A Virada Cultural em Indaiatuba será boa, mas a de São Paulo... A maratona na Capital começará às 18h do dia 2 de maio e só terminará às 18h do dia 3. A programação completa será anunciada nesta quarta-feira, mas alguns nomes já estão certos. Por exemplo, a cantora Maria Rita, que deve fazer o show de encerramento do evento.
A abertura ficará a cargo do britânico Jon Lord. Ex-tecladista do Deep Purple, ele vai apresentar o seu Concerto para Grupo e Orquestra com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. A peça mistura rock com música erudita e foi apresentada pela primeira vez em 1970, com o Deep Purple e a Royal Philarmonic Orchestra, em Londres.
Segundo informações preliminares, o principal palco da Virada será montado no Vale do Anhangabaú. Lá, vão acontecer os shows de Jon Lord e Maria Rita. Além desses dois nomes, o local deve receber Marcelo Camelo, Cordel do Fogo Encantado e Nação Zumbi, entre outros.
Quem também deve se apresentar aí são os Novos Baianos. O grupo, que voltou aos palcos este ano, é uma das atrações mais esperadas do evento. Ainda não se sabe, no entanto, se todos os integrantes da formação original estarão presentes. Moraes Moreira deve ficar de fora - Baby Consuelo, Pepeu Gomes e Paulinho Boca de Cantor, dentro.
Assim como no ano passado, a Praça da República terá um palco dedicado somente ao rock, com a banda gaúcha Krisiun com um dos prováveis destaques. O samba rock será a trilha do palco montado na Avenida Cásper Líbero, com a presença do veterano Trio Mocotó.
O Teatro Municipal, recém saído de uma reforma, voltará a receber artistas recriando álbuns seus na íntegra. A programação ainda não é oficial, mas é de dar água na boca: Egberto Gismonti, Tom Zé, Arrigo Barnabé e Francis Hime estão entre os nomes escalados.
As principais novidades deste ano são o palco dedicado a Raul Seixas e a relação de artistas franceses. O primeiro será uma homenagem aos vinte anos da morte do cantor baiano, a serem completados em agosto. O plano é recriar ao vivo, com diversos artistas, todos os álbuns do artista.
Já a seleção francesa faz parte da programação do Ano da França no Brasil. Companhias de teatro como a Mécanique Vivante e a Carabosse vão apresentar espetáculos nas ruas do centro de São Paulo.
A programação, como se vê, é bastante extensa. Mas será menor que a do ano passado, já que o orçamento do festival diminiui de R$ 6 milhões para R$ 4,5 milhões.
Abaixo, Maria Rita canta "Conversa de Botequim", música de Noel Rosa que inspirou o nome deste blog.
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