No ano passado, depois de intensa pressão do governador José Serra, que queria tirá-lo do cargo, Neschling comunicou ao conselho da Fundação Osesp que não renovaria seu contrato. Na ocasião, no entanto, ficou combinado que o maestro permaneceria à frente da Osesp até o fim de 2010, como previa seu contrato.
A situação, no entanto, ficou insustentável. Neschling, que chegou a chamar Serra de "menino mimado" e "autoritário" logo no começo do governo, continuou a dar entrevistas espinafrando com o governador e com o secretário da Cultura, João Sayad, mesmo depois de ter sua saída definida. A gota d'água foram as críticas que ele vinha fazendo publicamente à decisão do conselho de formar um comitê para a escolha de seu sucessor.
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