Aquilo que bate e fica

Deu no Glamurama da Joyce Paskowich:

Próximo capítulo

29/02 - 13:30 - Daniella Cicarelli esclarece: no momento, ela só tem olhos mesmo para Tato Malzoni. A apresentadora da Band conversou com Glamurama minutos atrás e garantiu que é do seu ex que ela gosta. * "Estou naquela fase em que posso até conhecer pessoas, bater papo e tal mas não tenho olhos para ninguém. Sigo na mesma de sempre, não escondo de ninguém quem eu quero. Não existe outro candidato. Nem vai existir”, afirmou ela.

Quem viu aquele vídeo da praia sabe o motivo...

Feijoada na Catedral

A Catedral do Chopp vai abrir a temporada de Feijoadas na cidade. No dia 26 de abril, acontece a segunda Feijoada da Catedral, que terá (como no ano passado) 50% de sua renda revertida para as obras de saúde ocular assistidas pelo Banco de Olhos de Campinas. No ano passado, o evento foi um grande sucesso e os organizadores querem se superar esse ano. Há ainda, mais um motivo para comemorar essa data: será aniversário de dois anos da Catedral. A presidente do Banco de Olhos, Maria Letícia Barros e Gonçalves, juntamente com Volnei e Luzia Serafim, proprietários da Catedral, estão animados com a organização dos preparativos.

A Catedral do Chopp fica na Rua Cel. Francisco A. Coutinho, 299, no Cambuí, em Campinas-SP. Tel. (19) 3295.0110.

A Associação Banco de Olhos de Campinas tem sua Unidade Oftalmológica na Irmandade Misericórdia (Santa Casa de Campinas) Rua Benjamin Constant, 1771, no Cambuí, em Campinas-SP. Tel. (19) 3737.7040.

Cinema no Espaço Cultural CPFL

Retrospectiva de Cinema CPFL 2007
Espaço Cultural CPFL exibe entre 3 e 20 de março sucessos dos cinemas nacional e internacional no ano passado.

Entre 3 e 20 de março, o Espaço Cultural CPFL organiza pelo quinto ano consecutivo a mostra de Retrospectiva de Cinema CPFL 2007, com destaque aos filmes que mais chamaram a atenção da crítica e do espectador em 2007, com três sessões diárias e gratuitas, sob a curadoria de João Nunes, teólogo e jornalista, crítico de cinema dos jornais Diário de Povo e Correio Popular, de Campinas.
Entre os destaques internacionais da mostra estão os filmes do aclamado diretor Clint Eastwood A Conquista da Honra e Cartas de Iwo Jima - vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira e do Oscar de Melhor Edição de Som. A Vida dos Outros, do alemão Henckel von Dennersmarck; Medos Privados em Lugares Públicos; Ratatouille - vencedor do Oscar de Melhor Longa Animado; e Homem-Aranha 3 - sucesso de bilheteria em 2007; também integram a mostra. Dos brasileiros, destaque para Santiago (João Moreira Salles), Jogo de Cena (Eduardo Coutinho) e Mutum (Sandra Kogut), que recebeu menção especial durante o Festival de Berlim.
Para refletir sobre os caminhos do cinema nacional e as mudanças estéticas adotadas pelos cineastas atuais, estão programados dois debates: “Tendências estéticas do cinema brasileiro”, com Jorge Coli, professor de História da Arte; Philippe Barcinski, cineasta; e o ator Caio Blat (13 de março, 19h30); e “Perspectivas de mercado no cinema brasileiro”, com a cientista política Anita Simis, o cineasta Cláudio Assis e a atriz Maria Ribeiro (18 de março, 19h30).

Programação completa:

3/março
15h – Santiago, João Moreira Salles, Brasil, Documentário, 79 min, Livre
17h – Pecados íntimos (Little Children), Todd Field, Estados Unidos, Drama, 137 min, 16 anos
19h30 - Santiago, João Moreira Salles, Brasil, Documentário, 79 min, Livre


4/março
15h – Jogo de cena, Eduardo Coutinho, Brasil, Documentário, 104 min, Livre
17h – A Casa de Alice, Chico Teixeira, Brasil, Drama, 92 min, 14 anos
19h30 - Pecados íntimos (Little Children), Todd Field, Estados Unidos, Drama, 137 min, 16 anos


5/março
15h – A Casa de Alice, Chico Teixeira, Brasil, Drama, 92 min, 14 anos
17h – Jogo de cena, Eduardo Coutinho, Brasil, Documentário, 104 min, Livre
19h30 - A Vida dos Outros (Des Leben der Anderen), Florian Henckel von Donnersmarck, Alemanha, Drama, 137 min, 12 anos


6/março
15h – Proibido Proibir, Jorge Duran, Brasil, Drama, 100 min, 16 anos
17h – A Conquista da Honra (Flags of Our Fathers), Clint Eastwood, Estados Unidos, Ação, 132 min, 16 anos
19h30 - Cartas de Iwo Jima (Letters From Iwo Jima), Clint Eastwood, Estados Unidos, Drama, 141 min, 14 anos


7/março
15h – O Cheiro do Ralo, Heitor Dhalia, Brasil, Comédia, 112 min, 16 anos
17h – Cartas de Iwo Jima (Letters From Iwo Jima), Clint Eastwood, Estados Unidos, Drama, 141 min, 14 anos
19h30 - A Conquista da Honra (Flags of Our Fathers), Clint Eastwood, Estados Unidos, Ação, 132 min, 16 anos


8/março
15h – Propriedade Privada (Nue Propriété), Joachim Lafosse, Bélgica/França/Luxemburgo, Drama, 105 min, 14 anos
17h – Proibido Proibir, Jorge Duran, Brasil, Drama, 100 min, 16 anos
19h30 - O Cheiro do Ralo, Heitor Dhalia, Brasil, Comédia, 112 min, 16 anos


9/março
15h – Mutum, Sandra Kogut, Brasil, Drama, 95 min, Livre
17h – A Vida dos Outros (Des Leben der Anderen), Florian Henckel von Donnersmarck, Alemanha, Drama, 137 min, 12 anos
19h30 - Medos Privados em Lugares Públicos (Coeurs), Alain Resnais, França, Drama, 120 min, 12 anos


10/março
15h – Propriedade Privada (Nue Propriété), Joachim Lafosse, Bélgica/França/Luxemburgo, Drama, 105 min, 14 anos
17h – Mutum, Sandra Kogut, Brasil, Drama, 95 min, Livre
19h30 - Medos Privados em Lugares Públicos (Coeurs), Alain Resnais, França, Drama, 120 min, 12 anos


11/março
15h – Proibido Proibir, Jorge Duran, Brasil, Drama, 100 min, 16 anos
17h – Propriedade Privada (Nue Propriété), Joachim Lafosse, Bélgica/França/Luxemburgo, Drama, 105 min, 14 anos
19h30 – Alpha Dog (Alpha Dog), Nick Cassavetes, Estados Unidos, Drama, 117 min, 16 anos


12/março
15h – Alpha Dog (Alpha Dog), Nick Cassavetes, Estados Unidos, Drama, 117 min, 16 anos

17h – Notas Sobre um Escândalo (Notes on a Scandal), Richard Eyre, Estados Unidos, Drama, 92 min, 14 anos
19h30 - Zodíac(Zodiac), David Fincher, Estados Unidos, Drama, 158 min, 16 anos


13/março
15h – O Passado, Hector Babenco, Drama, 115min, 16 anos
17h – Não Por Acaso, Philippe Barcinski, Brasil, Drama, 102 min, 10 anos
19h30 – Mesa redonda: “Tendências estéticas do cinema brasileiro”, com Jorge Coli, professor de História da Arte, Philippe Barcinski, cineasta, e o ator Caio Blat.


