J. Jones no papel-título (inacreditavelmente, ele ainda faria outro personagem clássico das HQs, The Spirit), a insossa Melody Anderson com Dale Arden e o bergmaniano Max Von Sydow como Imperador Ming, "Flasho Gordon" foi um destre tão grande quanto uma colisão de planetas. O único acerto foi Ornella, cujo derriére mereceu elogios de Ivan Lessa em sua resenha no Pasquim como a única coisa que se salvava em "Flash Gordon". Ainda mais quando ela está sendo torturada por ter ajudado Flash a escapar e o algoz ordena: "Tragam os vermes perfurantes!" "Não"! Os vemes perfurantes, não!" Isso foi antes dela perfurar as bochechas com um alfinete de segurança em "Crônica do Amor Louco". Como diria Ben Gazzarra nesse mesmo filme, num momento romântico na janela com Ornella: "Love..."

A perfeição

milla jovovich 5o elemento Leelo de O Quinto Elemento (1998) - Milla Jovovich. Outro caso de pigmalianismo, só que desta vez deu certo. Milla Jovovich vinha tentando se acertar no cinema já há alguns anos, inclusive fazendo ponta em "Chaplin" e refilmando "A Lagoa Azul" numa versão pior que a de Brooke Shields. Quando Luc Besson a escalou para viver Leelo em "O Quinto Elemento" o sucesso veio para ficar. Casou-se com o cineasta francês, mas relação que começou num filme acabou no outro, "Joana D'Arc", em que a desgastante relação diretor-atriz do set contaminou o romance fora dele e lá se foi o casamento. Ela acabou se arrumando com outro diretor, Paul S. Anderson, da trilogia "Resident Evil" estrelada por ela. "O Quinto Elemento" é uma divertida mistura de histórias em quadrinhos de Moebius, Richard Corben, Enk Bilal e a trilogia "Duro de Matar". A extraterrestre Leelo é enviada à Terra com o segredo que pode salvar o planeta de uma hecatombe galática. para realizar sua tarefa ela conta com ajuda do taxista Korben Dallas (Bruce Willis) e do padre Vito Cornelius (Ian Holm), para quem ela encarna a perfeição, no que Bruce concorda, mas em outros sentido. Milla, que já era modelo desde os 12 anos e sabe muito bem o que fazer com o belo corpo, se sai bem nas tiradas humorísticas e nas cenas de ação. Tanto é que ela é uma das raras atrizes que viraram action heroines do cinema.

2 comentários:

Anônimo disse...

Faltou você citar Jane Badler, que nos anos 80 era uma beldade, a belíssima reptiliana de "V - Os Extraterrestres na Batalha Final" (ou, simplesmente "A Batalha Final"), e "V - Os Extraterrestres no Planeta Terra". Linda e má!

Kimura disse...

Bom esse posto é anterior ao remake de "V", ou eu incluiria a brazuca Morena Baccarin, uma das atrizes mais lindas da TV atual, agora em "Homeland".