sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Que Marravilha!

Na edição de amanhã, dia 18, da Tribuna de Indaiá, publico uma nota sobre o jantar do chef Claude Troisgros na coluna Navegando. O evento aconteceu terça-feira no Bellini, do Hotel Vitória, de Campinas. Não vou repetir o que vai sair no jornal – pelo menos até a publicação – por uma questão profissional, mas vão aqui algumas coisas que não escrevi lá.

 

As meninas da Alfa: Daniela, Mônica e Julia – belas e competentes

Em primeiro lugar, como sempre, há que se elogiar o trabalho das meninas da Alfapress na recepção à imprensa, sempre deixando todos a vontade e nunca permitindo que o jornalista fique perdido no evento, fato muito mais comum do que pensa. O chef Claude demonstrou ao vivo toda a simpatia que desfila no GNT, seja no Menu Confiança (acabou?), seja no novo Que Marravilha!. Os pratos servidos no jantar foram exemplares do estilo que o consagrou, que mistura a culinária francesa aos ingredientes brasileiros, contingência surgida, segundo ele, da necessidade de trabalhar com produtos frescos. Hoje, ele já acha que o foie gras nacional superior ao francês. Na entrevista com a editora do Caderno C do Correio Popular, Daniela Prandi, ele conta qual sua pior experiência com a comida brasileira, que não saiu na matéria de quarta-feira. Em visita a Belé do Pará, ele foi levado por um amigo a provar um prato a base de tucupi fermentado no método indígena, que ele até achou interessante. Quinze dias depois, ele reencontrou o amigo, que perguntou se Claude sabia como era feito o tucupi que havia provado. Ante a resposta negativa, o outro disse: “as índias mastigam a mandioca para fermentá-lo. E tem que ser as velhas, porque as novas não prestam para isso”. “Aquele tucupi começou a revirar no meu estomago 15 dias depois que eu tinha comido”, relembra divertido. “Para vocês verem como essas coisas são psicológicas...”.

Amuse-bouche

Ovos mexidos com caviar frito

Entrada

Mil folhas de palmito pupunha, eviche de vieiras, mouse de haddock

Primeiro prato

Robalo em crosta de quinua, tomate e limão siciliano confit

Segundo prato

Costela de cordeio em crosta verde, aipim crisp

Sobremesa

Crepe suffle de frutas vermelhas

A sensação da noite foi o primeiro prato – embora o cordeiro também estivesse ótimo. O toque diferente foi dado pelo limão siciliano confit. A chef Cristina Róseo, titular do Bellini e do Kindai, explicou que o limão fica em conserva em seu próprio suco e sal, e que antes de ser usado é lavado. “Usa-se só a parte da casca”, disse.

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