14/março
15h – Em Paris (Dans Paris), Christophe Honoré, França, Drama, 93 min, 14 anos
17h – Alpha Dog (Alpha Dog), Nick Cassavetes, Estados Unidos, Drama, 117 min, 16 anos
19h30 - Zodíaco (Zodiac), David Fincher, Estados Unidos, Drama, 158 min, 16 anos


15/março
15h – Não Por Acaso, Philippe Barcinski, Brasil, Drama, 102 min, 10 anos
17h – Notas Sobre um Escândalo (Notes on a Scandal), Richard Eyre, Estados Unidos, Drama, 92 min, 14 anos
19h30 – O Passado, Hector Babenco, Drama, 115min, 16 anos

16/março
15h – Ratatouille (Ratatouille), Brad Bird e Jan Pinkava, Estados Unidos, Desenho animado, 110 min, Livre
17h – Homem-Aranha 3 (Spider-Man 3), Sam Raimi, Estados Unidos, Aventura, 140 min, 12 anos
19h30 - Em Paris (Dans Paris), Christophe Honoré, França, Drama, 93 min, 14 anos


17/março
15h – Ratatouille (Ratatouille), Brad Bird e Jan Pinkava, Estados Unidos, Desenho animado, 110 min, Livre
17h – Homem-Aranha 3 (Spider-Man 3), Sam Raimi, Estados Unidos, Aventura, 140 min, 12 anos
19h30 - Em Busca da Vida (Sanxia Haoren ou Still Life), Jia Zhang-Ke, China/Hong Kong, Drama, 108 min, 12 anos


18/março
15h – Hércules 56, Silvio Da-Rin, Brasil, Documentário, 99 min, Livre
17h – Baixio das Bestas, Cláudio Assis, Brasil, Drama, 80 min, 18 anos
19h30 – Mesa redonda: “Perspectivas de mercado no cinema brasileiro”, com Anita Simis, cientista política, Cláudio Assis, cineasta, e a atriz Maria Ribeiro.


19/março
15h – Cão Sem Dono,Beto Brant, Brasil, Drama, 82 min, 16 anos
17h – Em Busca da Vida (Sanxia Haoren ou Still Life), Jia Zhang-Ke, China/Hong Kong, Drama, 108 min, 12 anos
19h30 - Baixio das Bestas, Cláudio Assis, Brasil, Drama, 80 min, 18 anos


20/março
15h – Hércules 56, Silvio Da-Rin, Brasil, Documentário, 99 min, Livre
17h – Baixio das Bestas, Cláudio Assis, Brasil, Drama, 80 min, 18 anos
19h30 - Não Por Acaso, Philippe Barcinski, Brasil, Drama, 102 min, 10 anos

Entrada gratuita e por ordem de chegada.

São Paulo Restaurante Week

Realizado na cidade de São Paulo em setembro do ano passado, o Restaurant Week - um dos mais importantes acontecimentos do mundo da gastronomia - volta à capital paulista entre 25 de fevereiro e 9 de março. Organizado pela E & P (Events & Promotions), de Emerson Silveira e Silvio Queiroz, o São Paulo Restaurant Week 2008 tem a participação de diversos restaurantes da capital, selecionados pelo crítico gastronômico Josimar Melo.

Os estabelecimentos criaram menus personalizados para o evento, com novidades ou pratos clássicos das casas, incluindo uma entrada, um prato principal e uma sobremesa. Os menus SPRW, que estarão disponíveis no almoço e/ ou jantar, dependendo do restaurante, terão os preços promocionais de R$ 25,00 (almoço) e R$ 39,00 (jantar) e todos os clientes serão incentivados a contribuir com R$ 1,00 para doação a Fundação Ação Criança.

Participam desta edição do SPRW, restaurantes de grande destaque no cenário gastronômico paulistano, como o judaico AK Delicatessen, de Andréa Kaufmann, eleita a chef-revelação de 2007 pela revista Veja São Paulo; o italiano La Risotteria, do chef Alessandro Segato, que destaca a cozinha do norte e centro da Itália; o tailandês autêntico Thai Gardens, cuja equipe de cozinheiros veio toda da Tailândia; o português Trindade, dos mesmos proprietários do A Bela Sintra; e o variado Obá, que traz pratos das culinárias mexicana, tailandesa, italiana e brasileira.

Confira a lista completa dos restaurantes participantes (confirmados até o momento) do SPRW 2008 .

No Youtube

Visita ilustre

Tyra Busch, a diretora da Fundação Oracle para as Américas, esteve hoje em Indaiatuba visitando o Ciaei e o Bosque do Saber para conhecer melhor a utilização do ambiente "think.com" adotado pelas escolas do Município. Thyra é responsável pelo Oracle Education Foundation Programs e virá acompanhada do assessor da Oracle, pesquisador e professor-doutor da Fundação de Apoio à Faculdade de Educação da USP, César Nunes.

E quem levantou a bola?

E, falando sério, a pergunta é: pode um árbitro na ativa ser empregado de um técnico também na ativa?

Porque Anselmo da Costa é o encarregado do curso de árbitros do IW(?)L, embora possa, amanhã, apitar jogos em que seu patrão estará no banco.

Pode, Coronel Marinho?

(do Blog do Juca Kfouri, ontem)

Já deu rolo!

Ligação com Luxemburgo afasta árbitro do Paulista

O árbitro Anselmo da Costa foi afastado hoje pelo chefe de arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF), Coronel Marinho. Segundo ele, o juiz tem ligação com o Instituto Wanderley Luxemburgo, do atual técnico do Palmeiras.

Para voltar a apitar, o árbitro terá de tomar uma decisão: ou a FPF ou o Instituto. "Ele tem uma ligação com a Fundação do Luxemburgo. Vai ter que optar, infelizmente é assim", disse Marinho.

"Ele vai apitar na (Série) A-2 e nas competições que não envolverem o Palmeiras", completou. "Conheço a pessoa dele. Sei do caráter e da honra, mas no futebol as coisas não são assim", encerrou. (Lancepress)

Teatro para quem precisa de teatro

A piada do ano é que em 2008 o Novembro em Cena não terá nenhum espetáculo no Ciaei. Por que? A Secretaria da Educação - que responde pelo equipamento - reservou todas as datas para fazer as formaturas das escolas municipais. Com isso, as peças deverão ser encenadas no Anfiteatro da Prefeitura - que até goteira tem mas camarim não- e a Câmara Municipal, que não tem palco e os atores têm que se virar na sala de reunião. O inverso não faria mais sentido: fazer as formaturas na prefeitura e na Câmara - sem falar que a Educação tem ainda o anfiteatro do Bosque do Saber - e apresentar os espetáculos numa sala feita para isso? Disputas entre secretarias não deveriam comprometer a lógica e o bom senso.

Casa cheia para Neide Boa Sorte

O Ciaei ficou lotado para receber Eduardo Martini e sua "I Love Neide", um sucesso em toda a região. A apresentação viveu um drama horas antes da última chamada, porque o cenário que deveria ter chegado do Rio não veio, obrigando a produção local e a equipe da Secult a imporvisar um. A não ser por uma certa insegurança no começo, mal dava para notar, mas o ator teve a ajuda involuntária do fotógrafo Eliandro Figueira que, atrasado para um jogo de futebol, resolveu matar todo o serviço em cinco minutos disparando uma série de flashes e acabou virando "escada" involuntário de Martini. Aposto que muita gente achou que era tudo combinado entre os dois, até a corrida desabalada do Figueira escada a cima, mas foi tudo improvisado. Um dos pontos altos do show e da história da Secult.

Programação para o Dia Intrernacional da Mulher da Secult

A Secretaria Municipal de Cultura (Secult), promove a Semana da Mulher de 2008, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

A programação inicia no dia 03, segunda-feira, às 19h, com a abertura da exposição Olhar Feminino, na Galeria de Artes do Centro Cultural Wanderley Peres. A artista plástica Midori Wakano assina a curadoria.

Na terça-feira, dia 04, dentro do projeto “Encontros Culturais”, acontece o show Por Causa da Mulher, de Daniel Conti.

No dia 05, quarta-feira, às 20h30, as cinco cantoras do show Mulheres em Acordes – Kika Baldasseirine, Magali Claudino, Mônica Domingues, Sarah Bonfim e Soninha Morais – voltam ao palco com novo repertório. Desta vez o show acontece no Espaço Tom Club (Tom da Terra) e o ingresso é um ovo de Páscoa de 200 gramas.

