domingo, 11 de julho de 2010

Genial!


Não há momento maior na carreira de um jogador de futebol do que vencer uma Copa do Mundo, contrairaindo os adeptos de uma teoria da conspiração que falam em entregar o jogo em nome de um suposto equilibrio de forças no mundial. Resumindo: quando o Brasil não ganha é porque os jogadores entregaram o jogo, como teria ocorrido em 98 e este ano. Besteira! A felicidade por ser campeão do mundo é perfeitamente ilustrada pelo beijo do goleiro e capitão espanhol Iker Casillas em sua namorada, Sara Carbonero, quando esta o entrevistava em rede nacional. Nessas horas, não tem protocolo.

Venceu o melhor, mas a Holanda bem poderia ter levado a taça, caso a sorte e Iker casillas não tivessem detido Robben em duas arrancadas espetaculares, em que deixou os zagueiros espanhóis para trás e ficou cara a cara com o goleiro espanhol. A defesa com o pé na primeira chance foi demais. Com o golzinho salvador de Iniesta no segundo tempo da prorrogação, a final desta Copa manteve a de 1994 como a pior de todas, com a decisão por penaltis após um empate sem gos no tempo regulamentar. Entretanto, futeol mesmo foi visto na véspera, como heróico Uruguai dando um calor na Alemanha, superior tecnica e taticamente. Tudo graças a Diego Forlán, eleito com justiça o melhor jogador da Copa, e que ainda meteu uma bola na trave no final que poderia ter mudado a partida.

É curioso que um jogador que nem esteve na final tenha sido eleito o melhor do mundial, mas foi um reconheciento à Celeste, cuja mística de bicampeã ressurgiu na África do Sul, liderada pelo filho do velho sãopaulino Pablo Forlán. Aliás, desde que a escolha de melhor jogador da Copa foi implantada em 1994, somente nesse ano, com Romário, o premio foi para um campeão mundial. Em 98, o eleito foi Ronaldo; em 2002, Oliver Khan e em 2006, Zidane. Forlan então é o primeiro melhor da Copa sendo quarto colocado.

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