sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Novos cardápios no Hotel Vitória

Na quarta-feira passada, o Kindai, restaurante oriental do Hotel Vitória, convidou a imprensa da região para uma degustação de seus novos pratos. Ontem, foi a vez do outro restaurante do hitel, o Bellini, apresentar aos jornalistas seu menu retrô, com pratos que eram sucesso em décadas passadas e hoje praticamente caíram no esquecimento. O Kindai foi eleita por quatro vezes o Melhor Oriental de Campinas pela Vejinha, enquanto o Bellini faturou este ano os cobiçadíssimos prêmios de Restaurante e Chef do Ano.

No Kindai provamos as entradas sushi Jyo Danson (rolinho de jyo salmão com geléia de damasco), Jyo Italiano (rolinho de jyo de atum com cebola empanada e  alcaparas), Kiuri Gunka Espeical (rolinho de liuri gunka de cavalinha) e Black Umeboshi (anchova negra com ameixa japonesa), todos muito bons e criativos.

Os pratos quentes da degustação foram Saigon Rolls (rolinho de massa de arroz, recheados com camarão, alface, pepino e manga, acompanhada de molho agridoce), Won Ton (massa típica asiática recheada com camarão e peixe branco, servida com molho de soja e gengibre), Curry Verde de Frutos do Mar (camarões, lulas e peixe branco salteados, servidos com molho de curry verde, acompanhados de arroz tailandês e bananas fritas), Filet oriental (bocados de filé mignon ao molho de shoyu e hoisin, servidos com minilegumes e shiitakes salteados no azeite de gergelin e sake), com destaque para mim para o Won Ton e o Curry. A sobremesa foi um delicioso Pistache Cake. (bolo de pistache servido com creme inglês ao perfume de laranja e sorvete ao creme).

Já no Bellini, o cardápio em questão vale apneas para a seman de 8 a 14 próximos. Como entrada, o Coquetel de Camarão (camarões servidos com olho à base de maionese, mostarda e conhaque sobre alface americana à Juliana) já saiu na desvantagem contra o do nosso Le Triskell: um camarão médio contra quatro do bistrô indaiatubano. Na primeira leva dos pratos quentes, degustamos a Lagosta a Termidor (lascas de lagosta ao creme, gratinadas com queijo gruyére, boa), Linguado a Le Belle Meuniére (linguado, meio ressecado, grtelhado servido com manteiga de alcaparras, chapanhe e camarões, acompanhado de arroz com amêndoas) e Frango a Kiev (supremo de frango recheado com manteiga de alho e ervas, empanado e servido com vegetais, muito sabroso, mas não ganhei vegetais). Em seguida, Filé Ula Ula  (filé mignon grelhado servido com molho de framboesa e hortelã, acompanhado de abacaxi e arroz branco, bom), Costeletas au Sauces Marchand du Vin (costeletas de carne precoce grelhadas, servidas com molho de manteiga e redução de vinho tinto, cebola roxa e manteiga, muito boa) e Beef Wellington (filé mignon grelhado envolto em presunto de parma e cogumelos Paris, assado com folha de massa acompanhado de creme de espinafre, boa). A sobremesa foi o manjadíssimo Petit Gateau, que novamente perdeu para a comparação com o Le Triskell.

Um amigo meu com muito mais conhecimento de causa e comida que eu se disse supreso com a eleição do Bellini como melhor restaurante de Campinas, já que todas as vezes que comeu lá saiu decepcionado com o sabor e escandalizado com o preço. Da outra vez que comi lá, fiquei feliz com comida e atendimento. Desta vez, em visita profissional, não fiquei completamente satisfeito com nenhum dos dois. O Kindai, que já frequentei mais vezes, sempre me agrada, tanto pela proposta quanto atendimento e comida em si.

Quem me lê sabe que não sou exatamente um crítico gastronômico, mas aprecio como tantos os prazeres da mesa e, uma vez convidado como jornalista a participar de uma degustação sinto-me na obrigação de escrever a respeito e compartilhar minhas opiniões com os leitores.

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