Por fim, no sábado, dia 08 – Dia Internacional da Mulher –, às 20h, a peça Retratos de Mulher, de autoria, direção e produção de Mônica Kimura, encerra a semana com um grande espetáculo cênico-musical, na sala Acrísio de Camargo, no Ciaei. No elenco as atrizes: Bárbara Gaschler, Fernanda Möller, Paloma Dourado e Simone Andrade; as cantoras Kika Baldasseirine, Juliana Bortoloto e Manuela Machado. Na banda, os músicos: César Berton, guitarra; Renato Monteiro, baixo (elétrico e acústico); Fernando Lima, bateria. César Berton também assina a direção musical. O ingresso para este evento também é um ovo de Páscoa de 200 gramas.

The West Wing na vida real

Estava eu matutando como as últmas temporadas de "The West Wing" - o melhor seriado político de todos os tempos e que passava no canal Warner e nas madrugadas de terça no SBT antes de "Fantasia" - se parecem com o cenário pré-eleitoral americano atual. Dei uma olhada na web e eis que encontro um texto fresquinho - do dia 22 - de Caio Blinder sobre o assunto e que ele também confessa que se inspirou no El País espanhol. Segue o texto do Blinder, publicado no Último Segundo do IG:

O cenário eleitoral de 2008 tem incríveis similaridades com as tramas das duas últimas temporadas de "West Wing" (2005 e 2006). No drama da rede NBC, Santos (um político latino do Texas e não negro) é jovem, inexperiente e carismático.

Ele é a promessa de uma arriscada mudança na Casa Branca. Santos derrota por estreita margem um veterano senador republicano da Califórnia, com muita experiência internacional, às turras com a ala mais conservadora do partido.

No papel do congressista Arnold Vinick estava o sempre vitorioso Alan Alda. Antes da vitória de Santos nas eleições, a premonição de West Wing foi impressionante. O republicano Vinick atravessou as primárias sem maiores problemas, mas no caso democrata a disputa foi até a convenção. Há algumas variações em relação à realidade.

Primeiro, ainda não sabemos se Hillary Clinton chegará até lá. No seriado, o rival partidário de Santos também é uma figura da máquina do partido, que entrara na disputa na base do já-ganhou. "West Wing", porém, não votou em Abby Bartlett (Stockard Channing), a esperta e agressiva mulher do presidente Jed Bartlett (Martin Sheen).

A opção foi pelo vice-presidente "Bingo Bob" Russell (Gary Cole). Os paralelismos entre ficção e realidade estão sendo analisados por fanáticos de "West Wing" no site www.televisionwihoutpity.com. A confusão é inevitável, com comentários do gênero "creio que Josh apoiaria Obama", em referência a Josh Lyman (Bradley Whitford), chefe da campanha de Santos e que trabalhara para Bartlett na Casa Branca.

Nos seus dias áureos, a série era elogiada pelos criticos por seus diálogos inteligentes e habilidade para tratar áridos assuntos políticos com sabor. Havia a ressalva de um pendor liberal em "West Wing", mas entre espectadores fiéis estavam bruxos republicanos como Henry Kissinger e Karl Rove.

Na ausência de "West Wing", é possível se consolar com o espetáculo das primárias verdadeiras. E as televisões por assinatura fazem a sua parte conferindo um tom novelesco à corrida eleitoral.

PS: por estes dias, a campanha de HIllary Clinton tem acusado Barack Obama de plágio retórico. Antes que eu seja flagrado por um internauta esperto, confesso que roubei a idéia desta coluna passando os olhos no jornal espanhol "El Pais". Yes, we can.

Estrela

Em entrevista concedida a Kleber Patricio no primeiro "Dolce Vita", Zuza Homem Mello apostava em Vanessa da Matta como próxima estrela da MPB. E não é que a moça está em primeiro lugar entre as mais tocadas tanto em São Paulo quanto no Rio com a música "Boa Sorte-Good Luck", com a participação especialíssima de Ben Harper. Não é pouco considerando sua companhia das duas listas, dominadas por hits gringos e música popularesca do mais baixo nível. Quiçá nosso crítico e pesquisador esteja certo e haja uma luz negra no fim do túnel.

Abaixo as listas da semana de 17 a 23 de fevereiro.

São Paulo

01 Vanessa Da Mata com Ben Harper - Boa Sorte / Good Luck

02 Danni Carlos - Coisas Que Eu Sei

03 Chris Brown com T-Pain - Kiss Kiss

04 Rihanna com Ne-Yo - Hate That I Love You

05 Fergie - Clumsy

06 Natiruts - Naticongo - Ao Vivo

07 Timbaland com One Republic - Apologize

08 Bruno & Marrone - Ficar Por Ficar

09 Akon - Sorry Blame It On Me

10 Exaltasamba - Tchau E Bença - Ao Vivo

11 Michael Jackson & Will.I.Am - The Girl Is Mine 2008

12 Grupo Sorriso Maroto - Não Tem Perdão - Ao Vivo

13 50 Cent com Justin Timberlake - Ayo Technology

14 Alicia Keys - No One

15 Simple Plan - When I'm Gone

16 Edson & Hudson - Fala - Ao Vivo

17 Rihanna Part. Jay-Z - Umbrella

18 Rihanna - Don't Stop The Music

19 Florida com T-Pain - Low

20 Chimarruts - Saber Voar - Ao Vivo

Rio

01 Vanessa Da Mata com Ben Harper - Boa Sorte / Good Luck

02 Danni Carlos - Coisas Que Eu Sei

03 Colbie Caillat - Bubbly

04 Maria Rita comVelha Guarda Da Mangueira - Homem Falou

05 Grupo Sorriso Maroto - Não Tem Perdão - Ao Vivo

06 Simple Plan - When I'm Gone

07 James Blunt - Same Mistake

08 Alicia Keys - No One

09 Belo - Razão Da Minha Vida

10 Kelly Key - Você É O Cara

11 Akon - Sorry Blame It On Me

12 Grupo Sorriso Maroto - Faz Assim - Ao Vivo

13 Gustavo Lins - Impossível Te Esquecer

14 Britney Spears - Gimme More

15 Rihanna com Ne-Yo - Hate That I Love You

16 Michael Jackson & Will.I.Am - The Girl Is Mine 2008

17 Panic! At The Disco - Nine In The Afternoon

18 Jeito Moleque - Teu Segredo

19 Florida com T-Pain - Low

20 Pique Novo - Amor Oriental - Ao Vivo

Pequenas empresas, grandes negócios

O programa global está hoje em Indaiatuba gravando na Indaiá Bengalas. O foco a matéria é o aumento da venda de bengalas em farmácias, deixando de ficar restrita a lojas de artigos ortopédicos, por causa do aumento da expectativa de vida da população. Com isso, ao invés de representar doença ou senilidade, ela passa a representar longevidade e qualidade de vida.

Jack Johnson é o c*ralho! Meu nome é Armandinho!

Armandinho esteve hoje, quinta-feira, dia 28, na Clip FM, como parte do trabalho de divulgação do seu CD "Semente", o quarto de sua carreira mas o primeiro logo após o Ao Vivo que o tornou famoso. Entre as curiosidades que ele contou, foi que comoçou a cantar para vencer o problema da gagueira que o atormentava na infância. Um dia descobriu que, cantando, não gaguejava, e assim passou a participar das aulas, o que antes o aterrorizava. Também revelou que "Desenho de Giz" não foi dedicado a nenhuma namorada, mas a uma amiga que precisava de um reforço na auto-estima. Quando eu e o Fábio Alexandre, da Tribuna, perguntamos o que o deixava mais irritado, se a pecha de "gaúcho que canta reggae" ou de "Jack Johnson brasileiro", ficou meio na cara que é a segunda opção. "Minha música não tem nada a ver com a dele, talvez o estilo de vida", afirmou. Então tá, né?

