quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Colinas desmente aumento do pedágio por causa de obra


Acabo de voltar de uma coletiva no gabinete do prefeito Reinaldo Nogueira (PDT) sobre o suposto aumento do pedágio por conta da duplicação do trecho da SP-75 que afunilava em Salto (foto). O próprio presidente da concessionária Rodovias das Colinas, Fernando Humphreys, afirmou que não haverá elevação do preço para pagar a obra, apesar das informações da Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo) colhidas pela imprensa. O executivo supõe que a resposta do órgão tenha sido genérica à questão se uma vez duplicada uma estrada concedida, haveria aumento do pedágio. Segundo Humphreys, mesmo não a obra não sendo prevista em contrato, foi possível equilibrar as finanças sem a elevação da taxa. Afinal, são dois quilômetros de obras contra mais de 60 já duplicados da concessão, sem contar o preço ABUSIVO já suportado por nós, indiatubanos.
Presente à coletiva - em que também estiveram Reinaldo e o prefeito de Salto, Geraldo Garcia - o vereador Luiz Alberto "Cebolinha" Pereira defendeu uma cobrança justa pelo uso da rodovia, afinal, "um indaiatuba que trabalha no aeroporto de Viracopos, percorre 10 quilômetros e paga R$8,50, enquanto um que more em Campinas anda 20 quilometros e não paga nada". Ele lembrou ainda que o acordo que permitiu a implantação os pedágios de fuga na estrada de Helvetia, firmado com a Artesp, previa a pavimentação da SP-73 (estrada do Hotel Quatro Estações), mas até agora a procuradora responsável não liberou a obra.
O presidente da concessionária afirmou que preços e localização das praças de pedágios so estabelecidos em contrato, e só a Artesp pode eventualmente mudar a forma de cálculo do preço ao usuário. Sobre uma possível divisão da cobrança do pedágio em mais uma praça, a fim de aliviar o boslo do indaiatubano, Humphrey disse que há uma resolução estabelecendo em 40 quilometros a distancia mínima entre uma praça e outra, e a distancia entre o pedágio de Indaiatuba e o de Sorocaba - já sob a administração de outra concessionária - é de 45 quilometros, não havendo possibilidade, portanto, da implantação de outro posto entre eles.
Reinaldo disse que pretende ir com Garcia e, possivelmente, com o prefeito de Itu, Herculano Filho, até a Artesp para discutir a questão da cobrança e também da construção de um anle viário na altura do Distrito Industrial.

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