segunda-feira, 23 de junho de 2008

Celebridades...

Um dos subprodutos da indústria das celebridades são as próprias "celebridades". É um tema que Gilberto Braga abordou mas não desenvolveu plenamente em sua novela do mesmo nome. Gente de talento limitado que - por escassez de novos Malu Mader, Cláudia Abreu, Marcos Palmeira ou Rodrigo Santoro no mercado - acaba sendo galgado à condição de estrela global e vestindo o manto da prepotência. É o que comunamente chamávamos de "Tássia", "Tássia chando".

Sábado a imprensa local foi chamada para registrar a visita da global Paola de Oliveira a uma loja do Centro. Ela iria gravar na Zoff Club um clipe da banda Elelmento 5, que tem como integrantes um músico da cidade e o imão da atriz. Com o tradicional atraso de meia hora, a "estrela" chegou e eu já aproveitei para bater a foto e me mandar, já que tinha um almoço marcado em Itu. À noite, fui fazer minha ronda noturna pela Pepis e Zoff e fiquei sabendo que a moça estava num dos camarotes. Como não tenho vocação para paparazzi e havia encontrado diversos amigos na balada, nem me abalei em buscar fotos dela. Na saída, sou surpreendido com um aviso de que o o proprietário Ricardo queria falar comigo. Aguardei alguns momentos e eis que ele chega constrangido para atender um pedido da starlet, que exigiu que as fotos dela no local fossem apagadas! Indignado, mostrei que não havia tirado nenhuma foto da moça e avisei que se tivesse tirado, não iria apagar. Entendo o papel do Ricardo, já que ela iria promover nacionalmente sua casa com o videoclip gravado lá, mas qual é o da garota? Ninguém ali estava dando uma de "Pânico na TV" e se tivesse tirado alguma foto, teria sido discretamente, sem enfiar a câmera na cara dela. Pedir ao dono da boate para parar o fotógrafo na saída e exigir que apagasse fotos dela é prepotência ou o quê?

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fernanda machado Outra que exibiu azedume foi Fernanda Machado - mais conhecida como a patricinha de "Tropa de Elite" - na festa da inauguração da Arthur Calliman em Campinas. Já chegou sorrindo amarelo, talvez por ter que dividir as atenções com a colega Débora Nascimento, que ofuscava qualquer mortal num raio de um quilômetro. Abordada por uma equipe de TV daqui para uma entrevista, ela fez cara de nojo e disse: "só se for rapidinho". Não vou nem dizer que tipo de profissional faz uma "rapidinha" sem vontade, mas o fato é que a moça estava sendo paga para dar o ar da graça no evento, e portanto ficar disponível para atender a mídia presente faz parte do negócio. Um contraste com sua colega Débora, que apesar de estar numa produção hollywoodiana - "O Incrível Hulk" - e ser elogiada por dois ícones da beleza como Maria Fernanda Cândido e Liv Tyler, era toda simpatia.débora

É aquele negócio, a nega se mata para se tornar conhecida e quando isso acontece, começa a fazer doce e esnobar a mídia, especialmente das cidades menores. Se não aguenta o calor, minha filha, "pede pra sair".

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