Como era grande o autobot que a Megan tá vendo!A expressão era usada para definir uma coisa muito feia, medonha mesmo (para quem não sabe, FNM era uma marca de caminhões pesados). Serve perfeitamente para definir "Transformers 2 - A Vingança dos Derrotados", o blockbuster de plantão no Multiplex Topázio, em Indaiatuba. É mais um típico produto do diretor Michael Bay, com a trilha sonora grandiloquente, gente andando em slow motion enquanto coisas explodem atrás deles, um monte de frases feitas cuspidas por caras durões, belas mulheres chorando por seus homens e por aí vai.
Mas o que impressiona mesmo numa produção estimada em astronômicos US$ 200 milhões é a montagem feita nas coxas, provavelmente para cumprir o cronograma de lançamento, para não coincidir com "A Era do Gelo 3" ou "Harry Potter em o Enigma do Príncipe". A ação salta de um lugar pra outro sem que se saiba ao certo como o personagem foi parar lá. E nem estou falando do teletransporte de Washington para o deserto do Sahara...
Como em "King Kong", em que o habitualmente hábil Peter Jackson usa a mesma cena de "salvos pela cavalaria" duas vezes, Bay repete o apelo dramático da ressureição. Só faltava a Megan Fox agonizar só pra um gaiato fazer massagem cardíaca e boca a boca nela!
Não sei se foi intencional, mas há uma citação de "Matrix" na sonda em forma de verme que enfiam na boca do Shia LaBeouf? E é uma referência a Indiana Jones a ida ao Egito e à cidade de Petra? Outra coisa: porque os americanos andam tão obcecados em destruir monumentos alheios? Agora foi a Piramide de Queops e em "GI Joe" será a Torre Eiffel. Uma vingança pelas Torres Gêmeas?
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