Estréias

Boas novidades para amanhã no Multiplex Topázio de Indaiatuba. O lançamento nacional é "Rambo IV", com Sylvester Stallone (que à esquerda mostra que mata a cobra e mostra o pau) encanrando mais uma vez o improvável veterano sexagenário veterano do Vietnã. O filme virou um símbolo para a oposição na Birmânia - onde se passa a ação e que vive sob um regime autoritário - que já adotou o bordão do heróis "viva por nada ou morra por algo" como bordão da luta pela democracia. O velho Sly ficou emocionado, é claro.
Mas as outras estréias é que são cinematograficamente importantes, espcialmente "Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet", de Tim Burton, estrelado por Johnny Depp e Helena Booham-Carter (ambos, na foto à direita). Burton é um cara de patota. Em "Batman" fez todo mundo engolir Mioachael Keaton no papel-título por conta da amizade feita em "Beetlejuice". Com Depp estabeleceu uma parceira de longa data - que inclui "Eduardo Mãos de Tesoura", "Ed Wood", "A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça", "A Fantástica Fábrica de Chocolate" e a animação "A Noiva Cadáver". Durante anos deu pequenos papéis para a namorada Lisa Marie em quatro filmes - sendo o maos memorável o da marciana gostosona em "Marte Ataca" - e agora que se casou com uma atriz de verdade, Helena Boohman-Carter, também a tem escalado em todos os trabalhos desde o início da relação.
A outra estréia é "Vestida para Casar", a segunda comédia romântica bem-sucedida da bela Katherine Heigl, que ficou famosa nos seriados "Roswell" e "Grey's Anatomy". É uma das loiras da moda em Hollywood.

Indaiatuba sedia 3º Encontro Estadual e nacional de profissionais de natação

Com o apoio da Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (Sesla) e da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec/Cepin), o técnico da equipe de natação Objetivo/Sesla, Paulo Scagliarini e o técnico do Movimento de Expansão Social e Católico de São Bernardo do Campo, Alexandre Indiani, trazem para Indaiatuba entre os dias 29 a 2 de março (sexta-feira a domingo) o 3º Encontro de Técnicos, Profissionais e Estudantes de Natação do Estado de São Paulo - e pela primeira vez o Encontro Nacional de Profissionais de Natação - é um evento anual que tem por objetivo reciclar, discutir e apresentar temas relacionados à natação

Closet

Me contaram que está havendo uma grande procura por vestidos de festa nas melhores lojas do ramo por conta da inauguração da Arezzo, no próximo dia 17. Como os convites só serão enviados na segunda-feira, dia 3, tem lulu contando com os ovos dentro da galinha...

Trabalhar é preciso - 3

A nova diretoria do Polo Arqdec Interior reuniu a imprensa quarta-feira, no Restaurante L'Alouette, para novidades para 2008. Paulo Roberto Monteiro reassume a presidência, tendo como vice Sante Testa Neto. Isa Amaral passou da Diretoria Soial para a Financeira, o que significa ir do céu para o inferno, segundo Kleber Patricio, que posa no foto com Cláudia Castilho, assessora de imprensa do Polo Arqdec e nossa querida amiga em comum.
Entre as novidades, Paulo anunciou a inauguração da nova sede para maio, onde a associação poderá receber profissionais da região e realizar alguns eventos menores; e a filial do Polo em Jundiaí. Para Indaiatuba, apesar de rumores a respeito, não há planos por enquanto.

Trabalhar é preciso - 2

Thiago Tarran e sua namorada Sandra Regina Calonga mal chegaram da Península Ibérica e já começaram uma maratona de atividade visando a inauguração da filial Arthur Calliman em Campinas, no dia 2 de abril. Antônia Maria Zogaeb tem arrastado os pombinhos para todos os cantos a fim de introduzí-los (ui) à sociedade campineira. Aqui, matei a saudade dos dois queridos amigos ao encontrá-los na festa do Pop Station, terça no Outback.

Trabalhar é preciso

Meu velho chapa Douglas Mann fez festa no Outback do Shopping Iguatemi na terça-feira para lançar a nova temporada do seu programa Pop Station, exibido pela Band Campinas todos os domingos às 10h. Do início difícil na TV Sol, para onde foi trazido pela Graça Mota - hoje, produtora de teatro - o Pop Station tem hoje parceiros e patrocinadores, como a Porto Seguro Saúde, Bovespa e com a ex-jogadora de basquete Hortência, que é sócia da franquia em Campinas do Instituto Wanderley Luxemburgo; além da Antônia Maria Zogaeb, principal promoter da cidade e quem organizou o evento de terça.
Na foto, Douglas e sua noiva Gra.

Mais estranho que a vida

Assisti ontem à noite - com grande atraso - "Mais Estranho que a Ficção", filme que Marc Foster dirigiu imediatamente antes de "O Caçador de Pipas", atualmente em cartaz em Indaiatuba e que eu ainda não conferi. Trata-se de um roteiro brilhante de Zack Helm (que depois escreveria "A Loja Mágica de Brinquedos") muito bem desenvolvida por Foster, que é um jovem cineasta com uma ótima mão para dirigir atores, casos de "A Última Ceia"(que deu a Halle Berry seu oscar) e "Em Busca da Terra do Nunca"(que deu a Johnny Depp sua segunda indicação ao prêmio da Academia e revelou o garoto Freddie Highmore, de "A Fantástica Fábrica de Chocolate", Arthur e os Minimoys" e "Crônicas de Spiderwick"). O ponto de partida surrealista remete a Charles Kaufman ("Quero ser John Malkovich", "Adaptação") cuja influência sobre esta geração de roteiristas não pode ser subestimada. O burocrata e vidinha medíocre que tem seu cotidiano abalado por um evento extraordinário e por uma garota que é o seu oposto é um tema mais que batido, mas o desenvolvimento da história e principalmente a atuação do elenco torna o filme extraordinário, principalmente dentro do mainstream da Hollywood atual. Emma Thompson no alto do edifício observando o drama de Will Ferrell é uma metáfora de Deus e suas criaturas. A ponte entre Criador e Criatura é o acadêmico, espécie de sacerdote da igreja da Literatura, que convence o pobre cordeiro de que sua morte é necessária para a conclusão da obra (de Deus?) e que o levara ao Paraíso dos personagens imortais. O Autor, porém, decide po outra saída, para desagrado do professor, que prefere a Arte em relação á Vida. O personagem de Farrell, por outro lado, confrontado com a morte iminente e a fragilidade do seu mundo, tem que buscar vida que vale a pena ser vivida, e buscar a redenção nela.

Nova cantora sensação

Estava eu a navegaire sem rumo pela web quando me deparo com uma chamada no portal IG da revista Rolling Stone nativa, sobre a nova cantora sensação Mallu Magalhães. "Kâin?" Pois é, depois dos seis meses de Céu, quatro meses de Mariana Aydar e três meses de Ana Cãnas mais uma jovem intérprete desponta... para o anonimato? A menina tem apenas 15 anos e foi revelada no início do ano ao abrir o show da banda Vanguart ("Kâin??") no Clube Clash. A diferença para suas colegas mais velhas não é apenas a voz púbere que ainda não se definiu totalmente - o que não deixa de ser um charme, mas o fato dela compor e cantar em inglês (alguém aí pensou em Cansei de Ser Sexy?). São letrinhas ensolaradas e despretensiosas em estilo folk, com nomes como "Tchubaruba" - seu provável hit inicial - "Don't You leave Me" e "J1". Confira a página da Mallu no Myspace: http://www.myspace.com/mallumagalhaes e confira se ela não lembra aquela prima adolescente que pega o violâo e canta em todos os acampamentos e reuniões familiares.

Os gangsters mais temidos (Terra)

A revista norte-americana especializada em cultura Entertainment Weekly fez uma lista com os 22 mafiosos mais perigosos do cinema. A relação dessas "mentes do crime" vai de Vito Corleone a O-Ren I Shii.

O personagem Dom Vito Corleone, de O Poderoso Chefão (1972), é um dos mafiosos mais conhecidos do cinema. O papel rendeu o Oscar de Melhor Ator a Marlon Brando.

Em 2004, em pesquisa feita com três mil espectadores de cinema britânicos, Marlon Brando levou o título de "o maior gângster da história do cinema". Em segundo lugar ficou Robert De Niro, no papel do mesmo Corleone, mas na juventude em O Poderoso Chefão - Parte II).

