sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Americanos


Dos principais esportes coletivos - que não são handebol, softbol, hóquei sobre grama e outras excentricidades - os EUA estão nas finais do basquete masculino e feminino, do vôlei masculino e feminino e no futebol que interessa a eles - o feminino - já ganharam o ouro. Isso sem contar que as principais duplas ianques no vôlei de praia também ficaram em primeiro lugar, embora no mais americano dos esportes, o beisebol, eles tenham sido eliminados na semifinal por Cuba, que vai decidir o ouro com a Coréia do Sul.
No basquete masculino só um milagre comparável a abertura do Mar Vermellho tira o título de Kobe Bryant e cia. No feminino é quase isso. E no volei masculino e feminino vão decidir contra o Brasil, que carrega o fardo do favoritismo em ambas as finais. Isso é perigosíssimo. Se o time de Bernardinho está acostumado a vencer finais - inclusive olímpica - o mesmo não acontece com o de José Roberto Guimarães, ainda que as meninas tenham exibido uma atitude vencedora até agora. O problema é que os americanos, mesmo quando chegam pianinho, sempre vão para vencer. É uma diferença cultural importante a divisão que eles fazem da Humanidade entre winers, vencedores, e losers, perdedores, um insulto só comparável em português a chamar a mãe de prostituta (lá, eles preferem chamar o desafeto de incestuoso).
É mais ou menos como o brasileiro encara uma Copa do Mundo de futebol, só que transferido não apenas para a maioria dos esportes, como a todos os aspectos da vida.

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