Edu Silvério perguntou minha opinião sobre a Lei Seca para a seção Griatae da sua revista No Embalo. Escrevi o seguinte: "Apesar da lei atrapalhar o lazer, contra números não há argumentos. A drástica redução no número de internações nos hospitais por causa de acidentes de trãnsito já basta para justificar a medida. A quanto à liminar das associações de bares e restaurantes, querendo derrubar a Lei Seca com o argumento que o limite de álcool ingerido para ser multado e perder a carteira é muito baixo, tem que ser assim mesmo, caso contrário o cidadão sempre vai achar que está zuzo bem para pegar no volante. A intenção da legislação não é que sejamos apanhados pela polícia, mas sejamos cautelosos antes de dirigir. Mas, infelizmente, o
ser humano só aprende na base da punição. E não é só no Brasil, não: em todos os países civilizados a pena por dirigir embriagado é severa."
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Não por coincidência, meu pitaco bate com o artigo de Marcelo Colelho publicada hoje na Folha de S. Paulo (só para assinantes Folha ou UOL: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq3007200817.htm). Pode ser até que essa fiscalização seja uma tutela sobre o cidadão, mas o que menos resta após três uísques num evento ou de uma noitada com amigos no bar é bom senso para tomar uma decisão correta. "Quando fui ver, já foi", foi o que disse a uma amiga sobre um acidente de carro que sofri há exato um ano...
Futebol, mulher, cinema, música, política e outros assuntos de botequim.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Lei Seca: uma opinião de expert
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Um comentário:
O que realmente faz ter esperança é: ao que parece está havendo uma mudança de hábitos nas pessoas. Do jeito que estava não tinha mesmo como continuar. Esperamos que as autoridades continuem com a fiscalização e que nós da mídia façamos nossa parte.Sobre direitos individuais,acaba o seu quando começa o do outro. E todos têm direito de ter segurança no trânsito.
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