O-Ren Ishii foi interpretada por Lucy Liu em Kill Bill, Vol 1.. De origem sino-americana e nascida numa base americana no Japão, O-Ren viu seus pais morrerem quando ela era criança pelas mãos da Yakuz (sic), máfia japonesa. Aos 11 anos ela se vingou dos assassinos de seu pai e, anos depois, tornou-se chefe do crime no Japão.

Veja a lista com os 22 mafiosos mais perigosos do cinema:

1) Vito Corleone (Marlon Brando/Robert De Niro) - O Podereso Chefão 1 & 2 (1972, 1974)

2) Tommy DeVito (Joe Pesci) - Os Bons Companheiros (1980)

3) Francis Costello (Jack Nicholson) - Os Infiltrados (2006)

4) Rico Bandello (Edward G. Robinson) - Alma no Lodo (1930)

5) Bill, O Açougueiro (Daniel Day-Lewis) - Gangues de Nova York (2002)

6) Leo O'Bannon (Albert Finney) - Ajuste Final (1990)

7) Jabba the Hutt - Star Wars: Episódio VI - O Retorno de Jedi (1983)

8) Tony Montana (Al Pacino) - Scarface (1983)

9) Al Capone (Robert De Niro) - Os Intocáveis (1987)

10) Joey Tai (John Lone) - O Ano do Dragão (1985)

11) Marcellus Wallace (Ving Rhames) - Pulp Fiction: Tempo de Violência (2004)

12) Dough Boy (Ice Cube) - Boyz 'n The Hood - Os Donos da Rua (1991)

13) Richie Cusack (William Hurt) - Marcas da Violência (2005)

14) Martin Cahlill (Brendan Gleeson) - O General (1998)

15) Wilson (Terence Stamp) - O Estranho (1999)

16) Don Logan (Ben Kingsley) - Sexy Beast (2002)

17) Chili Palmer (John Travolta) - O Nome do Jogo (1995)

18) Nino Brown (Wesley Snipes) - New Jack City - A Gangue Brutal (1991)

19) Ronald e Reggie Kray (Gary e Martin Kemp) - Os Implacáveis (1990)

20) O-Ren I Shii (Lucy Liu) - Kill Bill, Vol. 1 (2003)

21) Cody Jarrett (James Cagney) - Fúria Sanguinária (1949)

22) Spats Colombo (George Raft) - Quanto Mais Quente Melhor (1959)

Comentários: Cody Jarret (na foto) de Jimmy Cagney atrás de William Hurt de "Marcas da Volência"? Só pode ser piada. O Ed Harris no mesmo filme do Cronenberg era muito mais ameaçador. E cadê o Frank Lucas do Denzel Washington em "American Gangster"? Apesar de adorar don Vito Corleone do Marlon Brando (uma das maiores caracterizações do século passado), seu filho Michael, feito pelo Al Pacino, era muito mais perigoso, afinal, mandou matar o próprio irmão. Interessante se lembrarem do Joey Tai de John Lone em "O Ano do Dragão", um filme que quase ninguém se lembra mas que foi um dos melhores do gênero dos anos 80. Uma atuação superior à mais famosa do ator chinês, que foi "O Último Imperador" do Bertolucci. E alguém se lembra que o personagem de George Raft em "Quanto mais quente melhor" era uma referência a seu "assassino da moedinha" no "Scarface" original de 1932?

Miró em domicílio

Outra notícia gastronômica importante é o novo serviço de entrega em domicílio da Miró Arte em Pizza. Em pouco tempo, a casa conquistou os indaiatubanos com suas pizzas diferenciadas e sua decoração inspirada na obra de Juan Miró. O serviço de delivery tem o telefone (19) 3885-2014, e eu pessoalmente recomendo A Lavradora (com folhas de mostarda sobre molho de tomate pelado temperado, creme suave de gorgonzola com cream cheese, pimenta biquinho, regada ao molho de azeite e mostarda) e o Tríptico (Trifolatte de shitake, shimeji e funghi seco salpicados com mussarela de búfala e ervas aromáticas). De comer de joelhos, como diz Kleber Patricio.

Casa da Sogra

Muita gente andou ficando órfã da Casa da Sogra, restaurante transplantado de Joaquim Egídio (onde tinha outro nome) para a Avenida Conceição e que há algumas semanas encontrava-se fechado. Pois os donos - os mesmos? - anunciam a reabertura para o dia 15 de março. O lugar ficou famoso por sua comida boa, farta e também pelo serviço ruim. Esperamos que com o reinício, a Casa da Sogra resolva esse problema, que infelizmente é comum aqui em Indaiatuba.

Akira!

Para comemorar o centenário da Imigração Japonesa, o Casarão Cultural Pau Preto vai fazer em junho uma mostra com filmes do mais famos cineasta japonês, Akira Kurosawa, cuja morte, aliás, está completando 10 anos. A informação é de primeira porque este que vos fala é que vai selecionar e correr atrás dos filmes. Temos os clássicos "Os Sete Samurais", "Yojimbo", (ambos viraram grandes faroestes ocidentais: o primeiro virou "Sete Homens e um Destino", de John Sturgess, e o segundo "Por um Punhado de Dólares", de Sérgio leone); "Rashomon" (que deu origem ao francês "A Verdade", além de outros incontáveis filmes, entre os quais, "Os Suspeitos"), "Dersu Uzala" (o cultmovie dos ecochatos), "Trono Manchado de Sangue" (a versão do diretor para "Macbeth", que inspirou Antunes Filho em sua releitura da peça de Shakespeare) e "Ran" (que até saiu em banca de jornal e foi sua última grande obra-prima). Menos conhecidos são "A Fortaleza Escondida" (que inspirou George Lucas a criar os andróides C3P0 e R2-D2), "O Barba Ruiva" (última colaboração entre Kurosawa e seu ator emblemático, Toshiro Mifune), "Céu e Inferno" (um policial que apresenta um dilema moral insolúvel), "Sanjuro" (uma espécie de continuação de "Yojimbo") e o polêmico "Dodeskaden" (renegado no Japão por mostrar uma favela nos arredores de Tóquio ás vésperas da Expo 70). Infelizmente, não tem "O Homem Mau Dorme Bem" nem "Viver", duas de suas grandes colaborações com Takashi Shimura. Serão apenas cinco filmes, nos cinco domingos de junho. Alguém quer me ajudar a selecioná-los?

Baká

O que significa "idiota" em japonês. Estava entranhando o número de visitas e a quantidade zero de comentários até que minha amiga Bárbara gaschler tentar fazer um comentário e não consegui. Só então fui nas configurações e vi que estava limitado aos usuários dos blogs do Google. Agora, tá tudo liberado, inclusiva comentários anônimos. Vamos lá, não sejam tímidos.

Filmaço!

Acabo de voltar de "Desejo e Reparação", que partiu das indicações ao Oscar como favorito e chegou à reta final sem fôlego, não levando quase nada no domingo. Saí muito satisfeito do cinema, tendo visto uma produção esmerada - como é de hábito da inglesa Working Title - dirigida com competência por alguém que pressupõe que o espectador tem um mínimo de neurônios e não precisa ser conduzido pela mãozinha para entender o que está acontecendo. Um filme para adultos, enfim. Não li o romance original e alguns acusam a fita de edulcorá-lo. Sei lá. Mas como obra independente é muito prazeirosa no sentido de fruição estética. Talvez o único senão esteja aí: o preciosismo que marca as produções Working Title. A cena de Dunquerque é um primor de execução, com um longo plano-seqüência que exige meses de preparação para poucos minutos na tela. De tirar o fôlego. Idem a já famosa trepada na biblioteca, que estão considerando a mais sensual dos últimos anos. Bela, mas meio mecânica (e olhe que a Keira Knightley tem os ossos mais sexys do cinema atual). Mesmo uma cena terrível - uma descoberta numa ravina na França - é arrumadinha demais.
Talvez seja isso que "Onde os Fracos não tem vez" e "Sangue Negro" tenham a mais, o que os americanos chamas de guts, ir fundo no negócio. Figuras fortes como Javier Barden e Daniel Day Lewis se encarregam disso, em contraste com o suave James McAvoy, que parece mais saído de uma partida de tênis que de um prisão inglesa da primeira metade do século passado. Putz, comecei elogiando e já estou metendo a lenha. Mas é assim que agente avalia um filme, madtigando aos poucos. Vai ver, amanhã estarei odiando, mas duvido. Tem a Vanessa Redgrave no final, que tem guts pra dar e vender mesmo em poucos minutos de close.

