terça-feira, 11 de março de 2008

O adeus de uma guerreira

Bom, há muito tempo penso em me retirar do meio jornalístico. Penso que, tudo tem seu tempo. O meu, creio que já passou (eu acho...) claro que adoro escrever, e não descarto a possibilidade, de fazê-lo. Talvez, em outra linha, que não a coluna social, onde me dediquei por 26 anos. Ufa! Muitos coquetéis, muitos croquetes (frios) rsrsrsrsrsrsrs. Valeu. Valeu pelos muitos amigos que fiz. Um deles é você. O meu muito obrigada. Pelo carinho e respeito que se sempre me tratou. Me coloco ainda a disposição para qualquer bate papo ou préstimos. Me despeço com alegria, pois sei que fiz o meu trabalho com idoneidade e muito, mais, muito amor.
Um abraço
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Dione Sordilli

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Ninguém no meio do colunismo social me ensinou mais do que Dione. Foi quando ela estava fora do meio, vendendo gnomos da Além da Lenda, e se queixou comigo que ninguém mais se lembrava dela muito menos a convidava. Racionalmente, sempre soube que "não existe o almoço grátis", como diz Milton Friedman, mas aquele papo com Dione muitos anos atrás me mostrou o quanto, de fato, sic transit gloria mundi. Tentei ensinar isso aos que me sucederam no Votura quando me tornei editor, mas nenhum assimilou a mensagem. Talvez alguns vivam melhor na ilusão de ser mais do que de fato se é.
Desconfio que, para Dione, a morte da mãe tenha sido demais, e agora ela queira se dedicar mais á famíla. Ela sempre soube quem era e nunca quis ser mais nem menos. Tem uma história de telenovela, mas não a fica desfiando por aí. Um grande beijo e boa sorte à decana do colunismo social de Indaiatuba.

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