Para quem vem de São Paulo para Indaiatuba, os índices de roubos de carros e assaltos a residências daqui são brincadeiras de criança. Por outro lado, o trânsito se por um lado é mais tranquilo, por outro, algumas idiossincrasias exasperam quem é escolado em marginas e 23 de Maio.
Bicicletas - Indaiatuba já foi a cidade delas e muitas ainda trafegam como se a cidade tivesse 30 mil habitantes, cinco mil automóveis e 20 mil magrelas. Andam na contra mão, em fila transversal para que as comadres possam bater bapo enquanto pedalam - e foda-se quem vem atrás.
Vespas, mobiletes e ciclomotores em geral - Um degrau acima na escala evolutiva em relação às bicicletas, quem usa esses meios de transporte, apesar da potência média de 2 pôneis e meio de seus motores, se acha equivalente aos carros no direito à rua, mas não nas obrigações, como não ultrapassar pela direita ou trafegar pela esquerda a 30 km por hora.
Rotatórias - Em Indaiatuba, a rotatória é, em geral, preferencial em relação às vias que nela desembocam, o que confude muito motorista de outras cidades.
Carro lento na pista da esquerda - Essa deixa o ex-paulistano louco. Mas isso acontece porque as avenidas da cidade permitem a conversão direta pela esquerda - enquanto em cidades de trânsito maior ela tem que ser feita pelo "quadradinho", ou seja, direita, esquerda, esquerda e aí cruzar a avenida para a conversão. Daí a dona Maria devagar na pista veloz, esperando para virar à esquerda.
Autorama - Isso me deixa particularmente irritado, mas não é exclusividade de Indaiatuba. Joinville, onde morei por dois anos, também era uma cidade dominada pelas bicicletas que subitamente viu suas ruas cheias de carros. E motoristas novatos. Lá também existe esse "hábito" de trafegar pelo meio da rua, como se a faixa que a divide fosse o trilho do autorama - daí o nome. Essa mania faz com que uma rua larga como a Padre Bento Pacheco, por exemplo, se afunile no semáforo mais demorado da cidade, que é o triplo do cruzamento da Presidente Vargas com a Tuiuti e a já citada Padre Bento Pacheco. Por causa do @$#@#$%$ que fica no meio da rua, acabamos tendo que esperar mais uma rodada do semáforo para atravessar a Vargas. É de lascar!
"Ciclovia" do Parque Ecológico - Faixa pintada no chão não é ciclovia. Ponto. Dá pra contar nos dedos as vezes que eu vi algum ciclista corajoso trafegar pela "ciclovia" da parte mais antiga do Parque Ecológico. O que vem lá da Morada do Sol até o Pau Preto é ciclovia. O que vai da rotatória do Objetivo até a rotatória da Kennedy não. Serve só para tirar vagas de estacionamento do Possan's, Esquinão e Le Triskell.
Semáforos da 24 de Maio - Essa é a mais recente novidade do trânsito indaiatubano: um semáforo por quarteirão na 24 de Maio, uma rua simples com quadras pequenas mas de grande tráfego.Alguém falou em "onda verde"? Só se for o pessoal saindo do bar do Farma quando o Palmeiras ganha.
2 comentários:
Sensacional sua análise. O f*** são motoristas que pensam que pagam dois IPVAs e andam no meio da rua.
Quanto à quantidade de semáforos, culpa do Demutran. Aliás, não consigo entender como um diretor de trânsito que se preocupa mais com provas de ciclismo do que com a vida dos motoristas se mantém no cargo.... abafa...
Kimura só você mesmo
Aonde arrumou as fotos?? hahahah
sua análise foi muito boa..engraçada, e verdadeira hahaha
bjs !
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