PS: Descobri que o Luiz Carlos Merten compartilha meu deslumbramento visual com o filme e que o considerou o grande injustiçado do Oscar. E concordo com ele, a trilha musical - única estatueta obtida pela produção - é um dos pontos fracos, melosa e óbvia demais.

Jogatina high-tech

Outra do cruzeiro: Uma das principais atrações do Zenith é a mesa de pôquer Texas Hold'em eletrônica. Cada jogador ocupa seu assento, insere os créditos e já entra no jogo. A mesa distribui as cartas, recolhe o "pingo", indica de quem é a vez e aponta o vencedor da jogada. A casa fica com 5% das apostas. Um dos tripulantes disse que o brinquedo custa na base da centena de dólares. Em tempo, a foto tá ruim pq foi tirada meio clandestinamene, pois era proibido fotografar o cassino (mais ou menos, né?).

80 anos de Oscar

Durante a 80a cerimônia de premiação transmitida ontem, foram exibidos posters e cenas de todos os filmes vencedores da mais cobiçada estatueta do cinema mundial. Além de vários clássicos, impressionou a quantidade de produções medíocres que receberam a láurea, como bem observou José Wilker. Entre 1979 e 1981, por exemplo, só deu bobagens, pela ordem: "Kramer vs Kramer" (que deu ainda o primeiro Oscar para Dustin Hoffman e Meryl Streep, esta como coadjuvante), "Gente como a Gente" (estréia de Robert Redford na direção, que ainda levou o prêmio da categoria) e "Carruagens de Fogo" (mais lembrado hoje pela música de Vangelis).
De 1996 a 1998, uma nova seqüência de qualidade duvidosíssima: "Coração Valente" (sorry, Itta), "Titanic" (o fato de ser a maior bilheteria de todos os tempos diz muito sobre o gosto das platéias atuais) e Shakespeare Apaixonado" (a despeito do roteiro divertido de Tom Stoppard). Hoje eu incluiria "Beleza Americana", de 1999, mas confesso que me impressionei na época.
A lista dos injustiçados é ainda maior, começando pelo maior de todos, "Cidadão Kane", considerado por várias listas o maior filme de todos os tempos e esnobadíssimo em 1941. Teve nove indicações e só levou o de Roteiro Original. Vá lá que perdeu para John Ford, mas "Como Era Verde Meu Vale" não tem um décimo da importãncia do filme de estréia de Orson Welles. Em 1944, o sensacional "Pacto de Sangue" de Billy Wilder perdeu para o bom-mocismo de "O Bom Pastor", com Bing Crosby, que ainda ganhou o prêmio Ator. Em 52, um dos grandes trabalhos de John Ford, "Depois do Vendaval" foi preterido em favor da bobagem que era e é "O Maior Espetáculo da Terra" (felizmente, a moda dos filmes de circo foi passageira). Agora, é difícil acreditar que "Rocky, Um Lutador" superou "Taxi Driver", "Todos os Homens do Presidente" e "Rede de Intrigas" em 1976; ou que "Kramer vs Kramer" (hoje, praticamente um telefilme) fosse considerado melhor que "Apocalipse Now" e "All That Jazz", em 1979... Mas isso é Hollywood.

E deu os Irmãos Cohen: barba, cabelo e bigode

Onze anos após "Fargo" os irmãos Ethan e Joel Cohen voltam a ganhar a estatueta de Direção e desta vez, levaram também o Grande Prêmio. Não gosto de tudo que eles fazem, mas "Gosto de sangue", "Barton Fink" e "Fargo"são trabalhos espetaculares. Agora é esperar por "Onde os fracos não têm vez" em Indaiatuba.

O melhor ator de sua geração?

E pensar que ele chegou a abandonar a carreira para virar sapateiro. E isso com um Oscar na prateleira. O novo Oscar por "Sangue Negro" consagra Daniel Day-Lewis como um dos maiores atores - senão o maior - ator de cinema de sua geração. No final dos anos 80, apenas Kenneth Branagh, injustamente batido por Lewis na premiação de 1989, parecia competir com ele. Branagh se perdeu após seu maravilhoso "Henrique V" e Lewis, mesmo com outras atuações consagradoras, se desencantou com o ofício, para o qual foi resgatado por Martin Scorcese em "Gangues de Nova York". Ainda bem. Relativamente jovem, ele ainda tem muito a dar ao cinema. Pra mim, a revelação do extraordinário intérprete que ele é foi quando vi "A Insustentável leveza do Ser" alguns anos depois de ver "Minha Adorável lavanderia". Não era possível que fosse o mesmo ator. Era. E é.

The same story

À exemplo do ano passado, o filme "pequeno" com várias indicações levou o de Roteiro Original. "Juno", com o prêmio da roteirista Diablo Cody, repete "Pequena Miss Sunshine".

E daí?

"Os Falsários", da Áustria, ganha o Oscar de Filme Estrangeiro.

La vie en rose

O Oscar de Melhor Atiz foi para Marion Cotillard, do filme "Piaf", sucesso na nossa Sessão Cineclube e, como escrevi em Gente etc, a primeira atriz estrangeira a ganhar um Oscar num filme falado em língua não-inglesa desde Sophia Loren em 1962. By the way, a atuação de Mademoiselle Cotillard é mesmerizante.

O segundo de Onde os fracos não têm vez

Agora foi para Roteiro Adaptado, mas os irmãos Cohen são pródigos em contar lorotas sobre de onde tiram seus argumentos.

Tilda Swinton?

Deu uma das duas únicas atuações indicadas ao Oscar de Atriz Coadjuvante que vi este ano. Ela é uma figura, mas não achei nada demais o seu trabalho em "Conduta de Risco". Nem o de Goerge Clooney.

Olé!

Javier Barden ganha o Oscar de Ator Coadjuvante, o que pode indicar que é a vez de "Onde os Fracos não tem vez"

Globo prefere BBB ao Oscar de novo!

Já foram anunciados os prêmios de Efeitos Visuais ("A Bussola de Ouro"), Maquiaghem ("Piaf"), Figurino ("Elisabeth - A Era de Ouro"), Direção de Arte ("Sweeney Todd") e longa de Animação ("Rattatouille", acertei, mas era barbada) e a Globo ainda passa o BBB. A mediocridade é a lei.

Cantando e encantando (ô, clichê!)

Música de navio é quase sempre a mesma coisa, pelo menos segundo minha vasta experiência de dois cruzeiros. Mas neste fui surpreendido pela cantora Cláudia Campos, uma catarinense (de Floripa, é claro) que não pode ser descrita como nada menos que linda (maravilhosa e estonteante também servem) Voz encorpada e educada, charmosa, simpática e sorridente, se cantasse sertanejo era até capaz que eu passasse a ouvir Bruno e Marrone com outros ouvidos, mas ela desfiou um repertório de clássicos da MPB e alguns standards da música americana como parte do Trio Acústico formada por um pianista e um baixista que ainda operava uma bateria eletrônica. Do que eu ouvi, me chamou a atenção sua interpretação de "Catavento", do Guinga, que acho que só a Leila Pinheiro gravou e para a Bossa Nova, cartão de visita da música brasileira lá fora.
Não resisti e dei uma pesquisada no Google, onde descobri sua página no MySpace, com direito a samples de canções gravadas por ela em dois CDs, pelo que entendi. Pelas fotos, já viajou o mundo cantando mas ainda está em busca de seu nicho de mercado. Dêem uma conferida: (http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendID=287013923).
A foto à direita foi tirada na última noite, quando ela era a própria Michelle Pfeiffer em "Susie e os Bakers Boys". Só faltou cantar em cima do piano, mas aí já seria demais para a platéia de babões.

