sexta-feira, 18 de abril de 2008

Em cartaz

Numa temporada meio fraca de lançament os, o destaque da semana em Indaiatuba é para “Crônicas de Spiderwick”. Trata-se de um épico infanto-juvenil na mesma linha de “Crônicas de Nárnia” – cuja segunda parte estréia em breve, aliás. Também há o lançamento nacional da up-The_Spiderwick_Chroniclescomédia “Super-Herói – O Filme”, do terror “Uma Chamada Perdida” e a estréia de “Atos que Desafiam a Morte”, com Catherine Zeta-Jones e Guy Pearce.

“Spiderwick” é baseado em livros de Tony DiTerlizzi e Holly Black e tem no elenco – formado por Freddi Highmore (“A Voz do Coração”, “Em Busca da Terra do Nunca”, “A fantástica Fábrica de Chocolate”), Mary Louise Parker (“Tomates Verdes Fritos”, série “Weds”), David Strathairn (“Boa Noite, Boa Sorte”) e Nick Nolte (“O Incrível Hulk”, “O Prícipe das Marés”). A direção é do competente Mark Waters, de “Meninas Malvadas” e “E se Fosse Verdade”.

Após a separação dos pais, dois garotos gêmeos, Jared e Simon (ambos interpretados por Freddie Highmore) e sua irmã Mallory (Sarah Bolger) se mudam com a mãe (Mary Louise Parker) para uma casa em ruínas. Por meio de um livro mágico, eles se vêem transportados para um mundo de fantásticas criaturas.

“Super-Herói – O Filme” é mais uma sátira do grupo que tomou a franquia “Todo Mundo em Pânico” dos irmãos Wayans asuperhero-w3-800x600 partir do terceiro filme. Como a patota ganhou o reforço de David Zucker, que dirigiu e produziu “Apertem os Contos que o Piloto Sumiu”, “Top Secret” e a série “Corra que a Polícia vem Aí” (dirigiu só o segundo filme), há esperanças de risadas. Após ser picado por uma libélula geneticamente alterada Rick Riker ganha habilidades sobre-humanas. e decide então usar seu superpoderes para o bem e transforma-se em o Libélula. Seu caminho cruza com o supervilão Ampulheta que usa seu poder para roubar a fonte de vida das pessoas na sua busca incansável pela imortalidade.

No elenco estão Drake Bell (“Os Seus, os Meus e os Nossos”), Sara Paxton (a bela sereia de “Aquamarine”), a coelhinha veterana Pamela Anderson e Leslie Nielsen, que foi quem provavelmente trouxe o amigo Zucker para a trupe. A direção é do mesmo Craig Mazin que dirigiu o último “Todo Mundo em Pânico” e também outro filme que satiriza os super-heróis, “Os Especiais”, que só saiu em DVD por aqui.

ligação perdida “Uma Chamada Perdida” é outra refilmagem de um terror japonês, mas com um adendo: o original foi dirigido por Takeshi Miike. Talvez vocês nunca tenham ouvido falar deste diretor nipônico, mas trata-se do mais iconoclasta cineasta thrash (assim mesmo, para soar como lixo mas não ser a mesma coisa) da atualidade, perto de quem Dario Argento é quase um Chris Columbus. O diretor convocado para rodar esta versão é o francês Eric Valette, que tem no currículo “A Cela do Diabo”. Uma série de pessoas recebe mensagens de voz aterrorizantes no telefone celular, em que se ouve uma gravação do momento de suas mortes. Embora as mensagens possam ser apagadas, as pessoas já estão marcadas para morrer. Beth Raymond fica traumatizada quando testemunha as mortes de dois amigos que receberam tal mensagem e cada morte aconteceu precisamente como e quando foram previstas. A polícia pensa que Beth está perturbada e só uma pessoa acredita nela: o detetive Jack Andrews. Sua crença vem do fato que sua própria irmã foi morta num acidente improvável que possui uma estranha semelhança com as mortes dos amigos de Beth. Juntos, Jack e Beth trabalham para desvendar o mistério por trás das chamadas sinistras. No elenco Edward Burns (“Vestida para Casar”, “O Amor não tira Férias”, “15 Minutos”), Shannyn Sossamon (“Coração de Cavaleiro”, “O Amor não tira Férias”), Ana Cláudia Talancón (“Nação Fast Food”, “O Crime do Padre Amaro”) e Ray Wise (“Boa Noite, Boa Sorte”, o pai de Laura Palmer em “Twin Peaks”).

“Atos que desafiam a Morte” parece seguir a moda do ilusionismo da virada do século XIX para o XX, do qual já tivemos “O Ilusionista” e “O Grande Truque”. Dessa vez o personagem central é real, o mágico americano Harry Houdini que, além de ficar rico com suas proezas escapistas, passou a vida buscandguypearce-wideweb-470x3060o provas da vida além da morte, instituindo um prêmio a quem provasse ser capaz de se comunicar com os mortos dizendo a ele quais foram as últimas palavras de sua mãe. Guy Pierce (“Proscila, A Rainha do Deserto”, “Amnésia” e “A Máquina do Tempo”) é Houdini, cuja turnê para em Edimburgo na Escócia, onde ele encontra a bela Mary (Catherine Zeta-Jones, que dispensa apresentações) e sua filha Benji (Saoirse Ronan, a revelação de “Desejo e Reparação”). As duas são golpistas dispostas a descobrir os segredos do mágico por meio do desafio lançado por ele a todos os médiuns do mundo. A diretora é a australiana Gillian Anderson, de “Charlotte Gray”, “Oscar e Lucinda” e “Adoráveis Mulheres”, aquele com Susan Sarandon, Wynona Rider, Claire Dannes e Kirsten Dunst durante a Guerra Civil Americana.

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