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segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Visita à ETE (publicado em Gente etc de sábado)
Visita à ETE
Depois de levar o promotor do Meio Ambiente, Fernando Grosso, o representante do Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais e a diretoria da 113º subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Alexandre Peres, levou a imprensa para visitar as obras da Estação de Tratamento de Esgoto “Mário Araldo Candello” na última quarta-feira. Justiça seja feita, a visita dos jornalistas estava marcada para julho, mas foi adiada em função das chuvas na época.
A construção orçada em R$ 35 milhões é a maior obra de saneamento da história da cidade, e vai tratar 100% do esgoto doméstico de Indaiatuba. Peres informou também que, com o anúncio do início da construção de estações de tratamento de esgoto em Campo Limpo e Várzea Paulista, será possível passar a classificação do Rio Jundiaí de 4, o mesmo do Tietê na cidade de São Paulo, para 3, que permite a captação para tratamento convencional. Com vazão de 5 mil litros por segundo em média á altura de Indaiatuba, o Jundiaí resolveria o problema de fornecimento de água para a cidade para muitos anos, já que nosso consumo atual é de 700 litros por segundo.
O processo de tratamento a ser usado na ETE é chamado Sistema de Lodo Ativado Alimentado por Aeração Difusa, o que trocando em miúdos é um lodo rico em bactérias específicas que processam o material orgânico alimentado por oxigênio “soprado” em caninhos com furos, mais ou menos como alguns aquários domésticos. A vantagem sobre o processo tradicional que usa ventiladores sobre os tanques é que a oxigenação é mais uniforme, mais eficiente.
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Na foto, o equipamente do gradeamento fino, que retira do esgoto elementos sólidos de tamanho pequeno.
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