Autoculismo, ativar!

Lá estava eu terminando de fazer uma das necessidades básicas do ser humano no banheiro da cabine do navio, quando vou ler as instruções do equipamento e me deparo com a frase "Por favor, puxe o botão para activar o autoculismo". Pausa. À parte o erro operacional - você aperta, não puxa o botão (E não é tradução equivocada, porque em inglês está "pull" também) - o termo autoculismo chama a atenção do público brasileiro. Logo vem à mente uma potencial ameaça à integridade moral e física do usuário. Na verdade, é como se diz descarga a vácuo em Portugal. E eu que pensava que chamar fila de bicha é que era engraçado.

Desembarcando

Após sete noites de cruzeiro, aqui estou de regresso à garoenta realidade da vida cotidiana. Vamos recomeçar postando imagens do Zenith, o belo navio que nos hospedou nessa jornada de ócio e prazeres.

Claudinha sem Babado em Campinas

Três pelo preço de um

Tropa de Elite ganha o Urso de Ouro em Berlim!

Dez anois depois de "Central do Brasil" outro filme brasileiro ganha o prêmio máxiom do Festival de Cinema de Berlim, e não é outro senão "Tropa de Elite". A notícia me pegou desprevenido, após a despedida temporária antes da viagem, então posto aqui o texto que escrevi para Gente etc logo após o lançamento nacional do filme.

Não dá pra discutir: “Tropa de Elite” é o filme do ano no Brasil, e independentemente da nacionalidade. Nenhuma outra obra despertou tanta discussão, curiosidade ou causou tanto impacto. As razões são várias, mas as principais são suas qualidades de filme de ação e a visão implacável sobre a polícia, tráfico e classe média.

Fiz o caminho contrário da maioria, vi o filme no cinema antes e depois a versão que chegou às ruas em DVD pirata. As diferenças, além da divisão em capítulos que foi eliminada na edição final, estão na pós-produção com efeitos sonoros e visuais que transformam os tiroteios de novela da Record em batalha digna de Hollywood. Não é á toa que o diretor José Padilha falou numa diferença de US$ 1 milhão entre a primeira e a segunda versão.

Cada época tem o herói que merece. Em nossos tempos de cólera, o bonzão é o capitão Nascimento, que já ganhou blog fake (http://capitaonascimento.wordpress.com/ - hilário!), ganhou um “Fatos sobre...” no mesmo estilo que é dedicado a Chuck Norris e sua vestimenta do Bope é a nova moda para sair na balada no Rio. Fica a pergunta: era essa a intenção de José Padilha? O personagem não foi elaborado de forma unidimensional, é cheio de conflitos e grande parte de suas atitudes se devem ao estresse. As torturas e execuções que comete não visam salvar a sociedade mas sim, num primeiro momento expiar sua culpa e num segundo, buscar uma vingança que vai lhe permitir deixar a corporação e recuperar sua família. Então que herói é esse?

Grande parte do fascínio do personagem se deve à interpretação de Wagner Moura. O jornalista Aydano José Motta, blogueiro de O Globo, definiu a performance do ator como “a melhor atuação individual de um ator no cinema brazuca desde Fernanda Montenegro em ‘Central do Brasil’". Mesmo que para o Brasil inteiro ele ainda estivesse marcado pelo vilão que acabara de fazer na novela “Paraíso Tropical”, Moura transformou seu policial durão mas em conflito no personagem de ficção mais marcante deste ano.

Nem sempre as figuras inesquecíveis do cinema são exemplos de conduta no sentido clássico, vide o Hannibal Lecter de Anthony Hopkins ou a Miranda Priestly de Meryl Streep. Mesmo quando heróis, como John Wayne no melhor faroeste de todos os tempos que é “Rastros de Ódio”, às vezes não sabemos do que eles serão capazes, como a dúvida que persegue Jeffrey Hunter até o fim do filme, se Wayne quer resgatar a sobrinha ou prefere matá-la do que vê-la transformada numa índia. Ao ver “Tropa de Elite” logo me remeti à Sam Peckimpah e seus homens duros que, mesmo não se regendo pela ética e moral tradicionais, se aferram a regras não escritas que só eles obedecem. É um mundo masculino, como o do Bope, que não se vende, mas não hesita em matar quem se colocar no caminho de sua missão.

A diferença fundamental, é claro, é que enquanto o faroeste de Hollywood estava a anos luz da realidade, o cenário de “Tropa de Elite” é o próprio morro carioca. E não só o Rio e suas favelas estão no filme: há muito de Brasil no tal “sistema” que regula a PM ali retratada, muito da hipocrisia da classe média está lá também e muito da indiferença de todos nós sobre o tema tráfico e a violência de que só despertamos quando rouba nossa carteira para comprar crack ou aponta a arma na nossa cara num sinal de trânsito.

Alberto Dines no “Observatório da Imprensa” da última terça-feira – que contou com a participação do diretor do filme José Padilha, diz no editorial do programa: “Tropa de Elite está todos os dias nos jornais, nas revistas, rádio e TV. Por ironia é, ao mesmo tempo, uma grave, gravíssima acusação à displicência do nosso jornalismo tão envolvido com a realidade mas incapaz de produzir um libelo tão violento contra a violência e contra a corrupção.
Alguma coisa se movimenta na cena brasileira. É um filme ou um espelho manchado de sangue?”
Só por inspirar reflexões como essa, o cinema brasileiro já vale a pena, ao contrário do que acha Diogo Mainardi, o enfant terrible da Veja que proclama a inutilidade dos filmes nacionais e que só pela foto de divulgação, Wagner Moura deve ser um péssimo ator. O canastrrão certamente não é o Capitão Nascimento...

Navegar é preciso

Sei que acabei de montar esse blog e já terei que interromper as postagens. É que amanhã parto num cruzeiro de oito dias até Salvador em companhia de amigos. Se der, posto novidades do navio (no Sky Wonder tinha uma lan). Se não, até o próximo dia 24!

Procede (Deu no Ancelmo Góis, em O Globo)

Gorda é a...

Preta Gil processa Google

O advogado Ricardo Brajterman, do escritório de Sergio Bermudes, entrou nesta sexta-feira com um processo contra o Google.

É que se o internauta acessar o banco de imagens do supersite de busca e digitar "atriz gorda", ele sugere ver também a expressão "Preta Gil".

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O advogado tem toda razão. Afinal, desde quando ela é atriz?

Trote da Puc-Campinas será no Camaleão Show

O tradicional trote da Puc-Campinas será realizado na próxima segunda-feira, 18, no Camaleão Show, à Rua Oriente, 425, Chácara da Barra, em Campinas. Segundo os organizadores – União das Atléticas Puc-Campinas, Site Noite em Foco (pertencente ao Grupo Axia) e Empresa de Eventos Piromania – a expectativa é receber em média 8 mil estudantes de mais de 15 cursos oferecidos pela universidade, durante todo o dia (das 10h às 22h).

O evento conta com patrocínio do Camaleão Show, que disponibilizará suas dependências e do Gold Street Bar, que cederá algumas de suas atrações musicais para animar a festa. Os DJs residentes das duas casas, Carlos Spagnol, Marcos B, Matoso e Rafael Drum abrem a festa às 10h. Às 13h, sobe ao palco o grupo Sem Tempo e em seguida as bandas Gabana, Sem Limite e Samba de Responsa. A dupla de sertanejo universitário Beto e Menon foi escolhida pelos estudantes para fechar o evento apresentando, em primeira mão, o DVD gravado no final do ano passado.

Segundo um dos organizadores, Manuel Correia, diretor do Grupo Axia, toda a estrutura, inédita em mais de 65 anos de Puc-Campinas, será gratuita. Serão três ambientes, sendo duas pistas com ar condicionado e área externa com trio elétrico Noite em Foco, cinco bares, banheiros e esquema de segurança.

