Em consequência dos dois casos confirmados de influenza A (H1N1), entre a quinta-feira, dia 28 de maio e esta segunda-feira, dia 1 de junho, a Coordenadoria Vigilância em Saúde (COVISA) informa que todos os cuidados estão sendo tomados para evitar uma possível transmissão.
De acordo com a coordenadora da vigilância epidemiológica da COVISA, Brigina Kemp, todos os casos investigados de influenza A pelo Hospital das Clínicas da Unicamp são acompanhados, sejam eles monitorados, suspeitos ou confirmados.
Segundo o médico sanitarista da COVISA, André Ricardo Ribas de Freitas, as medidas tomadas pela vigilância seguem as orientações do Ministério da Saúde. “O paciente é internado em isolamento no hospital permanecendo sob cuidados médicos por cerca dez dias”, explica.
A COVISA informa que todas as pessoas que mantiveram contato direto com esses pacientes, como exemplo os familiares, são orientadas a permanecer em quarentena domiciliar voluntária, ou seja, ficar em casa por dez dias, evitando o contato próximo a outras pessoas, evitar o compartilhamento de objetos pessoais, manter o ambiente ventilado e lavar as mãos freqüentemente após tossir e espirrar.
O primeiro caso de influenza A foi confirmado na quinta-feira, dia 28, após o paciente, residente em Vinhedo, ter voltado dos Estados Unidos com sintomas da doença. O paciente procurou o Hospital Vera Cruz que informou a COVISA. A partir da confirmação do caso, a vigilância começou a buscar as pessoas que tem contato com o paciente e constatou no sábado, dia 30 de maio, que uma mulher apresentava sintomas da doença. A paciente foi encaminhada ao HC da Unicamp com suspeita de ter contraído influenza A, até o caso ser confirmado na tarde desta segunda-feira, 1 de junho.
A paciente, que também reside em Vinhedo, trabalha em uma creche em Campinas. A COVISA em decisão conjunta com a Secretaria de Estado da Saúde, interrompeu as aulas da unidade nos próximos 10 dias, a partir do dia 2 de junho.
Segundo Brigina, cinco crianças da creche foram encaminhadas através do SAMU-192 para avaliação clínica e epidemiológica no HC da Unicamp. “As crianças e funcionários da creche estão recebendo orientação para ficarem em quarentena domiciliar voluntária. As cinco crianças e seus familiares que residem na mesma casa também estão sendo orientadas a permanecerem em quarentena domiciliar voluntária”, explicou.
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