Esta semana o Multiplex Topázio recebe dois lançamentos nacionais - um deles, mundial - : "Wall-E", a nova e ousada animação da Pixar, e "Jogo de Amor em Las Vegas", com os lindos e engraçados Cameron Diaz e Ashton Kutcher.
"Wall -E" é dirigido pelo mesmo Andrew Stanton do já clássico "Procurando Nemo" e tem, à exemplo de "Rat-a-touille" e seu rato gourmet, uma premissa ousada: um personagem solitário perdido em um planeta devastado. O personagem-título é um robô encarregado de processar o lixo deixado pelos humanos na Terra, que abandonaram para se fixarem em colônias espaciais. Wall-E tem como companhia uma baratinha - uma piada sobre o fato de ser essa espécie resistente a todo tipo de agressão humana ao meio ambiente, inclusive a radioativa? - e um velho videocassete, no qual ele não se cansa de assistir "Hello, Dolly", o velho musical com Barbra Streisend e Louis Armstrong.
Após 700 do êxodo humano, ele é o ultimo autômato em funcionamento no planeta, usando peças dos coelgas quebrados para repor as suas que se desgastam. Um belo dia, uma nave aterrisa e dele sai um robo de última geração chamado E.V.A., por quem o solitário Wall-E se apaixona. Mas E.V.A. tem uma missão a cumprir para, em seguida, voltar à base. Mas após romper com os séculos de solidão, Wall-E não está disposto a abrir mão de seu grande amor.
Analistas da indústria alertam para o risco assumido pela Disney-Pixar com uma produção ousada dessas, que rompe com paradigmas como piadas verbais e ritmo frenético que têm marcado os filmes do gênero. Nos EUA, "Wall-E" vai enfrentar o sucesso de "Kung-Fu Panda", da concorrente Dreamworks, que usa os velhos truques dos bichos falantes - e alguns falam muuito! Aqui, será o contrário, a história do panda indicado como o Escolhido para enfrentar uma ameaça ao reino dos bichos estréia depois do solitário robô apaixonado.
Mas com todos os riscos, quem viu "Wall-E" adorou. O site Rotten Tomatoes, que reúne resenhas de jornais de todos os Estados Unidos, teve 93% de avaliações positivas, e aqui no Brasil não foi diferente, com elogios dos críticos de Veja (Isabela Boscov) e Estadão (Luiz Carlos Merten).
Já "Jogo de Amor em Las Vegas" (sorry) é uma comédia romântica com a esfuziante Cameron Diaz e Ashton Kutcher, o jovem galã em alta em Hollywood e criador do programa de pegadinhas "Punk'd".
Os dois são uma dupla em crise, ela, uma corretora da bolsa recém-saída de um relacionamento e ele um inconsequente que acaba de ser despedido de um subemprego. Os dois vão curar as feridas em Las Vegas, onde se encontram, ganham uma grana em apostas e enchem a cara. Quando acordam, descobrem que estão casados. Antes que resolvam como se livrar do matrimônio indesejado, ganham três milhões no caça-níqueis, dos quais nenhum quer abrir mão. A juíza Queen Latifah os condena a um período de casamento forçado, durante o qual cada um tentará se livrar do outro para ficar com a fortuna.
É lógico que eles vão se apaixonar durante a trama, mas essa previsibilidade faz parte da graça da comédia romântica.
2 comentários:
Eu quero assistir "Jogo de Amor em Las Vegas" só por causa do Ashton Kutcher !
Em pensar que sempre achei ridiculo ir assistir filmes só por causa do autor
Mas fala sério, quem não gosta de Ashton???
Ops! É Jogo de Amor em Las Vegas, não Los Angeles...hehehe
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