De acordo com Correia, o fato de a prefeitura de Campinas não apoiar uma das maiores tradições entre os alunos da Puc-Campinas foi agravado com a postura da Secretaria de Cultura que, segundo ele, inicialmente cederia a Praça Arautos da Paz para a realização do evento e somente ontem, 14, divulgou que isso não seria possível. "Isso fez com que a comissão organizadora do trote buscasse outras opções de locais e parceiros", afirma.

“Terei errado?” (Groo, o Errante)

Bom, se a dupla militância não deu em demissão (não sei o que aconteceu depois, mas que na Quarta-feira de Cinzas pela manhã ele tava na rua, isso ele estava), o erro não foi meu. By the way, “detrimento” significa dano, prejuízo, perda, e não contradição, apesar ou pelo contrário. Foi-se o tempo em que conhecer o idioma português era pré-requisito para escrever em jornal

Lei veta charuto (e cachimbo) em bares e restaurantes de São Paulo (Estadão)

Fumei cachimbo durante muitos anos, nos meus tempos de USP. Eu e meu amigo Arabaci começamos juntos, sem um saber que o outro tinha iniciado a prática do tabagismo. Nem eu nem ele jamais pitamos cigarro. No início, íamos de Cisne Branco, Buldogue e outros combustíveis para cachimbo perpetrados pela Finamore, fábrica de tabacos mineira. Quando descobrimos os holandeses, foi uma revelação. Acho que foi a ex-namorada do Araba que morreu num acidente que nos apresentou o Amphora holandês. Era como passar do Old Eight para qualquer scotch. Em seguida, experimentamos outros importados, até - pelo menos eu - aos favoritos Schippers e Flying Dutchman, que sumiram a partir dos anos 90. Ríamos com o canto desocupado da boca quando sentíamos o inconfundível cheiro de chocolate do americanos Captain Black, favorito dos neófitos. Araba sempre insistia que eu participasse de campeonatos de slow burning, que consistiam em fazer uma cachimbada durar mais com apenas dois palitos de fósforo, ainda mais quando descobrimos que um dos maiores divulgadores do cachimbo no Brasil, Carlos Alberto Ranieri, dono da tabacaria do mesmo nome, era um "amador".
A lei recém-promulgada em São Paulo é apenas a pá de cal que faltava para os apreciadores do cachimbo, que foram desalojados pela moda do charuto (de fato, a forma mais nobre de tabagismo, mas muito cara se levada a sério) e a consequente escassez de bons fumos nas prateleiras das lojas especializadas. Agora quem quiser um fumo decente tem que se contentar com Borkhum Riff. Adeus Dunhill, Sail e outros que tanto retrogostos saudosos deixaram na boca. O politicamente correto veio para ficar, mas já chegou tarde...

Ciro e Letícia Sabatella batem boca no Senado (Terra)

O ministro precisa parar de se atracar com atriz global, francamente...

O Poeta da Vila

Acabo de voltar da sessão do Cineclube Indaiatuba com o filme "Noel, O Poeta da Vila", de Ricardo Van Steen. Personagens e episódios célebres são meio "jogados" e o próprio personagem principal não foge de um "tipo", não conseguindo se tornar um "personagem" tridimensional. Não é tanto culpa do ator Rafael Raposo - escolhido por conta do physique du rôle - mas do roteiro e da direção, mais afeita a esteticismos que à condução do elenco.
A falta de uma mínima didática distancia os eventos do público mais jovem, e a opção pelos anedotário e episódios mais conhecidos não acrescenta ao que os mais velhos já sabem (como bem notou um dos participantes do debate). Se ao menos fosse seguido o caminho usado normalmente pelos americanos nas cinebiografias dos grandes compositores populares, canções como "Conversa de Botequim" e "As Pastorinhas" não teriam sido esquecidas.
Com todas as licenças poéticas e omissões, o "Por Toda a Minha Vida - Elis", exibido para muito poucos pela Globo, tinha muito mais de Elis Regina do que "Noel, o Poeta da Vila" tinha de Noel Rosa.

Cineclube

Hoje ás 19h30 acontece mais uma sessão do Cincelube Indaiatuba com o filme "Noel, O Poeta da Vila". Após a exibição r0la um bate-papo com o público comandado por mim e pelo Penna, um especialista em MPB. Abaixo, o texto sobre o filme publicado na última edição de Gente etc.

Passada a ressaca carnavalesca e a temporada de blockbusters de virada de ano, finalmente retornamos com o Cineclube Indaiatuba, e o primeiro filme de 2008 será “Noel, O Poeta da Vila”, de Ricardo Van Steen, na próxima quinta-feira, dia 14.

Talvez muitos – infelizmente – não saibam, mas minha coluna “Conversa de Botequim” pegou emprestado o título de uma das mais famosas canções do grande compositor. No ano passado, meu amigo Penna me emprestou o livro “Noel Rosa, Uma Biografia”, de João Máximo e Carlos Didier, no qual o filme é baseado. Na verdade, Van Steen foca nos cinco últimos anos do Poeta, os mais criativos e agitados de sua curta vida de 26 anos. Mesmo sem levar em conta o exíguo tempo de serviço, a produção de Noel é fantástica: mais de 300 composições, das quais diversas são cantadas até hoje, como “As Pastorinhas”, em parceria com João de Barro.

Vindo do que poderia se chamar classe média urbana, chegou entrar com sacrifício familiar à escola de Medicina, mas, apaixonado pela música e pela boemia, largou os estudos, e se tornou integrante do Bando de Tangarás, junto com Almirante (mais tarde, seu biógrafo) e João de Barro (ou Braguinha, o maior compositor de marchinhas carnavalescas e das célebres versões em português das canções dos desenhos de Walt Disney, como “Eu, vou, eu vou, pra casa agora eu vou...”). Em 1930 sua composição “Com que Roupa” se torna o grande sucesso do Carnaval e ele próprio uma celebridade na então pequena Capital Federal. Um oportunista Wilson Baptista inicia uma polêmica musical com Noel por causa de “Feitiço da Vila” e que rende outra obra-prima, “Palpite Infeliz”. No campo pessoal, enquanto trava amizade com Cartola (vivido no filme por Jonatthan Haagensen de “Cidade de Deus”) e Ismael Silva (Flávio Bauraqui de “Madame Satã” e “Meu Nome não é Johhny”), entre uma e outra namorada acaba se casando com Lindaura (Lidiane Borges). Mas seu grande amor é Ceci, vivida por Camila Pitanga, em atuação elogiada pela crítica. Junto com o protagonista Rafael Raposo vive o auge da paixão e a decadência física da tuberculose, que vitima a ambos.

Como sempre, a sessão começa às 19h30, com bate papo com quem quiser ficar depois do filme coordenado por este escriba e Antônio da Cunha Penna. O ingresso único é R$4,00.

Agenda

Mais um round na Guerra dos Scarpins em Indaiatuba: no dia 17 de março inaugura a loja Arezzo, com evento comandado por Kleber Patricio e com assessoria de imprensa da Ânima Comunicação. Que, por sinal, promove no dia 12 do mesmo mês uma happy hour árabe na Aletif Decor.

O Fenômeno acabou?

Milionário, quatro Copas do Mundo, maior artilheiro do torneio, com dois títulos e um vice, que motivação resta a Ronaldo para repetir o "milagre" de 2002 quando, contra quase todos os prognósticos não apenas voltou a jogar como foi fundamental para a conquista do que nós, brasileiros chamamos de "Penta"? Novamente, parece que a carrera fenomenal de Ronaldo Nazário parece ter chegado ao fim, mas ninguém ousa decretar a sentença em voz alta por causa do que ele já provou ser capaz. Mas aos 31 anos, há tempos longe da forma física e técnica que o consagrou e sem grandes perspectivas de voltar à Seleção Brasileira não parece restar muita motivação para que o Fenômeno prossiga. Talvez ao desafio de contradizer os críticos - cada vez mais numerosos - e mostrar que ainda é um dos mais perigosos atacantes do mundo, mas me parece difícil que ele encontre força e razão para mais um longo período de sacrifícios físicos e pessoais para voltar a jogar futebol profissionalmente.

David Bowie canta em disco de estréia de Scarlett Johansson (UOL)

O da Preta Gil ele esnobou, né?