quarta-feira, 9 de abril de 2008

Em cartaz

Semana de estréias fracas no Multiplex Topázio. O mais interessante é "Elizabeth - A Era de Ouro", sequência de "Elizabeth" estrelada pela mesma Cate Blanchett mas avaliado por toda a crítica como inferior á primeira parte. Entretanto, Cate conseguiu a proeza de ser indicada ao Oscar duas vezes pela mesma personagem (antes, acho que isso só tinha acontecido com Al Pacino em "O Poderoso Chefão 1 e 2").
Em 1585, a Espanha é o maior império europeu graças às colônias do Novo Mundo e inicia uma guerra santa para difundir o catolicismo, planejando matar a rainha inglesa Elizabeth I (Cate Blanchett), protestante, para que Mary Stuart (Samantha Morton), rainha escocesa, assuma o trono. Ao mesmo tempo em que a monarca inglesa tem de lidar com as ameaças ao trono, ela precisa resolver sua solidão no trono, acentuada pela chegada do aventureiro Sir Walter Raleigh (Clive Owen) à corte. O climax de tudo isso é a batalha entre a Grande Armada Espanhola contra a esquadra inglesa. Bette Davis foi outra a fazer sucesso como a Rainha Bess, e tinha idade mais próxima da monarca nessa fase da vida.

elizabeth a era de ouro

"Um Amor de Tesouro" tenta repetir a química que houve entre Matthew McConaughey e Kate Hudson em "Como perder um homem em 10 dias". Só que enquanto o anterior ultrapassou os US$ 105 milhões, a nova reunião dos astros mal passou os US$ 67 milhões. Não foi um fracasso, considerando o orçamento de US$ 21,5 milhões, mas também não foi nada e contar ao bispo. Ben "Finn" Finnegan (Matthew McConaughey) é um surfista amante da natureza que é obcecado por sua busca a um lendário tesouro perdido no mar desde 1715. Em sua procura, Finn deixa de lado tudo que é importante em sua vida, incluindo seu casamento com Tess Finnegan (Kate Hudson). Ela está disposta a reconstruir sua vida e começa a trabalhar no iate do bilionário Nigel (Donald Sutherland). Quando tudo parecia estar perdido para Finn, ele descobre uma pista importante que pode levá-lo direto ao tão sonhado tesouro. Tess passa ajudá-lo e, nesta aventura, eles irão redescobrir o amor que os uniu. Porém, outras pessoas estão interessadas em achar o tesouro. Lembra "Mergulho Radical", com o casal mais jovem Paul Walker e Jessica Alba, e olha que esse já não era essas coisas (nada que se compare a Jaqueline Bisset de camiseta molhada em "O Fundo do Mar"). um amor de tesouro

Finalmente, a última cereja do bolo, "Velocidade sem Limites", um "Velozes e Furiosos" com a beldade de origem sueca Nadja Bjorlin no lugar de Vin Diesel (eu não reclamo). Ela é Natasha Martin, uma fanática por automobilismo e vocalista de uma das mais promissoras bandas da Costa Oeste, que acaba se envolvendo em uma competição de corridas ilegais com alguns dos carros mais caros do planeta, organizada apenas para o prazer de alguns milionários entediados. A protagonista é conhecida nos EUA como estrela da soap opera "Days of our Lives", há 42 anos no ar, e tem habilitação de cantora lírica. Então como é que ela foi parar num filme desses? Bom, pelo que pude apurar, na época ela namorava o milionário de origem libanesa Daniel Sadek, que assina como produtor executivo e é colecionados de carros esporte. Ele chegou a emprestar uma Enzo Ferrari de US$ 1 milhão para que o astro do filme, Eddie Griffin, o destruísse num "acidente" para promover o filme, e ainda cedeu um Porsche Carrera GT de US$ 400 mil para ser 'moído" na filmagem. Tudo para ver a sua voluptuosa mulher pilotando em alta velocidade no cinema. Tem tarado pra tudo nesse mundo. Abaixo, Miss Bjorlin, hoje namorando um colega de "Days of Our Lives", após o retumbante fracasso como protagonista de longa-metragem.

nadja bjorlin

Um comentário:

Anônimo disse...

Atenção à coleção Folha Cine Europeu, não podemos engulir mais essa. O último filme "Os girassóis Da Rússia" tem a mesma produção gráfica mediana mas técnicamente está abaixo da crítica. A digitalização de som e imagem está muito mal feita. Na parte 5 (acessada pelo menu) os diálogos em russo ou misturados com italiano estão sem tradução, - há longos minutos sem legendas. Nada a ver com a emocionante versão para o cinema com legendas primorosas em português. Um duro golpe nessa obra prima de Vitorio De Sica, mas maior ainda para quem pagou R$ 15,90 por essa enganação.