
Não há momento maior na carreira de um jogador de futebol do que vencer uma Copa do Mundo, contrairaindo os adeptos de uma teoria da conspiração que falam em entregar o jogo em nome de um suposto equilibrio de forças no mundial. Resumindo: quando o Brasil não ganha é porque os jogadores entregaram o jogo, como teria ocorrido em 98 e este ano. Besteira! A felicidade por ser campeão do mundo é perfeitamente ilustrada pelo beijo do goleiro e capitão espanhol Iker Casillas em sua namorada, Sara Carbonero, quando esta o entrevistava em rede nacional. Nessas horas, não tem protocolo.
Venceu o melhor, mas a Holanda bem poderia ter levado a taça, caso a sorte e Iker casillas não tivessem detido Robben em duas arrancadas espetaculares, em que deixou os zagueiros espanhóis para trás e ficou cara a cara com o goleiro espanhol. A defesa com o pé na primeira chance foi demais. Com o golzinho salvador de Iniesta no segundo tempo da prorrogação, a final desta Copa manteve a de 1994 como a pior de todas, com a decisão por penaltis após um empate sem gos no tempo regulamentar. Entretanto, futeol mesmo foi visto na véspera, como heróico Uruguai dando um calor na Alemanha, superior tecnica e taticamente. Tudo graças a Diego Forlán, eleito com justiça o melhor jogador da Copa, e que ainda meteu uma bola na trave no final que poderia ter mudado a partida.
É curioso que um jogador que nem esteve na final tenha sido eleito o melhor do mundial, mas foi um reconheciento à Celeste, cuja mística de bicampeã ressurgiu na África do Sul, liderada pelo filho do velho sãopaulino Pablo Forlán. Aliás, desde que a escolha de melhor jogador da Copa foi implantada em 1994, somente nesse ano, com Romário, o premio foi para um campeão mundial. Em 98, o eleito foi Ronaldo; em 2002, Oliver Khan e em 2006, Zidane. Forlan então é o primeiro melhor da Copa sendo quarto colocado.
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