A tendência da Câmara de Indaiatuba é manter o atual número de cadeiras na casa, caso o PEC dos Vereadores seja aprovado pelo Senado até 30 de junho. O argumento da redução das despesas não cola, já que o porcentual do Orçamento Municipal reservado ao Legislativo cai. O temor dos vereadores, portanto, é ter menos para dividir entre eles, incluindo aí os assessores, que terão que ser cortados em caso de um aumento de vagas.
Por coincidência (se você acredita nisso...), essa é também a posição do deputado Reinaldo Nogueira, que exerceu os mandatos de vereador e de prefeito com 17 cadeiras na Câmara.
O que nossos edis talvez não percebam, é que as chances de todos retornarem se reduz mantendo as atuais 12 vagas. A orgia de gastos vista na última eleição municipal vai ser pior ainda, já que a população aumentou nesses quatro anos. Outro temor evidente nos atuais titulares e reservas é a possibilidade da eleição de vereadores fora do "Grupo". Pelos novoa índices, Indaiatuba poderia eleger 21 vereadores e nessas condições o PT e até o PMDB têm amplas possibilidades de obterem uma cadeira cada pelo menos. O arco representativo do Legislativo aumentaria sem necesariamente impactar as despesas do erário.
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