segunda-feira, 14 de abril de 2008

Garçom, nessa mesa de bar....


Uma das queixas mais frequentes ouvidas por frequentadores de bares e restaurantes de Indaiatuba é sobre a qualidade do atendimento. É reclamação recorrente também dos donos desses estabelecimentos, mas esses não fazem muito a respeito disso, muitas vezes, ao contrário. Conversando com um experiente garçom da cidade, ele me contou alguns casos de falta de respeito profissional para com a categoria, chegando até mesmo à exploração.

Pro exemplo, um conhecido e outrora concorrido restaurante campestre chegou a pagar sua "caixinha" - que é a gorjeta além dos 10% cobrados na conta - em forma de bombons. Ou de outra casa que acabou de mudar de direção e que está demorando 30 dias para pagar os serviços dos "extras".

O garçom é a linha de frente de qualquer bar e restaurante e sua postura como profissional depende também do profissionalismo com que é tratado pelo empregador, seja fixo ou como "extra". Isso, em parte, explica o sucesso e longevidade de casas como a Pepis, Possan's e Le Triskell, onde há um mínimo de respeito e treinamento aos garçons.

A reflexão acima não isenta os próprios garçons de algumas condutas anti-profissionais e mercenárias, mas a culpa pelo mau atendimento crônico em Indaiatuba não é só deles.

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