O fotógrafo Gustavo Magnusson, da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), foi mantido em cárcere privado após registrar a queda de blocos de gesso que revestem o teto do templo da Igreja Universal do Reino de Deus na Avenida João Jorge, em Campinas, no início da noite de hoje (4/2). O repórter-fotográfico, durante o seu trabalho, foi abordado por seguranças e pelo pastor Carlos, que o ameaçaram, pedindo a entrega do material fotográfico como condição para a sua libertação.
A Delegacia Seccional de Campinas foi acionada pelo jornal e enviou ao local uma equipe do Grupo de Ação e Repressão a Roubos e Assaltos (Garra). Diante da resistência dos funcionários do templo em libertar o fotógrafo, os policiais comunicaram que, se não houvesse a liberação imediata, invadiriam o templo e prenderiam os responsáveis. Depois de alguns minutos, o fotógrafo deixou a igreja em uma viatura do Garra, mas acompanhado por um representante da Igreja Universal.
Um boletim de ocorrência (BO) foi registrado no 1º Distrito Policial (DP) de Campinas. A Polícia Civil vai instaurar um inquérito para apurar as condições em que o fotógrafo foi mantido sob cárcere privado durante cerca de 30 minutos. Na delegacia, os seguranças afirmaram que mantiveram o fotógrafo dentro da Igreja e exigiram o material porque não havia autorização para o registro das imagens.
O acidente
O revestimento de gesso do teto do templo caiu no início da noite, por volta das 19h30. Ninguém ficou ferido. Na hora, cerca de 200 pessoas assistiam a um culto. A queda ocorreu na lateral do saguão sobre cadeiras vazias. Os fiéis estavam concentrados na região central da sala. No momento do acidente, houve princípio de pânico e as pessoas precisaram ser acalmadas pelo pastor. Duas equipes do Corpo de Bombeiros foram ao local. As causas do acidente ainda serão investigadas por um engenheiro da Prefeitura de Campinas, que já fez um laudo inicial.
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Gustavo Magnusson é indaiatubano, não sei se nascido aqui, mas criado na cidade.
Não sei se dá para chamar de coincidência, mas sua ex-namorada, a também jornalista Patricia Lisboa, foi mantida em cárcere privado em uma fábrica quando fazia uma matéria para o Votura, na época editado por este seu criado, há muitos anos. Hoje, Patrícia é colega de Gustavo na Rede Anhanguera de Comunicação.
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